terça-feira, 6 de julho de 2010

Revista TAM traz matéria sobre projeto “São João Itinerante” no Amapá

Por Ruthi Madalena

Iniciado em junho de 1990 por um grupo de formandos de vários cursos da Unifap – Universidade Federal do Amapá -, o projeto junino “São João Itinerante” tinha por finalidade os alunos arrecadarem fundos com vendas de iguarias da época junina, bingos e leilões para as despesas da formatura. Hoje o projeto completa 20 anos levando os festejos juninos a lugares desprovidos de ações de cultura popular como vilas, distritos, bairros e comunidades ribeirinhas, a exemplo do arquipélago do Bailique, onde nesta madrugada de quarta-feira (7) uma embarcação seguiu do Porto de Santana levando varias quadrilhas juninas para apresentação na Vila Progresso. Realizado pela União Folclórica do Amapá (Ufap), os organizadores durante todos os finais de semana escolhem um lugar para montarem um “terreirão” junino, totalmente decorado, com músicas tradicionais e ainda a participação de um trio de sanfoneiros que animam as festas itinerantes. Durante a quadra junina no Bailique será o 11º Forrozão a ser realizado e encerrará as atividades da quadra junina 2010. O projeto pela sua peculiaridade ganhou interesse da mais importante revista de bordo, edição de junho, o almanaque de Cultura Popular traz matéria especial sobre o projeto que é desenvolvido no Amapá com o titulo “Na Amazônia, São João chega até de Barco”. Segundo a coordenadora, Evaristo Lacerda, mais uma vez os eventos superaram a expectativa: “Estamos indo ao Bailique para fechar com chave de ouro a nossa modesta programação.Foram onze momentos onde pudemos levar a comunidades carentes um momento de descontração e entretenimento, principalmente para as comunidades tão isoladas como o Bailique. Levamos a este povo toda uma infra-estrutura de som, ornamentação, grupos folclóricos, fogos de artifício e eles aproveitam a movimentação para faturarem com a venda de comidas e bebidas da época, com isso há uma geração de renda para esta gente tão sofrida”. O projeto é bancado com recursos de colaboradores e do Centro de Ensino Superior do Amapá - Ceap. No Bailique estima-se a participação de mais de três mil pessoas.

Fonte I: União Folclórica do Amapá
FonteII:
http://www.almanaquebrasil.com.br/voce-sabia/na-amazonia-sao-joao-chega-ate-de-barco/

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