segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Gilvam Borges

Haideti

Pompéia, cidade romana, desapareceu do mapa quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção, provocando um forte terremoto e expelindo grandes quantidades de pedras incandescentes, lava vulcânica, poeira e fumaça tóxica. Toda a população morreu soterrada
O triângulo das Bermudas, palco de desaparecimento de centenas de barcos e aeronaves, segundo a mitologia, estudiosos e também os supersticiosos, foi uma civilização inteira tragada pelo mar.
Tsunamis, maremotos, terremotos, furacões, tufões, e muitos outros explicáveis e inexplicáveis fenômenos naturais t6em registro na história de nosso planeta.
Males como a peste negra, pandemia arrasou a Europa durante o século XIV dizimando milhões de pessoas e a AIDS no nosso tempo, demonstram que a natureza mãe possui ciclos de revolta e de gestações, na mutação evolutiva da vida.
Os cientistas, no estudo da astronomia, reconhecem a influência que o sistema planetário tem sobre os acontecimentos terrenos. As estrelas têm vida útil, transformando-se posteriormente em pó, numa metamorfose que substancia o espaço sideral e os grandes astros que integram a nossa constelação. Os elementos formadores do universo participam dos fatos que ocorrem em cada ponto dele.
Buraco negro, lugar de onde nem a luz pode escapar e para onde se convergem energias, é uma das teorias que tentam elucidar a energia da vida.
Na gélida Groelândia, no Pólo Norte, dentre suas eternas geleiras surgem borbulhantes gêiseres, poços de águas quentes. Um mundo em ebulição!
E assim seguimos! Os pobres mamutes e dinossauros tive-ram seu tempo terreno, e nos deixaram apenas rastros e alguns restos mortais, para nos mostrar do que a natureza é capaz, quando está aborrecida.
Hoje nas Américas fala-se da catástrofe que ceifou a vida de 75 mil pessoas, já enterradas. Mas fala-se em 200 mil mortos.
O mundo está em polvorosa. De leste a oeste, de norte a sul, nos quadrantes desse nosso mundo de meu Deus, os cavaleiros do apocalipse, os intérpretes de Nostradamus e os que são dados a profetizar, bradam em todos os cantos o fim do mundo.
Ai de ti se não curvares teus joelhos, arrependendo-se dos pecados cometidos, dizem os religiosos.
Urge o equilíbrio de uma vida com menos consumismo de coisas inúteis, e mais respeito com a natureza.
Vamos seguindo com nossas telinhas, rádios e jornais, escandalizados com manchetes terríveis. Muitas vezes ficamos escandalizados e estupefatos em nossos sofás diante das impactantes notícias de mortes decorrentes de desastres naturais.
A impotência do homem diante da magnitude da natureza.
Ai de ti humanidade! Ai de nós se não corrigirmos o rumo dessa relação vital.

Gilvam Borges é senador da República pelo PMDB-AP; coordenador da bancada parlamentar amapaense em Brasília
senadorgilvam@gmail.com

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