sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA 

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Brasil diz ser solidário e dá mais um passo para reconhecer insurgentes. Em mais uma vitória para os rebeldes da Líbia, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a liberação de US$ 1,5 bilhão em recursos para ajuda humanitária e auxílio a civis. Na ofensiva diplomática em torno dos insurgentes ao regime de Muamar Kadafi, a Líbia voltou a fazer parte da Liga Árabe, que anunciou apoio integral ao Conselho Nacional de Transição (CNT) como seu representante legítimo. Já o Brasil deu o primeiro passo para reconhecer os insurgentes: o chanceler Antonio Patriota disse que o país está solidário com as aspirações de liberdade e democracia dos líbios, mas repetiu que o país reconhece Estados e não governos. Por isso, vai acompanhar a decisão da ONU em setembro. Em pesados combates, auxiliados por agentes especiais do exterior e da Otan, os rebeldes prosseguem numa caçada implacável para localizar o ditador em 40 pontos da capital. Até o zoológico foi vasculhado. (Págs. 1, 28 a 31) 


Se confirmadas as projeções internas de 3,7% para 2011, Brasil crescerá mais que ricos, mas menos que emergentes. O governo voltou a rever as projeções para a economia e trabalha internamente com previsão de crescimento de 3,7% em 2011, abaixo dos 4% a que se referiu nesta semana o ministro Guido Mantega (Fazenda). Se a projeção se onfirmar, o Brasil crescerá menos que outros emergentes, como china e Índia, mas em passo mais acelerado que o de países desenvolvidos. A presidente Dilma Rousseff acredita que a desaceleração permitirá que o BC comece a reduzir a taxa de juros atualmente em 12,5%. Para facilitar, o Orçamento para 2012 deverá ter como palavra de ordem o equilíbrio fiscal, diz assessor. Integrantes da equipe econômica acham que a redução pode começar já em outubro ou em novembro, quando o comitê de Política Monetária fará  a última reunião do ano. (Págs. 1 e A4)
 

Crianças encerram ciclo de alfabetização sem conhecer básico em leitura e matemática, mostra teste nacional. Metade das crianças brasileiras que concluíram o 3º ano (antiga 2ª série) em escolas públicas e privadas nas capitais brasileiras não aprendeu os conteúdos esperados para esse nível de ensino. É o que mostram os resultados da Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), que foram divulgados ontem. Cerca de 44% dos alunos não têm os conhecimentos necessários em leitura, 46%, em escrita, e 57% em matemática. Isso significa que, aos 8 anos, elas não entendem para que serve a pontuação; não compreendem o humor expresso em um texto; não sabem ler horas e minutos em um relógio digital e calcular operações envolvendo intervalos de tempo; e não reconhecem os centímetros como medida de comprimento. “Estamos produzindo crianças escolarizadas que são analfabetas”, disse Gladys Rocha, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. (Págs. 1 e A18) 


Lei aprovada em comissão da Câmara prevê multa de R$ 191 para quem levar cerveja, vinhos e outros tipos de produtos alcoólicos na cabine dos carros. Especialista diz que o projeto é inconstitucional. (Págs. 1 e 5)
 

As recentes turbulências nos mercados encontrou as companhias brasileiras com um volume inédito de recursos em caixa. No fim do primeiro semestre, 253 empresas com capital aberto tinham R$ 252 bilhões na conta ou em aplicações de curto prazo. O volume é 43% maior que os R$ 176 bilhões (valor corrigido pelo IPCA) que elas tinham em setembro de 2008, quando estourou a crise financeira internacional. Os recursos em caixa devem garantir maior tranqüilidade às empresas para a travessia das turbulências nos mercados financeiros, principalmente se houver piora das condições econômicas e aperto do crédito. A CPFL, por exemplo, que tinha R$ 4,4 bilhões no caixa em junho – 404% a mais do que em setembro de 2008 – garante ter recursos suficientes para honrar todos os seus vencimentos de dívidas até setembro de 2012, mesmo que não pudesse tomar um único centavo emprestado. (Págs. 1 e D1) 

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