quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA 

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Novo escândalo atinge PMDB e petista ligado a Marta Suplicy. Em mais um escândalo na Esplanada dos Ministérios, a Polícia Federal prendeu ontem 35 pessoas por desvio de recursos do Turismo, entre elas o secretário executivo da pasta, Frederico Silva da Costa (indicado pelo PMDB com apoio do PTB), o ex-presidente da Embratur Mario Moyses (ligado ao PT e à senadora Marta Suplicy) e o secretário Colbert Martins, ex-deputado pelo PMDB da Bahia, além de servidores e empresários. "O que a gente sabe é que o dinheiro chegava às mãos deles (Costa e Moyses) por esse esquema", afirmou o diretor executivo da PF, Paulo de Tarso Teixeira, referindo-se ao desvio de recursos via emendas parlamentares. Só num dos endereços do diretor executivo da ONG Ibrasi, Luiz Gustavo Machado, também preso, policiais encontraram R$ 610 mil em espécie. Os valores desviados podem superar a casa dos R$ 10 milhões. O PMDB e o Planalto saíram em defesa do ministro do Turismo, Pedro Novais, alegando que os fatos aconteceram antes de ele assumir. Líderes governistas acusaram a Justiça e o Ministério Público de abuso, e a ministra Ideli Salvatti chegou a dizer que Novais foi vítima de "armação da imprensa" . (Págs. 1, 3 a 13 e editorial "Pesos e medidas do combate à corrupção”) 


Desvio teria sido de R$ 3 mi; não há prova contra ex-secretário-executivo, diz defesa 
A Policia Federal prendeu o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, e mais 34 suspeitos de envolvimento em um esquema que teria resultado no desvio de quase R$ 3 milhões destinados a capacitar pessoal. Entre os detidos, esta Mário Moyses, secretário-executivo na gestão anterior e ex-presidente da Embratur. Ele chegou a pasta em 2007, na gestão da hoje senadora Marta Suplicy (PT-SP), de quem foi assessor na Prefeitura de São Paulo. (Págs. 1 e Poder A4) 


Presos incluem o atual secretário executivo, ligado ao PMDB, e um ex-ocupante do cargo, vinculado ao PT. A Operação Voucher da Polícia Federal prendeu até a noite de ontem 35 pessoas vinculadas a um suposto esquema de corrupção no Ministério do Turismo. Entre os detidos estão o atual número dois da pasta, Frederico Silva da Costa, e um ex-ocupante do cargo, Mário Moyses, ligado à senadora Marta Suplicy (PT). A ação aumentou a crise entre PT e PMDB dentro do governo. O Turismo é comandado pelo peemedebista Pedro Novais, mas o contrato investigado foi celebrado na gestão do PT, em 2009. A investigação apontou fraudes e desvios de recursos em um convênio de R$ 4,4 milhões do ministério com uma ONG para suposta capacitação profissional no Amapá. Documentos obtidos pelo Estado revelam o uso de atestados falsos pela entidade para celebrar o contrato e duas emendas parlamentares, de R$ 4 milhões e R$ 5 milhões, da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) destinando dinheiro para a ONG. Segundo a polícia, parte do dinheiro foi desviada e o objetivo do contrato não saiu do papel. Fátima negou responsabilidade pelo desvio. (Págs. 1 e Nacional A4, A8 e A7) 


O esquema desmontado pela PF desviava dinheiro público por meio de uma organização não governamental e de empresas de fachada. A Justiça determinou a prisão de 38 envolvidos: 18 no Distrito Federal, 12 em São Paulo, sete no Amapá e um no Paraná. Entre os detidos em Brasília estão o secretário executivo da pasta, Frederico Costa, e Mário Moysés, chefe de gabinete de Marta Suplicy quando ela comandou o Turismo. O escândalo abriu nova crise no governo Dilma. Caciques peemedebistas, que se sentem traídos por não terem sido avisados da ação, saíram em defesa do ministro do Turismo, Pedro Novais, afilhado de Sarney, e trataram de dividir responsabilidades com o PT. Apesar de Costa ser ligado a Novais, alegam que a fraude vem desde 2009, quando a pasta estava sob direção petista. (págs. 1 e 2 a 6) 


O investidor com sangue-frio encontra hoje uma série de oportunidades na bolsa de valores, que acumula queda de 26,19% no ano. A trégua no mau humor, ontem, com o Ibovespa em alta de 5,10%, não foi suficiente para tirar a atratividade de muitas ações. Levantamento feito pelo Valor Data mostra que, das 58 ações de empresas com balanço consolidado que compõem o Índice Bovespa, 21 delas, ou 36,20%, vêm sendo negociadas abaixo de seu valor patrimonial. No início do ano, apenas 6 compunham essa lista. O estudo considerou apenas ações de maior liquidez. (Págs. 1 e D1) 

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