terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

CORREIO BRAZILIENSE
CRIANÇAS DO HAITI ENTRE O HORROR E O ABANDONO

Comitê dos Direitos da Criança das Nações Unidas pede atendimento médico e urgência na alimentação e na segurança das crianças vítimas do terremoto em Porto Príncipe. Entidade também está preocupada com as adoções internacionais no Haiti. Antes da devastação, o país do Caribe já tinha mais de 380 mil órfãos.DesorganizaçãoEm entrevista ao repórter Rodrigo Craveiro, ex-primeira dama do Haiti diz que falta estratégia na ajuda ao país.Mais tropasSecretário-geral da ONU pede aos países-membros 3,5 mil militares para reforçar as ações e a distribuição de alimentos.

FOLHA DE S. PAULO
ONU PEDE MAIS TROPAS NO HAITI

EUA aumentam número de soldados; chega a 19 o total de brasileiros mortos no tremor. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu ao Conselho de Segurança que permita aumentar de 9.000 para 12.500 soldados as forças de paz no Haiti. "Vi destruição em massa e necessidade em massa", disse. Os EUA também decidiram ampliar sua presença. Até amanhã, Washington terá enviado 13.300 soldados ao Haiti, cerca de 44% do total ordenado pela Casa Branca para a Guerra do Afeganistão no fim de 2009. Comunicado assinado pelo presidente haitiano, René Préval, e pela secretária de Estado Hillary Clinton fala em reforço à segurança por parte dos americanos, o que aumentou a confusão em torno da chefia das ações.O comandante do Exército brasileiro, Enzo Peri, disse estar preparado para enviar mais 1.300 homens ao Haiti e dobrar seu efetivo no país, se o Planalto quiser. Ontem, o governo federal negou atrito com os EUA. Foram identificados os corpos de mais dois militares, o que eleva para 19 o total de brasileiros mortos no terremoto - 17 integrantes das forças de paz, a médica Zilda Arns e o diplomata Luiz Carlos da Costa. (págs. 1 e Mundo)

O ESTADO DE S. PAULO
DESORGANIZAÇÃO IMPEDE QUE SOCORRO CHEGUE A HAITIANOS

Violência cresce e ONU adverte que só recebeu 9% dos recursos anunciados Uma semana depois do terremoto que devastou o Haiti, a ação de gangues e os saques se tornam mais frequentes em Porto Príncipe, relata o enviado especial Lourival Sant'Anna. A polícia e as forças das Nações Unidas não conseguem controlar a multidão, que revira os escombros à procura de comida e produtos de higiene. Em Genebra, a ONU diz ter recebido só 9% dos US$ 575 milhões requisitados aos paises, informa o correspondente Jamil Chade. Diante da demora na ajuda, os EUA temem uma migração em massa de haitianos para outros países do Caribe. (págs. 1 e A9 a A14)


Os US$ 600 milhões em doação ao Haiti, anunciados pela União Européia, são bem mais que os US$ 100 milhões oferecidos pelos EUA ao país. Mas o aporte é inferior, por exemplo, ao dado a banqueiros em apuros no Velho Continente, que chegou a US$ 2,28 trilhões. Na América, foram US$ 700 bilhões, US$ 180 bilhões só para a seguradora AIG. No total, os haitianos mereceram cerca de 4 mil vez menos dinheiro que o sistema financeiro. Ontem, o Conselho de Segurança da ONU aprovou o envio de mais 3.500 soldados para a força de paz. Em porto Príncipe, sinais de normalidade como o comércio ambulante convivem com o êxodo da cidade. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A8)


Entidade alerta para risco de tráfico internacional de bebês órfãos Uma semana após o terremoto que a ONU considera a maior catástrofe de sua história, o sistema de distribuição de suprimentos ainda se dá a conta-gotas e não chega à maior parte dos cerca de três milhões de haitianos desamparados. O cenário de calamidade e a explosão de violência levaram o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a pedir ao Conselho de Segurança o envio de mais 3.500 soldados e policiais ao país. O comandante do Exército, general Enzo Pery, garantiu que o Brasil está pronto para dobrar seu efetivo, elevando para 2.532 o número de militares no Haiti. A ONU divulgou um alerta sobre o risco de sequestro de crianças disfarçado de adoção. Antes do terremoto, já havia 380 mil órfãos no país. Em Nova York, Ban Ki-moon se curvou diante do corpo do brasileiro Luiz Carlos da Costa, morto na tragédia. O corpo chega ao Rio amanhã. (págs. 1 e 23 a 26)


VALOR ECONÔMICO
CENÁRIO DE DÉFICIT EXTERNO JÁ ALTERA TENDÊNCIA DO CÂMBIO

Mudou a dinâmica da taxa de câmbio e há fortes argumentos para se afirmar que a fase de grande apreciação do real ficou para trás. "Antes, na dúvida, o real se apreciava. Agora, na dúvida, ele se deprecia", notou um graduado executivo de banco. "Nas conversas com investidores estrangeiros, eles têm mostrado um certo cansaço em manter posições longas em reais", corroborou um alto funcionário da área econômica do governo. "O que estamos vendo agora é um ajuste gradual da taxa de câmbio", completou. Por trás dessa mudança estão vários vetores. Os dois principais são a velocidade com que cresce o déficit em transações correntes do balanço de pagamentos e as expectativas de aperto monetário nos EUA e na União Europeia, no segundo semestre, o que aumentará a competição por recursos externos. (págs. 1 e C1)

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