terça-feira, 30 de agosto de 2011

Randolfe e "grupo ambientalista" traçam ações para votação do Código Florestal na CCJ do Senado

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e um grupo de senadores interessados no tema, se reuniram nesta terça-feira (30) e traçaram estratégias para a votação do relatório do Código Florestal na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal.  O relator do projeto é o senador Luis Henrique (PMDB-SC). O relatório  está na pauta de votações desta quarta-feira (31). Randolfe e Pedro Taques (PDT-MT), membros titulares da CCJ, apresentararão requerimento de adiamento da discussão, pedindo mais tempo para a análise do relatório. Outro requerimento de autoria dos dois senadores solicitará que a CCJ participe de audiência pública conjunta das comissões de Ciência e Tecnologia (CCT), Meio Ambiente (CMA) e Agricultura (CRA), marcada para o dia 13 de setembro.  A audiência contará com a presença de diversos juristas que irão debater o tema no Senado. “Precisamos ter tempo para a análise desse relatório e é fundamental que ele seja votado depois de ouvirmos a opinião dos juristas sobre o tema. Assim poderemos debater essa matéria na CCJ, avaliando os verdadeiros riscos ao meio ambiente com respaldo também jurídico. Essa é a oportunidade de consolidarmos um debate sério sobre o novo código florestal que queremos para o Brasil. Temos que ter uma preocupação na CCJ para aprovarmos uma lei que represente os anseios da sociedade”, disse Randolfe. Com essas ações, a expectativa do senador é de que eles tenham aproximadamente 15 dias para analisar o relatório antes de sua votação na CCJ. Para Marina Silva esse é o momento de expor para a sociedade os problemas  existentes no texto e fortalecer o debate nas comissões do Senado. Participaram da reunião a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), os senadores Aníbal Diniz(PT-AC), Jorge Viana (PT-AC), Eduardo Suplicy (PT-SP), Pedro Taques (PDT-MT), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Cristovam Buarque (PDT-DF), além de representantes de diversos movimentos sociais e organizações não–governamentais.

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