Nesta quinta-feira, 8 de novembro, a Comissão de
Trabalho, de Administração e Serviço Público, realizou Audiência Pública para
debater a reestruturação das carreiras da Polícia Federal, a pedido do deputado
federal Bala Rocha (PDT/AP). Sindicalistas e Governo
reuniram-se na mesma mesa, fato celebrado pelo parlamentar. “Este diálogo é
fundamental, pois somente com a negociação, onde ambos os lados cedem, será
possível um acerto que seja a contento”, afirmou. Os agentes, escrivães e
papiloscopistas reivindicam um plano de reestruturação da carreira. O salário
inicial dos três cargos é R$ 7,5 mil, o equivalente a 56,2% da remuneração dos
delegados, cujo vencimento inicial é de R$ 13,4 mil. Além disso, querem também
melhoria nas condições de trabalho. Marcos Wink, presidente da Federação
Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), afirmou que a carreira está
sucateada. “O Executivo deve reestruturar nossa carreira, pois somos os únicos
que não tem equiparação com outras categorias”, asseverou. Por sua vez, Jones
Leal, Presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal
(SINDIPOL), acredita que o Parlamento pode contribuir na resolução do conflito.
“O Congresso pode ajudar a corrigir essas distorções”. Já o governo se defende
dizendo que mantém um dialogo permanente com o movimento. “Nos últimos 10 anos,
o Estado sempre fechou acordos, reconhecendo e valorizando os servidores,
levando em conta os interesses dos sindicatos e da Administração Pública”,
rebateu Sérgio Mendonça, Secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público
do Ministério do Planejamento. Marcelo Veiga, representante do Ministério da
Justiça, afirmou que é impossível discutir a reestruturação sem debater as
atribuições de todos os quadros da PF. Para tal, marcou uma reunião no dia
19/11, para nova rodada de negociação. Uma delegação da Comissão acompanhará
esta audiência.
Fonte: Gabinete do Deputado Federal Bala Rocha (PDT/AP)

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