quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA 

Se você não teve tempo de ler os jornais de hoje, leia-os agora. 


Ditador diz que retirada foi tática; Conselho promete novo governo até amanhã. Após tomar a emblemática fortaleza de Bab al-Aziziya, centro de poder e residência de Muamar Kadafi, os membros do Conselho Nacional de Transição (CNT) anunciaram que se transferem até amanhã para Trípoli a fim de iniciar já um governo de transição. O ditador e sua família não foram encontrados. Mas, durante a madrugada, ele fez um pronunciamento por uma rádio, prometendo "martírio ou vitória". Kadafi disse que o recuo foi tático. Durante a invasão do QG rebeldes encontraram pouca resistência, saquearam instalações, levando quadros, jarros e até uma geladeira. O Brasil, segundo o chanceler Antonio Patriota, recebeu garantias dos rebeldes de que os contratos com suas empresas serão cumpridos. (Págs. 1 e 29 a 32) 


Multidão invadiu palácio e saqueou mobília; por rádio, ditador líbio afirmou que lutará até a vitória ou a morte. Após quatro dias de confrontos, tropas dos rebeldes líbios invadiram em Trípoli o complexo do ditador Muammar Gaddafi, cuja queda parece iminente. A entrada em Bab al Azizia, o conjunto de prédios que abriga a sede do governo e a residência oficial do ditador líbio, é a mais importante conquista insurgente desde o início do levante. Não ficou claro se todo o complexo foi tomado. 
Em discurso a uma emissora de rádio, Gaddafi, cujo paradeiroo é desconhecido, declarou que deixou o palácio por razão estratégica e prometeu continuar lutando até a “vitória ou morte”. Derrubados os portões, uma multidão invadiu o complexo e saqueou mobílias e armamentos. (Págs. 1 e Mundo) 


Após 5 horas de batalha, cai símbolo do poder do ditador, mas ele promete manter resistência. O complexo da Babal-Azizia, quartel-general de Muamar Kadafi e símbolo máximo de sua ditadura de 42 anos na Líbia, foi parcialmente tomado ontem pelos rebeldes em Trípoli. Esse era um dos principais objetivo dos oposicionistas desde o inicio da guerra civil, há seis meses. Em mensagem, o ditador, que está em local ignorado, disse que a retirada do complexo foi “tática” e prometeu lutar até a morte. Na ação, centenas de rebeldes armados de fuzis e foguetes entraram pelo principal portão do complexo, após enfrentar soldados das brigadas de elite. Os combates duraram cerca de cinco horas. O governo não se rendeu, e parte do complexo continuava até o final da noite de ontem sob controle das forças leais ao ditador. A tomada de Bab al-Azizia coroou três dias de um impressionante avanço dos rebeldes, que entraram em Trípoli no domingo. A maior parte da capital líbia está sob controle dos insurgentes, mas ainda há alguns focos de resistência de forças leais a Kadafi. (Págs. 1 e Internacional A12 a A15) 


Investigação do Ministério Público, iniciada no ano passado, já havia constatado fraude e desvio de dinheiro público em convênio de R$ 1,1 milhão do Ministério do Turismo com a Associação Brasileira de Transportes Aéreos (Abetar). Mesmo assim, o contrato destinado à qualificação de pessoal para o Mundial de 2014 foi ampliado em março pelo ministro Pedro Novais. Segundo o MPF, há fortes indícios de que o presidente da Abetar superfaturava preços, simulava serviços e ainda contratava, sem licitação, empresas fantasmas ou de fachada em nome de filha, sobrinho, amigos ou pessoas ligadas a ele. Em depoimento ontem, no Senado, Novais voltou a defender os convênios assinados com a Abetar. (Págs. 1, 2 e 3) 


Pela primeira vez desde que vetou a compra da Garoto pela Nestlé, em 2004, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) admite rever a decisão. "Os conselheiros podem decidir julgar o caso novamente para evitar mais demora na Justiça", disse ao Valor o presidente do órgão, Fernando Furlan. O negócio vai completar uma década em fevereiro e continua sem definição sobre a situação das duas empresas. O processo chegou a ter 75 volumes apenas no Cade. No Judiciário, o caso se arrasta há seis anos. "Essa indecisão é péssima para nós e para a Nestlé", resumiu o procurador-geral do Cade, Gilvandro Araújo. (Págs. 1 e B4) 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar