sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Sarney volta a defender urgência de reforma eleitoral

No retorno de licença médica de 10 dias, o presidente do Senado, José Sarney voltou a defender, nesta sexta-feira (11/10), urgência da reforma política e do Código Eleitoral. "Acho que não podemos prescindir da reforma política. Meu desejo é, imediatamente, constituir comissão de juristas, como fiz com os códigos de Processo Penal e Civil, para fazer o mesmo com o Código Eleitoral", disse. Sarney explicou que a criação da comissão é necessária para que se tenha a lei consolidada e não instruções e leis periódicas e circunstanciais sobre o assunto. "Entrei em contato com grandes especialistas em Direito Eleitoral e alguns já aceitaram a missão de participar dessa comissão, para fazermos um código em um prazo bem curto", reforçou, para celebrar: apesar dos problemas enfrentados em 2009, o Senado chegou ao fim com a vida normalizada.Em rápida entrevista, o presidente do Senado que garantiu estar 80% recuperado - "o que é uma grande coisa, graças a Deus" -, comentou também sobre a reforma administrativa do Senado. "Infelizmente, tive que sair durante mais de dez dias e não sei se, no prazo desta semana, teremos condições de votar. Mas o meu desejo era que colocássemos até o fim do ano essa matéria em votação. Se não a colocarmos, no princípio do próximo ano, logo nas primeiras sessões, teremos que examinar o assunto".O presidente do Senado falou também a respeito da decisão do Supremo Tribunal Federal de impedir que O Estado de S.Paulo publique matéria concernente a operação da Policia Federal. Reiterou que decisão de juiz não se comenta, aceita-se. "Decisão do Supremo a gente deve sempre respeitar. Vou repetir o que vocês já ouviram da minha parte: o país entregou ao Supremo o papel de guardião da Constituição. E pela Constituição, os ministros do STF têm a delegação do povo brasileiro para interpretar a lei", reforçou.

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