terça-feira, 30 de agosto de 2011

Opinião, Notícia e Humor II

Veja também

ARTIGOS

A caminho do retrocesso? (O Estado de S. Paulo)

O confronto de ideologias quanto à participação do capital privado no desenvolvimento da infraestrutura vem aos poucos sendo superado no Brasil. O País foi capaz de incorporar o pensamento de que essas disputas são, na verdade, barreiras ao crescimento e que os recursos públicos e a própria lógica que regula as operações estatais são insuficientes para atender às demandas da população. Apesar de, cada vez mais, a sociedade cobrar mais investimentos no setor, entraves e indefinições, especialmente no âmbito jurídico, ameaçam romper a conquista de um marco regulatório debatido ao longo de duas décadas numa área especialmente sensível - o saneamento básico. Um perigoso retrocesso se insinua, com o risco de pôr tudo a perder. Dois exemplos desse retrocesso vêm do sul do País. No Paraná, uma emenda à Constituição estadual determina que o saneamento fique a cargo exclusivamente de empresas estatais ou de capital misto. Cria-se, assim, uma espécie de "reserva de mercado estatal", a despeito da comprovada dificuldade de investimento do setor público em garantir, sozinho, a universalização dos serviços. Uma ação direta de inconstitucionalidade questionando essa medida levou o tema para o Supremo Tribunal Federal, que vai avaliar se ela fere a Constituição federal. O Rio Grande do Sul segue pelo mesmo caminho, com uma proposta de emenda à Constituição semelhante à do Paraná, atualmente em discussão na Assembleia Legislativa local.

A economia da felicidade (Valor Econômico)
Bolha de crédito no Brasil? (Valor Econômico)
Frase do dia (Valor Econômico)

COLUNAS

A jabuticaba explicada (O Globo - Merval Pereira)

Na coluna de domingo chamei de "jabuticaba" a proposta do deputado petista Henrique Fontana de um duplo voto proporcional, o de lista fechada e o de lista aberta, e critiquei também o fato de seu relatório admitir o financiamento privado das campanhas políticas, tanto de empresas quanto de pessoas físicas, quando a base da proposta de mudança é o elogio ao financiamento público. Continuo com minhas dúvidas, considerando o duplo voto proporcional uma confusão inexplicável, mas acolho as explicações do relator da Comissão Especial da Reforma Política na Câmara dos Deputados. Ele defende o duplo voto proporcional porque "o sistema inova ao proporcionar a valorização do seu voto sob uma perspectiva programática e partidária, sem retirar sua prerrogativa de votar nos candidatos de sua preferência". Ele esclarece que sua proposta exclui a possibilidade de financiamento privado diretamente a partidos e candidatos, permitindo apenas doações para o Fundo de Financiamento das Campanhas Eleitorais que será gerido pela Justiça Eleitoral com base no financiamento público das campanhas.

A praça era nossa (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Algemas x abraços (O Globo - Luiz Garcia)
Boa promessa (O Globo - Panorama Econômico)
De olho nos juros (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Endurecer o jogo (O Globo - Panorama Político)
Escola Bauhaus (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Expectativa (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Ilegal legitimado (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Nem BC, nem Fazenda, quem manda é a Dilma (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Sem resposta (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Sinal dos tempos (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Troca de guarda (Correio Braziliense - Brasília-DF - Luiz Carlos Azedo)
É o emprego (Valor Econômico)
É o novo mix (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)

ECONOMIA


Para Baroin, nenhum país, que tem ambição para seu povo, pode agir na economia baseado em reflexão interna. A "cruzada" lançada pela presidente Dilma Rousseff para defender a indústria brasileira e evitar a inundação do mercado interno de produtos estrangeiros encontrou na França sua primeira reação negativa. "As medidas protecionistas podem trazer uma resposta nacional de curto prazo, mas não podem ser uma resposta em um concerto internacional", afirmou o ministro de Finanças francês, François Baroin, em entrevista exclusiva ao Estado. O ministro esteve reunido ontem com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir "ações" que pretende apresentar na próxima cúpula do G-20, em novembro. Dividindo com a Alemanha a tarefa de tentar definir uma estratégia que evite uma recessão das economias europeias, Baroin sabe qual é o caminho a ser tomado: reduzir o endividamento dos Estados sem comprometer o crescimento. "É difícil, mas o caminho existe". A seguir, principais trechos da entrevista.

Anbima certifica 240 mil (Valor Econômico)
Anuidade da OAB (Valor Econômico)
Centrais criticam superavit (Correio Braziliense)
Curta (Valor Econômico)
Dilma cobra apoio de aliados (Correio Braziliense)
Domésticas sofrem veto (Correio Braziliense)
Governo é contraditório (Correio Braziliense)
Indenização de R$ 100 mi (Correio Braziliense)
Mercado já vê queda (Correio Braziliense)
MPF quer barrar obra em Cumbica (O Estado de S. Paulo)
Professores têm reajuste (Jornal de Brasília)
R$ 108,9 bi de lucro (Correio Braziliense)
Real desbanca os Correios (Valor Econômico)
Regulador cerca YPF (Valor Econômico)
Rombo de R$ 57 bilhões (Correio Braziliense)
Servidores insatisfeitos (Correio Braziliense)
TCU vai selecionar 70 (Correio Braziliense)

POLÍTICA


Jornalista, que lançou livro sobre o ex-presidente, diz que ele recusou proposta de Golbery de apoiar volta dos exilados. Observador privilegiado da ascensão do ex-presidente Lula, desde os tempos de líder sindical, o jornalista e escritor José Nêumanne Pinto defende em seu livro "O que sei de Lula", lançado na semana passada, a desmistificação do petista como revolucionário e representante da esquerda. Considera Lula o maior político da História do país, mas diz que, na essência, ele é um "conservadoraço". Nêumanne acompanhou, como repórter, a rotina de Lula no tempo das greves no ABC paulista. Os dois foram amigos, mas, com a eleição de Lula, a relação acabou.
- Sempre me rebelei com a imagem feita ao longo do tempo e pensei: tenho o privilégio de conhecer bem o assunto, a origem, a saga dele e o fato de ele nunca ter sido revolucionário de esquerda.

Conversa com aliados (Correio Braziliense)
Curtas (Valor Econômico)
FHC apoia faxina e pede CPI (Correio Braziliense)
No olho do furacão (Correio Braziliense)
Novo ministério no verão (Correio Braziliense)
PSPB pede registro (Correio Braziliense)
Restrição a banco de DNA (Correio Braziliense)

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