A transformação da exploração de ouro no Amapá em atividade econômica organizada e geradora de empregos e renda para a região. Esse foi o objetivo da visita ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de autoridades e representantes de entidades da área garimpeira da cidade de Calçoene, no Amapá. Atualmente, a mina de Lourenço é operada em distrito de mesmo nome, no interior do estado, mas de forma extremamente rudimentar. Os garimpeiros querem o acesso às informações técnicas da mina (os chamados testemunhos de sondagem) do tempo em que ela era gerida pela iniciativa privada. As informações são fundamentais para que se construa um modelo de exploração semelhante ao aplicado em Serra Pelada, hoje uma mina viável. Em parceria com garimpeiros e uma empresa canadense serão investidos mais US$ 140 milhões no empreendimento. O presidente Sarney prometeu empenho na causa. A cessão de direito de uso da lavra da mina de Lourenço foi feita há mais de 10 anos pela mineradora Novo Astro, que atuava no local . Desde então, foi assumida pela Cooperativa dos Garimpeiros de Lourenço (Coogal), mas a exploração é precária, sobretudo, pela ausência das informações geológicas da lavra. São 883 cooperados, porém mais de 4 mil garimpeiros residem na região. Estiveram presentes ao encontro o deputado federal eleito (o mais votado do Amapá), Vinicius Gurgel (PRTB/AP); a deputada estadual eleita, Telma Gurgel (PRTB/AP); o vereador Raimundo Piaba (PV), representante do distrito de Lourenço; o diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Miguel Sedraz Nery; o diretor de Fiscalização, Walter Arcoverde e o Ouvidor do DNPM, Paulo Santana , além do presidente da Associação Nacional dos Garimpeiros, Toni Duarte.
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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