quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor



MANCHETES DO DIA




Distritais recebem três requerimentos para afastar o governador e o vice. Processo, no entanto, só deve ser definido no ano que vem. Com a presença de 10 deputados distritais, a Câmara Legislativa acatou três pedidos de impeachment contra o governador José Roberto Arruda e o vice Paulo Octávio. Mas a definição do processo só deve ocorrer em 2010. Os requerimentos serão submetidos a uma comissão especial, a ser escolhida hoje. Após a indicação dos nove integrantes, o colegiado tem prazo de 10 dias para decidir se as denúncias devem ser aceitas. O parecer sobre os pedidos ainda precisa ir a plenário, que pode aprová-lo ou não. E os citados nos processos dispõem de 20 dias para apresentar a defesa. Longe da agitação da Câmara Legislativa, Eliana Pedrosa (DEM) reuniu-se em casa com colegas parlamentares a fim de alinhar a estratégia governista. Aliados devem aumentar a pressão para Leonardo Prudente (DEM) renunciar à presidência da Casa. (pág. 1)

FOLHA DE S. PAULO
CHUVA ALAGA MARGINAIS E ISOLA SP

Temporal deixa 6 mortos na Grande São Paulo; falha de bomba em usina do governo do Estado agrava cheia. A chuva na Grande São Paulo da noite de segunda à manhã de ontem provocou seis mortes e alagou 105 pontos, vários deles nas marginais Tietê e Pinheiros. A Ceagesp ficou inundada. Às 9h, o congestionamento na capital era de 127 km, muito acima da média das terças-feiras (80 km no segundo semestre de 2008). Bairros nas zonas norte e oeste ficaram sem energia. Houve cerca de mil desabrigados. Em 20 horas, caíram sobre São Paulo 75,8 mm de água, um terço da chuva esperada para dezembro. Em oito dias, choveu 70% do previsto para o mês.



A Grande São Paulo enfrentou em 24 horas a chuva mais volumosa em dois anos-foi o equivalente a quase metade do que era esperado para todo o mês. Como resultado, houve seis mortes - o caso mais grave foi em Santana de Parnaíba, onde um deslizamento de terra matou quatro irmãos, três deles crianças. Já a capital ficou intransitável, com 105 pontos de alagamento, entre os quais as duas Marginais - e especialistas dizem que o aprofundamento da calha do Tietê já está no limite. A explicação para o fenômeno climático foi a chamada "chuva - frontal" - o encontro de uma massa de ar frio e seco com uma massa de ar quente e úmido. De intensidade mais fraca, mas de longa duração, ela atinge toda a área de forma simultânea. Para estudiosos, as chuvas persistentes em São Paulo podem já ser resultado das mudanças climáticas. (págs. 1, Cl, C3 a C10 e C12)
JORNAL DO BRASIL
O PAÍS NO RUMO DA BOLHA

Apesar dos indicadores positivos, política de incentivos vira alvo de especialistas. A ampliação das importações de máquinas pela indústria e o crescimento do nível de empregos em outubro, anunciados ontem, são sinais de economia saudável. Porém, analistas consultados pelo JB alertam para o fato de que a política de incentivos - como a redução do IPI - tornou-se desnecessária e está alimentando uma espécie de bolha de consumo. A avaliação é a de que a dedução deveria ter sido suspensa no terceiro trimestre, já que a economia apresentava sinais de recuperação. Como foi mantida, agora pode estar incentivando um ambiente inflacionário cujos reflexos viriam em 2011. (págs. 1 e Economia A17)

O GLOBO

Apesar da prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para materiais de construção, os preços dos produtos subiram até 30% nos últimos meses. Levantamento feito pelo GLOBO ontem e no dia 29 de junho, quando foi anunciada a extensão do benefício pela primeira vez, constatou que, de 19 itens pesquisados, sete registraram alta de preços, com avanços que chegam a quase 30%. É o caso da ducha higiênica Forusi, na Casa & Construção (C&C), que subiu de R$ 53,90 para R$ 70,00 nos últimos seis meses. O benefício fiscal para materiais de construção, concedido pelo governo a partir de abril, foi renovado em junho e terminaria no fim deste ano. Mas, no último dia 25, as alíquotas reduzidas foram prorrogadas para até junho de 2010. Vários produtos, como tintas, cimento, lavatórios e boxes, ficaram isentos de IPI. Outros itens, como massa de vidraceiro e disjuntores, tiveram a alíquota reduzida.
VALOR ECONÔMICO NOVA LEI DE FALÊNCIA JÁ SALVA EMPRESAS E CRIA EMPREGOS

Em 2005, ao completar 51 anos, a Recrusul parou a produção pela primeira vez em sua história. As portas da indústria de refrigeração industrial de Sapucaia do Sul (RS) permaneceram fechadas por quase um ano. Pela mesma situação passou a Cory, indústria de alimentos e fabricante de marcas conhecidas como as balas Icekiss, Chita e Lilith. A empresa em 2004 suspendeu suas atividades por quatro meses. As duas companhias, com dívidas milionárias, estavam praticamente falidas e juntas custariam quase 1,4 mil empregos. Ao contrário do que tudo indicava, elas deram a volta por cima e foram “ressuscitadas” pela nova Lei de Falências, em vigor desde junho de 2005. Tanto a Recrusul quanto a Cory estão na lista das 11 empresas brasileiras que sobreviveram a uma situação pré-falimentar e conseguiram encerrar seus processos de recuperação judicial, conforme levantamento da Serasa Experian, realizado a pedido do Valor. O número representa quase 10% das empresas que entraram com pedidos de recuperação judicial desde a entrada em vigor da lei. De acordo com a Serasa, 122 empresas tiveram pedidos de recuperação judicial concedidos pela Justiça desde 2005. (págs. 1 e E1)

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