terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sarney conversa com deputados estaduais sobre a federalização da Companhia de Eletricidade do Amapá


A compra da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) pela Eletrobrás foi o tema da audiência do presidente do Senado, José Sarney, nesta manhã, com deputados estaduais do Amapá. O senador concordou com a preocupação dos deputados em relação à negociação da dívida da CEA e a situação dos funcionários da companhia depois da federalização. Com apoio do presidente do Senado, o processo de federalização da Companhia de Eletricidade do Amapá está sendo negociado pelo governador Camilo Capiberibe e o ministro interino do Ministério das Minas e Energia, Márcio Zimmermann, que substitui o titular Edison Lobão, afastado para tratamento médico. Mas os deputados estaduais reivindicam que o governo federal arque com a dívida da distribuidora. Os credores são a própria União, a Eletrobras, o Estado do Amapá e a Eletronorte. Para isso, eles pedem a inclusão da proposta na Medida Provisória 579/2012 por meio de uma emenda. A MP, relatada pelo senador Renan Calheiros (PDMB-AL), autoriza a prorrogação dos contratos de geração, transmissão e distribuição de energia hidrelétrica por até 30 anos e os de geração de energia termelétrica por até 20 anos. Mas, para isso, as concessionárias devem concordar em retirar, do preço da tarifa, a remuneração de investimentos já amortizados.


Federalização

O projeto para a federalização da CEA, que aguarda votação na Assembléia Legislativa do Amapá, prevê a contratação de empréstimo, pelo estado, no valor R$ 1,4 bilhão, que será concedido pela Caixa Econômica Federal com o aval do Tesouro Nacional. De acordo com o presidente do legislativo local, deputado Júnior Favacho, o governo estadual não possui condições de assumir a dívida da companhia.
– A vinda da Assembleia foi para pedir a união de esforços para juntos conseguirmos encontrar uma alternativa. Não somos contra a federalização, entendemos que é a melhor solução. Vários temas precisam ser abordados, como esse passivo que o governo tem que contrair para equacionar essa dívida - esclareceu.
Os deputados Júnior Favacho (PMDB), Burno Mineiro (PT do B), Eider Pena (PSD), Jasci Amanajás (PPS), Keka Cantuária (PDT), Marília Góes (PDT), Michel JK (PSDB), Roseli Matos |(DEM) Sandra Ohana PP), Moises Sousa (PSC) e os assessores Antônio Feijão e Elpídio Almanajás, participaram da reunião. 

Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado/Agência Senado

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