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O GLOBO
ANTES DE SAIR LULA AINDA CRIARÁ A SUA 12ª ESTATAL
‘Segurobrás' terá caráter emergencial e funcionários emprestados. Faltando cerca de quatro meses para deixar o cargo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá assinar, em agosto, em caráter emergencial, uma medida provisória criando a 12ª empresa estatal do seu governo: a Empresa Brasileira de Seguros S.A. (EBS), que já está provocando forte reação do setor privado. A nova companhia, que nascerá vinculada ao Ministério da Fazenda, poderá explorar operações de seguros em várias modalidades, do comércio exterior a projetos de infraestrutura de grande vulto. A EBS será autorizada ainda a criar subsidiárias e até abrir filiais no exterior. Como não há orçamento específico para ela, a "Segurobrás" pode começar a operar com funcionários cedidos ou sob contrato temporário. Os empresários criticam a medida e a qualificam como um "retrocesso", já que o monopólio do setor do resseguros foi quebrado há cerca de dois anos e meio. "Há um claro conflito de interesses, pois o governo vai segurar seus próprios contratos", disse Jorge Hilário Gouvêa Vieira, que preside a confederação do setor. (Págs. 1 e 19)
FOLHA DE S. PAULO
GRANDE VAREJO DEDICA 1/3 DA EXPANSÃO ÀS CLASSES CD
Até 2011, maiores redes de supermercado destinam R$ 2 bi em novos negócios a essa faixa da população. Um terço dos R$ 6,3 bilhões de investimentos das três maiores redes varejistas do país até o próximo ano será destinado à expansão dos negócios com as classes C e D, relata Claudia Rolli. A maior parte desses R$ 2 bilhões será aplicada na abertura de lojas e na reforma de pontos que atendiam clientes com renda familiar de 3 a 10 salários mínimos. Até o fim do ano, o Walmart vai abrir 50 supermercados TodoDia (varejo) e Maxxi (atacado), suas bandeiras mais populares. No Grupo Pão de Açúcar, ao menos 30% do R$ 1,6 bilhão anunciado será usado para fazer versões compactas do Extra a partir de 150 lojas CompreBem e Sendas. O Pão de Açúcar abrirá 18 unidades Assaí, de "atacarejo", e 60 Extra Fácil, de conveniência, no Nordeste e no Centro-Oeste. O Carrefour fará 70 inaugurações até dezembro, parte delas para o público C e D. (Págs. 1 e B1)
O ESTADO DE S. PAULO
FIFA DIZ QUE 'FALTA TUDO' PARA A COPA DE 2014
Tribunal de Contas da União também vê riscos e avalia que as obras estão 'impressionantemente atrasadas'. Um dia após afinal da Copa da África do Sul, a Fifa advertiu que falta tudo para o Brasil ter condições de ser sede do Mundial de 2014. A entidade deixou claro que pressionará o País para acelerar obras e anunciou que vai abrir escritório no Rio. “Precisamos construir estádios, estradas, o sistema de telecomunicações, aeroportos e ver se há mesmo capacidade suficiente em hotéis", disse o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke. Há preocupação, no entanto, não só na Fifa. Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) confirma que as providências estão "impressionantemente atrasadas" e teme que se repita a experiência do Pan de 2007, no Rio, cujo orçamento inicial de R$ 520 milhões virou obra de R$ 4 bilhões - o governo federal teve de assumir gastos a título de socorro emergencial. O TCU também vê risco de alguns estádios virarem "elefantes brancos". (Págs. 1 e Esportes El e E2)
CNJ PÕE ORDEM NOS CARTÓRIOS
CORREIO BRAZILIENSE
ESPLANADA INDÍGENA
VENDA DE AÇÚCAR CRIA 'FILA' DE NAVIOS E CONGESTIONA PORTOS
Único país no mundo a ofertar açúcar no momento, o Brasil vem recebendo nas últimas semanas um "mar de navios" para embarcar o produto. São importadores da Rússia e de países asiáticos que aproveitam os preços 40% mais baixos que no início do ano para repor seus estoques, hoje em níveis críticos. No porto de Santos, o principal canal de saída da commodity, a fila chegava ontem a 46 embarcações e outras 12 estavam a caminho, segundo a consultoria Kingsman do Brasil. No porto de Paranaguá (PR), havia outros 28 navios. Pela programação dos portos, os embarques de açúcar devem atingir 2,84 milhões de toneladas em julho, 75% mais que no mesmo período de 2009, quando atingiram o recorde de 1,6 milhão de toneladas. A explosiva demanda desafiará novamente a restrição logística dos portos brasileiros. Até hoje, o máximo que se embarcou em um único mês em todos os terminais açucareiros do país foram 2,5 milhões de toneladas, segundo dados da JOB Consultoria e Planejamento. "Neste ano, o setor se esforça para chegar a 3 milhões de toneladas embarcadas por mês", diz Julio Maria Borges, diretor da JOB. Com a fila de navios em Santos, o tempo de espera no porto, normalmente de 12 a 15 dias, está chegando a 30 dias, segundo Luiz Carlos dos Santos Júnior, diretor da Kingsman. O custo da "demurrage" (multa para a sobreestadia de navios) deve recair sobre os bolsos das tradings de açúcar, que contratam os navios. Os preços atuais do açúcar estão convidativos para os importadores. Nos primeiros dias de fevereiro, a libra-peso na bolsa de Nova York esteve acima de 28 centavos de dólar, recorde em quase três décadas. No entanto, as cotações elevadas levaram compradores a se retrair e a consumir estoques, e os preços chegaram a cair pela metade, atingindo em maio 14 centavos de dólar. "Os estoques mundiais estão, no entanto, reduzidos a níveis críticos e por isso os mercados agora aproveitam os preços mais baixos para recompô-los", diz Plínio Nastari, presidente da Datagro. Em 2009, o Brasil exportou 24,2 milhões de toneladas de açúcar ou US$ 8,3 bilhões. Em 2010, há potencial para exportar 3 milhões de toneladas a mais. (Pág. 1)
Veja também
ARTIGOS
A outra face de Dilma (O Globo)
"Ninguém pode usar uma máscara por muito tempo: o fingimento retorna rápido à sua própria natureza" (Sêneca). De olho nos eleitores mais moderados, a candidata Dilma Rousseff tem alterado seu discurso, vestindo uma embalagem mais atraente. Não foi apenas o cabelo que passou por uma transformação radical. Agora, Dilma já fala em reduzir a dívida pública para 30% do PIB, em imposto zero para investimentos, em combater as invasões ilegais do MST e na defesa da liberdade de imprensa. Entretanto, este discurso soa estranho na boca da petista. A nova personagem não combina nada com a figura histórica. Para começo de conversa, o governo Lula teve oito anos para fazer as reformas estruturais, reduzir os impostos, atacar as invasões do MST etc. Não só deixou de fazer isso tudo, como muitas vezes agiu à contramão do desejado. A carga tributária aumentou, ocorreu uma escalada de invasões do MST, que recebe cada vez mais verbas públicas, e a liberdade de imprensa se viu inúmeras vezes ameaçada: Ancinav, Conselho Nacional de Jornalismo, tentativa de expulsão do jornalista estrangeiro que falou dos hábitos etílicos do presidente, PNDH-3 e Confecom. Foram diversas tentativas de controle dos meios de comunicação.
Bovespa recua com Vale e Petrobrás, na contramão externa (O Estado de S. Paulo)
Choque de realidade (Correio Braziliense)
Código Florestal: a virtude no meio-termo (Correio Braziliense)
Galinha dos ovos de ouro e patinho feio (O Estado de S. Paulo)
Modernização das Forças Armadas (O Estado de S. Paulo)
Novo partido governista é uma grande decepção (Valor Econômico)
O bom senso do relator (Correio Braziliense)
O fantasma da confiança do mercado (Valor Econômico)
O poderoso Japão afunda e a bela Grécia emerge (O Estado de S. Paulo)
Obsessão pelo poder (O Globo)
Os descaminhos das ações afirmativas no Brasil (Valor Econômico)
Política fiscal: ajuste ou estímulo? (Valor Econômico)
A cara do patrimonialismo lulista (O Estado de S. Paulo)
COLUNAS
A confusão é geral, mas... (Valor Econômico - Brasil)
A moda agora entre os economistas é o "double dip" e com probabilidade fixada! Apenas não se sabe se é para amanhã, para uma semana, um mês, um ano, ou uma década perdida... Graças ao bom Deus - como disse Mark Twain - ele nos fez a todos igualmente ignorantes. Quem quiser contrariar os seus desígnios pode fazê-lo, mas por sua própria conta e risco. A profissão que fez ouvidos moucos para alguns "excêntricos" está profundamente dividida entre "escolas". Como modestamente suspeito que existem pelo menos oito delas que pretendem explicar a macroeconomia, devem existir pelos menos oito opiniões legitimamente diferentes sobre a probabilidade do "double dip", cada uma delas valendo mais ou menos a mesma coisa. Certamente dispersam suas energias produzindo mais calor no presente do que luz no futuro. Diante dessa opacidade, a melhor coisa a fazer no Brasil é colocar as "barbas de molho" e garantir os verdadeiros fundamentais (sim, eles existem!): 1) a estrita observância do equilíbrio fiscal com a redução monotônica da relação dívida pública bruta/PIB; 2) uma política monetária cuidadosa que estabilize as expectativas inflacionárias sem inibir a plena utilização da capacidade produtiva e seja consistente com 3) um déficit em conta corrente razoável e claramente financiável.
Aposentadoria adiada (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Bancos já se preparam para alta menor na Selic (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Caminho da água (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
Cartões: governo lula torra r$ 28,4 milhões (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Erro médico (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Falta o “algo mais” (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Presidente fica no cargo até o fim (Valor Econômico - Política)
Santander, Hypermarcas e Marfrig, perto do Índice (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
STJ analisa direito de greve no serviço público (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Tudo no seu devido lugar (Jornal do Brasil - Informe JB)
Tudo pode dar certo (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
ECONOMIA
Abril compra o Anglo e se torna a segunda maior da área de educação (O Estado de S. Paulo)
Sistema educacional estava à venda havia dois anos e vinha sendo disputado também pelo grupo Pearson, dono do jornal "Financial Times", e pela editora espanhola Santillana; negócio envolve o Anglo Sistema de Ensino, o Anglo Vestibulares e a SIGA. Depois de uma disputa acirrada, o Grupo Abril anunciou ontem a compra do Anglo - rede de educação especializada em cursos preparatórios para o vestibular -, tornando-se a segunda maior empresa do setor no País, à frente do Objetivo e atrás apenas da Positivo. O grupo criado a partir dessa aquisição deve faturar este ano cerca de R$ 500 milhões. O valor do negócio não foi divulgado. Único sistema de ensino de grande porte que permanecia sendo controlado integralmente pela família fundadora, o Anglo estava à venda havia dois anos. "Não porque a empresa passasse por dificuldades, mas porque, com a consolidação do setor, o Anglo só conseguiria crescer se unindo a um grande player", explica Ryon Braga, da Hoper Consultoria, especializada em educação.
Agenda fraca e sem temas polêmicos marca cúpula Brasil-União Europeia (Valor Econômico)
Anac fecha 12 acordos e amplia voos internacionais (Valor Econômico)
Analistas de mercado preveem IPCA menor, de 5,45%, neste ano (O Estado de S. Paulo)
Analistas podem ficar fora de 'road shows' (Valor Econômico)
Aneel assina contratos de transmissão (Valor Econômico)
BNDES vai financiar até 80% da usina (O Estado de S. Paulo)
Bolsa deve fazer campanha em setembro (Valor Econômico)
Brasil ganha novos indicadores para medir e interpretar rumo da atividade (Valor Econômico)
Cara a cara (Correio Braziliense)
Começa o acerto de contas (Correio Braziliense)
Começa produção contínua no pré-sal (O Globo)
Consórcio de Belo Monte formaliza SPE para construir (Jornal do Brasil)
Cresce o número de professores sem diploma (O Estado de S. Paulo)
Curta - Brasil (Valor Econômico)
Custos de Belo Monte preocupam os empresários (O Estado de S. Paulo)
Destaques - Finanças (Valor Econômico)
Edital do leilão de concessão do trem-bala será lançado hoje (O Estado de S. Paulo)
Em 2013, "déficit" no crédito imobiliário será de R$ 100 bi (Valor Econômico)
Em caso de empate, experiência definirá leilão do trem-bala (Valor Econômico)
Empresas se mobilizam contra estatal (O Estado de S. Paulo)
Estaleiro na Justiça (O Globo)
EUA vetam exportações de carne do Brasil (O Estado de S. Paulo)
Fabricantes pedem fim de taxa de fiscalização à Receita (Valor Econômico)
Fato relevante (O Estado de S. Paulo)
Fazenda eleva para 7,2% projeção de alta do PIB e reduz estimativa para inflação (Valor Econômico)
Fim da farra nos cartórios (Correio Braziliense)
GG investe R$ 55 milhões na Geradora (Valor Econômico)
Governo diverge sobre juros (Correio Braziliense)
Governo vai criar estatal de seguros (O Estado de S. Paulo)
Importações ainda avançam (Jornal do Brasil)
Importação de carro (Correio Braziliense)
Imposto deixa produção local em desvantagem, diz estudo (Valor Econômico)
Inadimplência tem segunda alta (Jornal do Brasil)
Licença para indicar (Valor Econômico)
Mais de 5,5 mil cartórios ficarão sem donos (Correio Braziliense)
MP cria estatal do seguro com R$ 18 bi (O Estado de S. Paulo)
Novas fontes para o crédito imobiliário (Valor Econômico)
OAS vira sócia da usina de Belo Monte (O Estado de S. Paulo)
Para incentivar competição, governo mudará regras do setor ferroviário (O Globo)
Pedidos do varejo são atendidos em operação de certificados da Renova (Valor Econômico)
PF investiga Goldman Sachs (Correio Braziliense)
PF investiga Goldman Sachs por 'insider' com ações da Suzano (Valor Econômico)
Previsão de analistas para IPCA cai para 5,45% (Valor Econômico)
Previsão de juros e inflação menores (Jornal do Brasil)
Produção de veículos cresce 19,1% até junho (O Estado de S. Paulo)
Produção de veículos vai manter-se acelerada, mas em ritmo menor (Valor Econômico)
Projeto de criação da estatal EBS desagrada seguradoras (Valor Econômico)
Recurso extra captado nem sempre financia imóveis (Valor Econômico)
Resultados do 2º trimestre manterão ritmo de crescimento (Valor Econômico)
Saldo comercial é 41,8% menor que o de 2009 (O Estado de S. Paulo)
Santander anuncia compra de banco alemão e cresce fora da Espanha (Valor Econômico)
Segurobrás gera polêmica (Correio Braziliense)
Sondagem de serviços preenche lacuna (Valor Econômico)
TCU pode questionar redução em valor de licença de TV a cabo (O Estado de S. Paulo)
Telefónica aposta na Oi para destravar compra da Vivo (Valor Econômico)
Um olho na TV, outro no aeroporto (O Globo)
Usina de Belo Monte será feita por 17 empresas (O Globo)
Vale comemora redução do poder do sindicato no Canadá (Valor Econômico)
Vazão de petróleo do poço Franco equivale ao de Tupi (O Estado de S. Paulo)
POLÍTICA
'Precisamos ter cautela', diz Mendes sobre Ficha Limpa (O Estado de S. Paulo)
Responsável pela primeira liminar contra a aplicação da Lei da Ficha Limpa, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, antecipou no dia 3 durante aula ministrada no Instituto Brasiliense de Direito Público, em Brasília ? críticas ao texto aprovado pelo Congresso. "Estou convencido que precisamos ter cautela, porque quando a ficha limpa atingir um candidato de grande apelo popular, nós vamos nos aproximar de uma convulsão e não é de se excluir essa possibilidade", afirmou. Na avaliação do ministro, os partidos políticos deveriam negar legenda aos candidatos com ficha suja.
A sombra das impugnações (Correio Braziliense)
AGU desiste de recorrer no TST (O Globo)
Alckmin prepara reação à ofensiva petista no ABC (O Estado de S. Paulo)
Alencar come ovo e dá palpites sobre campanha (O Globo)
Até juízes concorrem por um lugar ao sol (Jornal do Brasil)
Barreira argentina contra calçado chinês não beneficia o Brasil (Valor Econômico)
Campanha integra partidos sem militância a 'comitês de mobilização' (Valor Econômico)
Cartórios: CNJ declara vagos 5.561 cargos (O Globo)
Celebridades modestas na declaração de bens (Correio Braziliense)
Centrais divulgam manifesto contra Serra (O Estado de S. Paulo)
CNJ PÕE ORDEM NOS CARTÓRIOS (Jornal do Brasil)
Comitê novo e ideias repaginadas no PT (Correio Braziliense)
Comitê petista dá a Palocci localização privilegiada (O Estado de S. Paulo)
Contag cobra de petista índice de produtividade (Valor Econômico)
Contra a “terceirização” do cargo de presidente (Correio Braziliense)
Curtas - Política (Valor Econômico)
Da Satiagraha para o Ministério da Justiça (O Globo)
Eleição não pode fazer país parar (Jornal do Brasil)
Em discurso no rádio, Lula diz que levará programas sociais a outros países (O Estado de S. Paulo)
Em Minas, tucano volta a criticar Dilma por ter trocado programa (O Estado de S. Paulo)
Era Lula mitiga adesão de bases católicas ao PT (Valor Econômico)
Ex-governador Garotinho vira alvo no Rio (O Estado de S. Paulo)
Ex-militantes egressos da Igreja migraram para Marina e Plínio (Valor Econômico)
Justiça abre ação contra Marta por improbidade (O Estado de S. Paulo)
Juízes criticam aprovação de PEC (O Estado de S. Paulo)
Lula vai hoje a ato de campanha de sua candidata (O Globo)
Lula: sem previsão de volta para o Planalto (O Globo)
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