segunda-feira, 12 de julho de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

(Se você não teve tempo hoje de ler os principais jornais do País, leia-os agora ao final do dia)

O GLOBO
ELEIÇÕES ADIAM PROJETOS QUE INCENTIVAM ECONOMIA

Congresso deixa votação de medidas estratégicas para 2011. O Congresso Nacional encerrou os trabalhos do primeiro semestre sem votar nenhum projeto da chamada agenda microeconômica do governo, considerada estratégica para destravar o ambiente de negócios e dar sustentação ao crescimento. Entre os textos em tramitação, estão o que muda o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e o que limita o aumento de gastos com pessoal nos três poderes. E, segundo líderes governistas, por causa das eleições, não deve haver mais clima para aprovar projetos relevantes este ano. Para economistas. dessa forma, a economia brasileira se expandirá num ritmo menor. (Págs. 1 e 17)

FOLHA DE S. PAULO
ESTADO TAXA FRETADOS, E TARIFA PODE TER AUMENTO

Medida inclui a renovação da frota e afeta São Paulo, Campinas e Santos. Duas medidas do governo estadual impõem mais custos a empresas que fazem o transporte fretado de passageiros nas regiões metropolitanas. Despesas dos usuários devem aumentar, relata José Benedito da Silva. As resoluções, tomadas neste mês pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos, incluem a renovação compulsória de parte da frota, além da criação de uma taxa mensal por veículo. Nos próximos três anos, empresas que atuam nas regiões de São Paulo, Campinas e Baixada Santista terão que tirar de circulação veículos com mais de 15 anos – 25% da frota até 2013. A taxa mensal será de "remuneração de serviços de gerenciamento". Segundo as empresas, o pagamento significa despesa anual de R$ 600 por ônibus fretado. Antes, gastos equivalentes eram de R$ 200. (Págs. 1 e C1)


O ESTADO DE S. PAULO
PAÍS QUER PAGAR ONU PARA REAVER US$ 3 BI

Para agilizar a repatriação de recurso enviado ilegalmente ao exterior, novo secretário de Justiça propõe doar parte às Nações Unidas. Com o objetivo de acelerar a repatriação de US$ 3 bilhões bloqueados em paraísos fiscais, o Brasil quer ser o primeiro país a doar para as Nações Unidas parte dos ativos recuperados. O dinheiro é resultado de práticas de corrupção, sonegação e narcotráfico. A proposta é do novo secretário nacional de Justiça, Pedro Vieira Abramovay. "A gente quer ser o primeiro país a fazer isso para que a ONU se torne um agente de convencimento e o dinheiro volte mais rápido ao Brasil." Abramovay ocupa o cargo em substituição ao delegado Romeu Tuma Júnior, exonerado após uma série de reportagens do Estado, que revelou seu envolvimento com Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li - suspeito de integrar a máfia chinesa. (Págs. 1 e Nacional A4)

JORNAL DO BRASIL
VENDA DE ARMAS AUMENTOU 70%

No ano passado, foram 116 mil. Cinco anos depois do referendo que manteve a venda de armas de fogo, previsto no Estatuto do Desarmamento, a comercialização aumentou 70% em todo o país. Segundo o Exército, enquanto em 2006 foram 68 mil, no ano passado o número bateu 116.900 armas. Para especialistas, o crescimento é preocupante por serem revólveres e pistolas os responsáveis pela maioria dos crimes. (Págs. 1 e País A7)

CORREIO BRAZILIENSE
MILIONÁRIOS DE OLHO NA CÂMARA LEGISLATIVA

Dos 802 candidatos a deputado distrital, 34 não têm por que reclamar da falta de dinheiro. O patrimônio declarado de cada um deles supera R$ 1 milhão. Desse seleto grupo, nove engordaram a conta bancária durante o mandato e agora buscam a reeleição. (Págs. 1 e 21)

VALOR ECONÔMICO
PREVIDÊNCIA SEM REFORMA

Lula terminará o mandato sem concluir a reforma previdenciária. O projeto que cria previdência complementar para funcionários públicos não será votado este ano. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terminará o governo sem concluir a reforma previdênciária que iniciou no seu primeiro mandato. O projeto de lei 1992, que institui a previdência complementar para funcionários públicos federais, não será votado este ano. O projeto, encaminhado por Lula em maio de 2007, dorme nas gavetas da Comissão de Trabalho da Câmara, onde não conseguiu avançar um milímetro. "Os próprios parlamentares não quiseram que o projeto avançasse, não quiseram brigar com os servidores públicos", disse um ministro ao Valor. "Não tem lobby mais poderoso do que o do funcionalismo, especialmente do Judiciário", acrescentou.


Veja também...

ARTIGOS

'O papel do governo é ser indutor de financiamentos para moradia' (O Estado de S. Paulo)

Secretária de Habitação do Ministério das Cidades. A titular da Secretaria Nacional de Habitação, do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, admite dificuldades na construção de unidades para as classes mais baixas em São Paulo. "A capital tem pouca terra e o custo é alto", diz. "Mas, a ideia é que as demais esferas do poder público participem do Minha Casa Minha Vida, assim como o setor privado, Os municípios têm de ser um indutor da ocupação do solo, disponibilizar áreas para habitação popular. O papel do Estado hoje não é mais de construtor, mas de indutor de investimentos para moradia". É como Inês enxerga o programa federal. "Com os subsídios, nós criamos um mercado para uma parte da população que não tinha acesso a financiamento para comprar a casa própria", alega. "Com isso, estimulamos o setor a construir para as classes baixas e, ao mesmo tempo, produzimos moradia formal para essa parcela da população que vive em assentamentos irregulares."

A politicalha jabulani (Correio Braziliense)
A prestação de serviços no exterior (Valor Econômico)
A regulação vai ao campo (Valor Econômico)
De presas a predadores (Valor Econômico)
Educação, ciências e o futuro do Bric (O Estado de S. Paulo)
Gestão: o desafio da qualidade (Correio Braziliense)
Muita demanda para pouca poupança (O Estado de S. Paulo)
O 'dilmômetro' de Lula (O Estado de S. Paulo)
Por uma agência nacional de inovação (O Estado de S. Paulo)
Poupança: proposta para 2011 (Valor Econômico)
Propaganda enganosa (O Globo)
STF - formalismo versus cidadania (O Estado de S. Paulo)

COLUNAS

"Ex-presidente não tem que se meter no governo" (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)

A primeira-dama Marisa Letícia cortou, ela mesma, seus cabelos ao ver o Brasil ser eliminado da Copa. A derrota do Brasil na Copa do Mundo tirou a primeira-dama Marisa Letícia do sério. Durante momento de tristeza profunda, ela passou a mão na tesoura e cortou os próprios cabelos. Mesmo sendo reconhecida pela família por saber aparar, desta vez ela não acertou. E procurou, na segunda-feira passada, Wanderley Nunes. Quis consertar o mal feito que resultou em pontas tortas. Às 16h, a coluna encontrou a mulher do presidente Lula com a manicure Eliane Silva, caprichando nas suas unhas, em canto reservado do salão. Acomodada em uma cadeira alta, unhas ganhando a coloração "Salto Alto" (vermelho vibrante da Colorama), Marisa Letícia foi simpática na aproximação da repórter. Suas sobrancelhas já estavam cobertas por leve camada de tintura e seus cabelos molhados esperavam as novas mechas loiras e corte. Em clima descontraído, Nunes, seu cabeleireiro há oito anos, chega depois da primeira-dama e logo observa: "Dona Mariiiiisa, eu estava te vendo de longe e achei a senhora parecida com o Rod Stewart". Gargalhadas gerais. Ao lado da dupla, a fiel nora Marlene Araújo, casada com Sandro, acompanha os trabalhos de Wanderley com atenção. É para ela que a sogra reclama em tom de brincadeira: "Aí, Marlene, ele não para de cortar. Cuidado, Wanderley, menos, senão meu cabelo vai enrolar". Com a segurança de quem sabe o que está fazendo, o hairstylist responde: "Pelo amor de Deus, dona Marisa, se comporte. Não posso deixar nenhuma ponta". Novas risadas.

Acordo comercial tem embaraço no Brasil (Valor Econômico - Brasil)
BC menos conservador? Discussão ganha força (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Bernardo se reúne com representantes de servidores (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Futebol, crime e política (Valor Econômico - Política)
Governança passa longe da decisão do investidor (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Intervenção branca (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Lula busca bancada maior no Senado (Jornal do Brasil - Informe JB)
Para subir o tom da campanha (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Partidos de programa (Jornal do Brasil - Coisas da Política)

ECONOMIA

'Quem faz casas para os pobres é o Estado, não a iniciativa privada' (O Estado de S. Paulo)

O secretário de Habitação de São Paulo, Lair Krähenbühl, reclama que os recursos do Minha Casa Minha Vida para Habitação são insuficientes para a construção de moradia para a baixa renda no Estado. "Não se constrói nada com R$ 52 mil aqui", diz. Segundo ele, se quiser usufruir do financiamento federal, o governo estadual terá de complementar o valor de cada unidade com até R$ 50 mil. "Não interessa ao mercado imobiliário construir para a faixa de renda de até 3 salários. Quem tem de construir casas para as famílias pobres é o Estado", diz Krähenbühl. Na avaliação do secretário, as unidades do programa não estão de acordo com o padrão estabelecido pelo Estado. "Aqui as unidades (CDHU)custam, R$ 90 mil porque têm luz solar, piso, azulejo, três quartos e estão muito bem localizados." Lair acusa o governo de falta de transparência. "Eu não sei o que a Caixa Econômica Federal está fazendo no Estado, E preciso saber, porque, se eles financiam empreendimentos na Zona Leste, eu posso direcionar meus recursos para a Zona Oeste. Assim, unimos os esforços. Constroem em áreas distantes e o Estado tem de levar infraestrutura, o que custa muito mais do que moradia. Inclui transporte, escolas, hospitais."

Ajuste de 1999 do Brasil é exemplo, diz Arminio (Valor Econômico)
Angra lidera exportações no semestre (Valor Econômico)
Antecipação de recebíveis tem novo modelo (Valor Econômico)
Aposta no lazer digital (Correio Braziliense)
Ações brasileiras serão negociadas em Hong Kong (Valor Econômico)
Bancos apostam em contas para cartões (Valor Econômico)
BID quer parceria com BNDES para a infraestrutura (Valor Econômico)
Briga pela Vivo mostra relevância do Brasil (O Estado de S. Paulo)
Comando fora de alcance (Valor Econômico)
Construtora vai ao supermercado vender imóvel (O Estado de S. Paulo)
Contribuição do Brasil vai além do setor de telecom (O Estado de S. Paulo)
Cresce a produção de peixe em hidrelétrica (O Estado de S. Paulo)
Crédito consignado, exemplo que funciona (O Globo)
Curta - Brasil (Valor Econômico)
Curtas - Empresas (Valor Econômico)
Curtas - Finanças (Valor Econômico)
Curto prazo atrai US$ 33,5 bilhões (Valor Econômico)
Destino de grandes fusões ficou incerto após o Senado adiar votação sobre Cade (Valor Econômico)
Economia empaca no Congresso (O Globo)
Eleições aquecem mercado de segurança (Valor Econômico)
Empresas mudam a abordagem para atingir a classe C (O Estado de S. Paulo)
Estados querem mais verba federal para habitação (O Estado de S. Paulo)
Fator estreia no segmento de fundos imobiliários (Valor Econômico)
Fundo da Caixa recupera parte de perdas com Banco Santos (Valor Econômico)
Governo investiu pouco (Jornal de Brasília)
Instituições ainda têm dificuldade para se financiar (Valor Econômico)
J&J regionaliza comando no Brasil e foca no varejo de pequeno porte (Valor Econômico)
Jovens levam pais para o SPC (Correio Braziliense)
Margem de lucro de produtor oscila entre 80% e 100% (O Estado de S. Paulo)
Medidas da CVM visam estimular ativismo societário (Valor Econômico)
Múltis precisam se adaptar (Valor Econômico)
Navios e embarcações de apoio viabilizaram 2 estaleiros (O Estado de S. Paulo)
Os 28 dias que mudaram a Lupatech (O Estado de S. Paulo)
Perspectivas de longo prazo são atrativos para europeias (O Estado de S. Paulo)
Petrobrás só encomenda 10% ao setor de máquinas (O Estado de S. Paulo)
Plataformas em mãos estrangeiras (O Estado de S. Paulo)
Poupança também bate recordes de captação (O Estado de S. Paulo)
Tecnologia e regulação limitam maior integração (Valor Econômico)
Vendas no varejo têm acomodação em junho (Valor Econômico)
POLÍTICA

8.864 vagas (Correio Braziliense)

Apesar das limitações da lei eleitoral, 36 órgãos públicos estão com concursos abertos em todo o país. Salários chegam a R$ 21,7 mil por mês. A corrida eleitoral está a todo vapor, mas pouco muda na rotina dos candidatos a uma vaga no serviço público. Segundo levantamento elaborado pelo Correio, somente nas esferas federal e estadual, 36 órgãos estão com seleções abertas para preencher 8.864 vagas, mais cadastro reserva para postos de todos os níveis de escolaridade. A expectativa, contudo, é de que os contratados totalizem 12 mil, já que a todo momento os órgãos precisam substituir servidores que largam o emprego, seja por pedido de demissão, seja por aposentadoria ou morte. Isso, sem contar os novos editais que deverão ser lançados até o fim do ano. Os salários chegam a R$ 21,7 mil. O presidente da Associação Nacional de Proteção aos Concursos (Anpac) e da Vestcon, Ernani Pimentel, explica que, durante o período eleitoral, as convocações estão suspensas. Os aprovados em cargos do Legislativo e Executivo terão de esperar o próximo ano para tomar posse. Só podem contratar, no segundo semestre, os órgãos que homologaram os aprovados até o último dia 3, data que marcou exatamente três meses de antecedência do pleito. Daí a corrida pela homologação(1) observada no mês passado. “As unidades podem continuar a fazer concursos normalmente. Em média, além dos novos cargos autorizados, são abertas 300 mil vagas por ano em todas as esferas só para substituir servidores aposentados, mortes e pedidos de demissão”, diz Pimentel.

Alencar faz cateterismo e passa bem (O Estado de S. Paulo)
Alencar passa por cirurgia (Correio Braziliense)
Arrasta-pé em busca do voto (O Estado de S. Paulo)
Campanha em ritmo de forró (O Globo)
Candidato à revelia do partido (Correio Braziliense)
Centrais atacam Serra para ajudar Dilma (O Globo)
Centrais sindicais atacam Serra via PT (O Globo)
Como nascem as pesquisas (Correio Braziliense)
Congresso avalia a criação de conselho para fiscalizar TCEs (O Estado de S. Paulo)
Coordenação de Dilma ficará com PT e PMDB (O Globo)
Crivella: bens avaliados em R$734 mil (O Globo)
Curta - Política (Valor Econômico)
Dilma não detalha ideias, mas quer voto feminino (O Estado de S. Paulo)
Em ponto de asfixia (O Globo)
Empresários temem Estado de Dilma e BC de Serra (Valor Econômico)
Escândalos esquentam eleição para deputado estadual no PR (Valor Econômico)
Final da Copa, ao lado de Lula (O Globo)
General é demitido da Poupex por destratar viúvas (O Globo)
Gênero está em evidência, diz ministra (O Estado de S. Paulo)
José Alencar passa por mais uma cirurgia (O Globo)
Magistrados serão punidos com demissão sumária (Jornal do Brasil)
Meio bilhão em multas pelo ralo (Correio Braziliense)
Na ficha de candidatos, até homicídio (O Globo)
No Paraná, Assembleia mobiliza eleitor (Valor Econômico)
Plano oficial incentiva o fumo (O Estado de S. Paulo)
Políticos tucanos com Cabral (Jornal do Brasil)
Presidente do PV diz não ter esperança de fidelidade (O Globo)
Programa de Serra vai destacar saúde da mulher (O Estado de S. Paulo)
Sayad nega ingerência política na TV Cultura (O Estado de S. Paulo)
Serra mira Nordeste e Marina, Sudeste (Valor Econômico)
Um setor que não anda bem (O Globo)


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