sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DO DIA

CORREIO BRAZILIENSE
A DOR DE DUAS NAÇÕES

Comoção no adeus a militares. A emoção tomou conta da Base Aérea durante a homenagem a 18 brasileiros que morreram no terremoto do Haiti. O presidente Lula se emocionou e chorou ao cumprimentar os parentes das vítimas. O governo dará uma indenização de R$ 500 mil a cada uma das famílias. No estádio, a luta pela sobrevivência. Porto Príncipe – Hospital improvisado funciona no estádio de futebol da capital, onde a Seleção Brasileira jogou em 2004. O repórter Renato Alves relata que os médicos realizam cirurgias e atendimentos em tendas no gramado. Buscas darão vez ao atendimento dos feridos. Guantánamo vai receber refugiados da tragédia. Ativista haitiano denuncia violência dos estrangeiros. (págs. 1, 16 a 21, QR CODE com vídeos e entrevistas sobre a tragédia do Haiti)

Alagamento atinge todas as regiões da capital paulista; Kassab culpa excesso de chuva e diz que investiu em obras. As chuvas da madrugada na Grande SP causaram a repetição das enchentes de 44 dias atrás, com estragos similares: nove mortos - foram oito no dia 8 de dezembro - e 112 áreas alagadas. Houve alagamentos em todas as regiões da capital, que ficou praticamente isolada de manhã. Os rios Tietê e Pinheiros transbordaram, parando marginais e vias de acesso à cidade. A previsão é de chuva forte até sábado. (pág. 1 e Cotidiano)

O ESTADO DE S. PAULO
CHUVAS MATAM MAIS 9 PESSOAS NA GRANDE SP

Em todo o Estado, já são 58 mortes desde o início de dezembro; de 1º de janeiro até agora, choveu na capital 32,5% a mais que a média histórica. Oito pessoas morreram na capital paulista e nas cidades de Mauá, Ribeirão Pires e Santo André em nove horas de chuva forte, que começou ainda na madrugada de ontem. Há uma pessoa desaparecida. Em todo o Estado, chega a 58 o número de mortos desde o início de dezembro. O bairro do Ipiranga, na zona sul, amanheceu debaixo de lama, por causa do transbordamento do Rio Tamanduateí. Com vias como as Marginais do Tietê e do Pinheiros alagadas, o trânsito na cidade ficou caótico. Há quase um mês, a capital registra chuvas diárias. Desde 1º de janeiro, choveu 316,9 mil metros, 32,5% a mais que a média histórica do mês, de 239 milímetros. Para o engenheiro Aluísio Canholi, coordenador técnico do Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, as obras da Nova Marginal podem contribuir para o transbordamento do Rio Tietê, por afetarem o sistema anticheias das pontes. (págs. 1, C1 e C3 a C6)

JORNAL DO BRASIL
ÓRFÃOS DA INFORMAÇÃO

Improvisando rádios, haitianos tentam reduzir isolamento interno. O mundo sabe o que se passa no Haiti, mas os haitianos não têm ideia do que ocorre no bairro vizinho. Sem jornais, computadores e televisores, a difusão de informações importantes depende de rádios improvisadas e até de avisos dados por aviões. O Brasil ampliará a ajuda humanitária para R$ 375 milhões, e o pacote inclui a exportação de programas de saúde como as UPAs. Com honras militares, corpos de mortos no sismo foram enterrados em Brasília e no Rio. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A8)

País amplia sua presença com construção de UPAs e atendimento médico. O presidente Lula vai liberar R$ 375 milhões em créditos emergenciais para financiar ações no Haiti, inclusive R$ 135 milhões para dez Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 50 ambulâncias. O dinheiro, uma espécie de “PAC do Haiti”, se destina a ajudar na reconstrução do país e a atendimentos nas UPAs, em programa nos moldes do Saúde da Família. Também há R$ 205 milhões para as tropas brasileiras, e recursos para o Itamaraty e a ONU. A verba, superior à enviada pelos EUA, já inclui os R$ 25 milhões anunciados logo após o terremoto. O governo Lula anunciou indenização de R$ 500 mil para cada família de militar morto. As equipes de socorro começam a deixar o Haiti, onde a rotina vai aos poucos sendo retomada. O presidente René Préval admitiu que nunca se saberá o número exato de mortos na catástrofe. (págs. 1 e 31 a 33)

VALOR ECONÔMICO
CONTRIBUINTES RENEGOCIAM DÍVIDAS POR LUCROS NA BOLSA

Um ano de valorização excepcional na bolsa pode significar dores de cabeça com a Receita Federal no exercício seguinte. Uma grande parte das pessoas físicas que movimentam seus papéis na bolsa não segue o complexo ritual de recolhimento do imposto sobre os ganhos e cai na malha fina. Pelo menos 169 mil contribuintes recorreram à renegociação de débitos com a Receita e aproveitaram o Programa de Recuperação Fiscal (Refis), encerrado no fim de 2009, para parcelar suas dívidas fiscais. Desse total, 59%, ou 99.810 pessoas, têm débitos não declarados por ganhos de capital, grande parte com a venda de ações. A fiscalização da Receita aumenta ao mesmo tempo em que cresce o número de investidores que resolvem tentar a sorte no mercado de ações. Em 2009 havia 552.364 contas de pessoas físicas na BM&FBovespa. O problema é que pelo menos 70% desses investidores não recolhem o tributo, estima Meire Bonfim Poza, da Arbor Contábil. (págs. 1 e D1)


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