sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sarney diz que eleições de 2010 não podem impedir ajuda federal ao Amapá

O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB/AP) manteve a tradição de quebrar seu recesso parlamentar para retomar suas atividades em Brasília, não na presidência da Casa, mas no sexto andar do Anexo I, onde ele mantém seu gabinete de trabalho há décadas. Sarney declarou que como não é candidato a nenhum cargo eletivo este ano, quer aproveitar para acelerar a liberação de recursos federais para tocar obras de infraestrutura no Amapá.
Sarney foi recebido por assessores e colaboradores de seu gabinete, que ocupa todo o sexto andar do principal anexo do Senado Federal. Depois de colocar a leitura dos jornais em dia, recebeu alguns jornalistas, quando rebateu as colocações de que 2010 será um ano “mais curto” devido à Copa do Mundo e a Eleições Gerais. “Pelo contrário, temos mais é que acelerar o ritmo dos trabalhos, construindo prédios durante as chuvas e deixando para pavimentar no verão”, ensina.
Indagado sobre a disputa pela sucessão estadual do Amapá, o ex-presidente da República disse ser natural o acirramento das negociações pelo direito de disputar o Palácio do Setentrião, mas espera que prevaleça o diálogo e o entendimento das forças políticas que hoje ajudam o Amapá a se desenvolver. “O Amapá não pode perder tempo com brigas. O povo já se manifestou nas eleições mais recentes, pois sabe que as disputas atrapalham o processo de desenvolvimento do Estado”, analisou.
No campo federal, José Sarney ratificou seu posicionamento no sentido de que seu partido deva permanecer ao lado do Partido dos Trabalhadores, que terá candidatura própria à Presidência da República. “O nosso apoio ao nome da ministra Dilma (Rousseff) está mais do que assegurado”, resumiu o presidente do Senado Federal. Sarney ainda se despediu pedindo empenho da classe política amapaense para dar celeridade ao processo de crescimento do Amapá e citou o vereador Raimundo Piaba (PV), do município de Calçoene,como um exemplo de bom político.


Um comentário:

  1. Sarney está certo, não se pode impedir que as verbas cheguem onde tem que chegar só porque é ano de eleições.

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