segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Antônio Feijão defendeu projeto de sua autoria que cria áreas livres de lazer e jogos no bioma amazônico

Deputado na Voz do Brasil

ANTÔNIO FEIJÃO

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LOC- GIOVANNI QUEIROZ, do PDT do pará, protestou contra o novo zoneamento econômico, ecológico da cana-de-açúcar para a Região Amazônica. Segundo ele, a proibição da expansão de usina de cana de açúcar e álcool poderá trazer prejuízos.

Giovanni Queroz: Lamentavelmente muita gente fora da Amazônia que não conhece o Brasil que não conhece o nosso realidade, fica ai a ditar regras inibindo o desenvolvimento efetivo da Amazônia, e com que interesse aqui me questiono de repente são brasileiros que deveriam ta querendo integrar a Amazônia ao desenvolvimento nacional, incorporar a a riqueza morta da Amazônia a riqueza viva deste Brasil, para contribuir com o desenvolvimento de todo o País, para deixarmos de ser esse País de miseráveis onde 50 por cento da população vivem mal para transformamos esse País num País de todos, onde todos nós possamos viver com alegria com prazer de viver e lamentavelmente nós temos hoje homens que trabalham parece contra a Amazônia permitindo apenas que seja apenas uma região de extrativismo que exporte seus bens mas o seus bens primários sem a eles agregar valor.

LOC- GIOVANNI QUEROZ informou ainda que estudos da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz, ligada à USP, mostraram a existência de 16 milhões de hectares de terras propícias ao plantio de cana-de-açúcar na parte leste do estado, sem que seja necessário derrubar uma só arvore.

LOC- ANTÔNIO FEIJÃO, do PTC do Amapá, defendeu projeto de sua autoria que cria áreas livres de lazer e jogos no bioma amazônico para gerar mais empregos na região e estimular a inclusão social aliada à preservação das riquezas naturais.

LOC- Ele assinalou que seu projeto visa gerar compensações aos povos amazônicos diante da proposta do governo federal que proibiu o plantio de cana-de-açúcar e a implantação de indústrias sucroalcooleiras na Amazônia e a expansão das unidades existentes na região.

LOC- O objetivo do governo é assegurar a certificação do etanol brasileiro no cenário internacional.

Antônio Feijão: Se o Brasil é capaz de usar a Amazônia para certificar um produto que enriquece o Sul e o Sudeste e parte do Nordeste, por que que o Brasil não tem capacidade de criar um grande incentivo, como o governo militar criou a Zona Franca de Manaus, criando parques temáticos na Amazônia com hotéis cinco estrelas, abrindo essas concessões para permitir os cassinos e outros tipos de jogos eletrônicos, de tal forma que estas áreas teriam grande afluência de turistas de outros continentes, grande afluência de turistas nacionais como os estados amazônicos mais preservados, só estes serão beneficiados que tenham mais de 70 por cento de suas áreas preservadas com unidades de conservação e terras indígenas.

LOC- ANTÔNIO FEIJÃO acrescentou que Las Vegas, nos Estados Unidos, é exemplo bem sucedido de conservação da natureza com desenvolvimento socioeconômico, modelo que, para ele, também pode ser implantado no Brasil.

LOC- PAULO TEIXEIRA, do PT de São Paulo, considerou satisfatório o trabalho do governo federal para maximizar a preservação do meio ambiente e assegurar o desenvolvimento sustentável do país por meio de ações como a redução do desmatamento na Amazônia.

LOC- Ele destaca ações que ainda precisam ser implementadas.

Paulo Teixeira: Nós temos muito a fazer ainda para melhorar as nossas condições ambientais. O primeiro aspecto, nós precisamos diminuir o desmatamento por inúmeras razões. Uma razão é essa: o desmatamento hoje é a maior fonte de emissão de gases de efeito estufa. Então nós precisamos diminuir o desmatamento que está muito localizado hoje no bioma amazônico, mas também no cerrado e na caatinga. Nós precisamos preservar esses biomas diminuindo o desmatamento. Como é que nós vamos fazer isso? Nós vamos fazer de diversas maneiras, uma delas é valorizando a floresta de pé, pelos serviços ambientais que ela representa.

LOC- PAULO TEIXEIRA acrescentou que o governo federal precisa remunerar melhor o produtor que contribui para a preservação da floresta de pé e que realiza atividades como o extrativismo.

LOC- Ele cobrou mais rigor no combate a comercialização de madeira ilegal e meios de aliar a agricultura em áreas de floresta com a manutenção das riquezas naturais.

LOC- ÉDIO LOPES, do PMDB, criticou a intenção do governo federal de criar, a curto prazo, mais uma reserva ambiental em Roraima, na região de fronteira com a Guiana, onde, segundo o deputado, foram estabelecidas as fazendas mais antigas do estado.

LOC- Na avaliação de ÉDIO LOPES, a intervenção federal nos estados da Amazônia, sobretudo em Roraima, não pode mais ser aceita de forma passiva.

Édio Lopes: Roraima, que acabou de sair do grande trauma da demarcação da Raposa Serra do Sol, algo contestado por toda a sociedade local e que o governo federal, infelizmente, não nos ouviu, é tomada de assalto. Isso traz insegurança jurídica, não possibilidade de nenhum investimento no meu estado, haja visto que o investidor não tem segurança, a qualquer momento a Funai ou os órgãos ambientais do governo federal podem chegar no estado e demarcar novas e extensas áreas. Isso está se avizinhando a possibilidade de uma desobediência civil no estado, haja visto a ganância com que os órgãos indígenas e ambientais do governo federal têm feito suas reservas naquele estado.

LOC- ÉDIO LOPES argumentou que Roraima já possui 32 áreas indígenas, que somam mais de 50 por cento do território do estado, e 11 reservas ambientais já formalizadas.

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