segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Parcerias entre GEA e BNDES garantem futuro promissor para o Amapá


O diretor de Infraestrutura Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guilherme Lacerda, e dois gestores da instituição, entre eles o diretor do Fundo Amazônia, Rubem Studart, estiveram esta semana em Macapá para acertar com o Governo do Amapá (GEA) a contratação de novos empréstimos, totalizando R$ 1,5 bilhão, que serão aplicados em investimentos futuros visando o desenvolvimento do Estado em diversos setores como a saúde, infraestrutura, educação, social, cultura e segurança pública, nos 16 municípios amapaenses. Os financiamentos são provenientes dos programas de Desenvolvimento Humano, Regional e Integrado (PDRI), no valor de R$ 980 milhões; e de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinvest), equivalente a R$ 450 milhões. Mas, para se concretizar os financiamentos, a Assembleia Legislativa precisa autorizar o Executivo a realizar a operação de crédito do Proinvest e aprovar a modificação da lei que autorizou o PDRI em 2010 que não previa, à época, possibilidade do aval da União, uma espécie de beneficio para o Estado, já que melhora as condições do empréstimo como taxa de juros menores e prazo de pagamento. O secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Tesouro (Seplan), Juliano Del Castilo, diz que, para pôr em prática todo esse planejamento do GEA, é necessário oferecer energia de qualidade em todo o Estado, e afirma que agilizar o processo de federalização da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) é fundamental para garantir o desenvolvimento. "É importante avançar na federalização da CEA, porque isso resolve o problema da matriz energética do Estado, e essa solução deve vir acompanhada dos investimentos em infraestrutura de rodovias, da educação, da saúde... uma vez que cria as condições necessárias para atrair novos investimentos ao Amapá, inclusive industriais, anseio antigo dos amapaenses" ressalta Del Castilo. As condições de pagamento das operações de crédito do PDRI e Proinvest são extremamente favoráveis ao GEA, com prazo de carência para começar a pagar de dois anos, mais 18 anos para a amortização dos financiamentos. "As propostas fechadas entre o Governo do Amapá e o BNDES estão condizentes com a capacidade de pagamento do Estado, o que lhe permitirá ampliar consideravelmente a sua capacidade de investimentos, sem influenciar nas demais obrigações do governo", avalia o secretário da Seplan. Del Castilo garante que o custo do empréstimo é significativamente mais baixo. Enquanto o Amapá paga quase 2% ao ano de juros no PEF I e II (Plano Emergencial de Financiamento), de operações que foram contratadas em 2009 e 2010, respectivamente, a taxa de juros das atuais operações é de 1,1% ao ano.
"E foi em função dessas condições mais favoráveis que o governador Camilo Capiberibe decidiu utilizar parte dos recursos do Proinvest para quitar os empréstimos realizados na gestão passada", esclarece. (...)

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