Bicombustíveis no contexto das mudanças climáticas foi o assunto do único evento oficial do parlamento brasileiro na COP 15, organizado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados e Câmara de Comércio Dinamarquês-Brasileira, com a participação do presidente da União da Indústria da Cana-de Açucar (Unica), Marcos Jank ,e representantes de empresas do setor petroquímico e de geração de energia.
O deputado Roberto Rocha, presidente da Comissão de Meio Ambiente, abriu a mesa redonda ressaltando as singularidades e desafios brasileiros como potência ambiental: “temos um dos maiores índices de floresta preservada, mas somos o quarto maior emissor de CO2 devido ao desmatamento. Nossa matriz energética é mais limpa que a média dos países, e o desenvolvimento tecnológico da produção do etanol pode nos levar mais longe, servindo de exemplo para o mundo”, declarou. Jank também defendeu a eficiência do etanol no combate às mudanças climáticas.
Niels Henriksen, presidente da empresa dinamarquesa Inbicon, demonstrou muito interesse na parceria com o Brasil, destacando o potencial da produção de etanol de segunda geração, feito a partir do bagaço da cana-de-açucar. A Inbicon é uma subsidiária da Dong Energy, a maior empresa de energia da Dinamarca, especializada no desenvolvimento de biocombustíveis avançados.
Niels destacou os trabalhos da empresa no desenvolvimento energético a partir do processamento de biomassa, especialmente de palha de trigo, e apresentou as áreas de inovação, que consideram outras matérias-primas: sorgo, arundo, resíduo de óleo de dendê, folhas e caules de milho.
Na sequência, Peder Holk Nielsen, da empresa Novozymes, líder mundial em enzimas e microorganismos industriais, apresentou dados sobre o papel das enzimas para a diminuição da pegada de carbono: enquanto se solta de 1 a 10 kg de CO2 para produzir 1 kg de enzima, a utilização deste quilo para produção de ração animal economiza cerca de 30 kg de CO2 no processo, 40 kg no processamento do couro, 100 kg na indústria têxtil, 150 kg na produção de bioetanol e de detergentes, 200 kg na produção de alimentos, 600 kg na indústria de papel e celulose, 1.300 kg na produção de óleos ou gorduras, 3.400 kg para biocatalisadores ou 3.800 kg com cereais.
No encontro, foi anunciada a celebração de acordo de produção e comércio entre as empresas Braskem e a Novozymes para fabricação de plásticos que utiliza biomassa como matéria-prima, ao invés de petróleo. Não há dados sobre a durabilidade do material e se é ou não biodegradável. Contudo, a reciclagem do material é mais viável economicamente, pois despende menos energia no seu fabrico, e mesmo ambientalmente, pois o aquecimento do plástico verde para reciclagem não libera carbono, ao contrário das embalagens pet convencionais.
Estiveram presentes no encontro a senadora Serys Slhessarenko (PT/MT), e os deputados Carlos Mendes Thame (PSDB/SP), Luiz Carreira (DEM/BA), Rodrigo Rocha Loures (PMDB/PR), Rômulo Gouveia (PSDB/PB), Sarney Filho (PV/MA), Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), Rebecca Garcia (PP/AM), Fátima Pelaes (PMDB/AP) e Luciano Pizzatto (DEM/PR).
O deputado Roberto Rocha, presidente da Comissão de Meio Ambiente, abriu a mesa redonda ressaltando as singularidades e desafios brasileiros como potência ambiental: “temos um dos maiores índices de floresta preservada, mas somos o quarto maior emissor de CO2 devido ao desmatamento. Nossa matriz energética é mais limpa que a média dos países, e o desenvolvimento tecnológico da produção do etanol pode nos levar mais longe, servindo de exemplo para o mundo”, declarou. Jank também defendeu a eficiência do etanol no combate às mudanças climáticas.
Niels Henriksen, presidente da empresa dinamarquesa Inbicon, demonstrou muito interesse na parceria com o Brasil, destacando o potencial da produção de etanol de segunda geração, feito a partir do bagaço da cana-de-açucar. A Inbicon é uma subsidiária da Dong Energy, a maior empresa de energia da Dinamarca, especializada no desenvolvimento de biocombustíveis avançados.
Niels destacou os trabalhos da empresa no desenvolvimento energético a partir do processamento de biomassa, especialmente de palha de trigo, e apresentou as áreas de inovação, que consideram outras matérias-primas: sorgo, arundo, resíduo de óleo de dendê, folhas e caules de milho.
Na sequência, Peder Holk Nielsen, da empresa Novozymes, líder mundial em enzimas e microorganismos industriais, apresentou dados sobre o papel das enzimas para a diminuição da pegada de carbono: enquanto se solta de 1 a 10 kg de CO2 para produzir 1 kg de enzima, a utilização deste quilo para produção de ração animal economiza cerca de 30 kg de CO2 no processo, 40 kg no processamento do couro, 100 kg na indústria têxtil, 150 kg na produção de bioetanol e de detergentes, 200 kg na produção de alimentos, 600 kg na indústria de papel e celulose, 1.300 kg na produção de óleos ou gorduras, 3.400 kg para biocatalisadores ou 3.800 kg com cereais.
No encontro, foi anunciada a celebração de acordo de produção e comércio entre as empresas Braskem e a Novozymes para fabricação de plásticos que utiliza biomassa como matéria-prima, ao invés de petróleo. Não há dados sobre a durabilidade do material e se é ou não biodegradável. Contudo, a reciclagem do material é mais viável economicamente, pois despende menos energia no seu fabrico, e mesmo ambientalmente, pois o aquecimento do plástico verde para reciclagem não libera carbono, ao contrário das embalagens pet convencionais.
Estiveram presentes no encontro a senadora Serys Slhessarenko (PT/MT), e os deputados Carlos Mendes Thame (PSDB/SP), Luiz Carreira (DEM/BA), Rodrigo Rocha Loures (PMDB/PR), Rômulo Gouveia (PSDB/PB), Sarney Filho (PV/MA), Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), Rebecca Garcia (PP/AM), Fátima Pelaes (PMDB/AP) e Luciano Pizzatto (DEM/PR).
Enviado pela Comissão.
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