O senador José Sarney (PMDB-AP) registrou em Plenário nesta segunda-feira (14) - em seu primeiro pronunciamento após a licença de 10 dias para tratamento de saúde - os 150 anos de publicação da obra Primaveras, coletânea de textos do poeta brasileiro Casimiro de Abreu. Na avaliação do senador, trata-se de um dos livros mais importantes da língua portuguesa.
- É um livro que não morreu, editado mais de cem vezes. Foi escrito por um poeta que na literatura brasileira surgiu como um sol, que imediatamente se apagou - disse Sarney, em referência à morte precoce de Casimiro de Abreu. O poeta faleceu em 1860, aos 21 anos.
A maioria dos poemas de Primaveras, disse Sarney, foi escrita durante a passagem de Casimiro por Lisboa, para onde se dirigiu em 1853 para trabalhar com o pai. Neles, o poeta falava sobre a falta que sentia da terra natal. Sarney chegou a recitar alguns desses poemas, como o clássico Meus oito anos (Oh que saudades que tenho/Da aurora da minha vida/ Da minha infância querida/ Que os anos não trazem mais).
O senador disse ainda que a obra, com a qual teve o primeiro contato na biblioteca de seu avô, no interior do Maranhão, teve fundamental importância em sua formação literária. O presidente do Senado é membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Da Redação / Agência Senado
Sarney fez bem em relembrar a obra... importante autor!
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