MANCHETES DO DIA
Se você não teve tempo de ler os jornais de hoje, leia-os agora.
Rossi deixa Agricultura após admitir uso de jatinho de empresa agropecuária. Menos de 24 horas após admitir com naturalidade o uso de um jatinho da Ourofino, empresa do setor agropecuário, o ministro da Agricultura, o peemedebista Wagner Rossi, perdeu as condições de permanecer no cargo e caiu. Em menos de três meses, é o quarto ministro demitido do governo Dilma, depois de Antonio Palocci, Alfredo Nascimento e Nelson Jobim. Rossi sai em meio a escândalos em pastas comandadas por aliados: Transportes, Turismo e Agricultura. Com Rossi no ministério, repasses do governo federal para a Ourofino cresceram. Só em financiamentos, foram R$ 38,9 milhões em 2010, contra R$ 13,6 milhões em 2009. Para aliados, Rossi saiu para proteger o vice-presidente Michel Temer, que patrocinou sua indicação. O líder do governo no Congresso, Mendes Ribeiro, é cotado para a vaga. O ministro do Turismo, Pedro Novais, disse que fica no cargo até Dilma dizer o contrário. (Págs. 1, 3 a 12, Merval Pereira e editorial "A hora da escolha de Dilma")
Wagner Rossi pede demissão da Agricultura e diz em carta que acusações são falsas
Pressionado por denúncias de irregularidades no Ministério da Agricultura, o peemedebista Wagner Rossi pediu demissão. é o quarto ministro a sair em oito meses do governo Dilma. A saída coincide com a decisão da PF de abrir Inquérito sobre denúncias do servidor Israel Leonardo Batista, ex-chefe de licitações da pasta, acerca de atuação de um lobista no ministério. (Págs. 1 e Poder A4)
Suspeito de corrupção, ex-ministro da Agricultura aponta 'campanha' para minar aliança do PMDB com governo. Pressionado por denúncias de corrupção e tráfico de influência, o ministro Wagner Rossi (Agricultura) pediu demissão. Foi o quarto ministro da presidente Dilma Rousseff a cair. Três foram acusados de enriquecimento ilícito e corrupção - Rossi, Antonio Palocci (Casa Civil) e Alfredo Nascimento (Transportes). O outro foi Nelson Jobim (Defesa), afastado por criticar ministros. Na carta de demissão, Rossi, afilhado do vice-presidente Michel Temer (PMDB), atribuiu a queda a uma "campanha indecente voltada apenas para objetivos políticos, em especial a destituição da aliança" peemedebista com o governo, "passando pelas eleições de São Paulo onde, já perceberam, não mais poderão colocar o PMDB a reboque de seus desígnios". (Págs. 1 e Nacional A4)
Alvo de denúncias de corrupção, Wagner Rossi estava na corda bamba. A gota d'água foi a revelação do Correio Braziliense de que o ministro costumava viajar em jatinho de uma empresa do agronegócio. Ele confessou, tentou minimizar o escândalo, mas, um dia depois da reportagem, pediu demissão. No momento em que o anúncio da queda do ministro começou a se espalhar via internet, a presidente Dilma se encontrava com trabalhadoras rurais em Brasília. E cometeu uma gafe que evidenciava seu verdadeiro estado de espírito. Em vez de Agnelo Queiroz, chamou o governador do Distrito Federal de Agnelo "Rossi", sobrenome do ministro que acabava de cair. Ontem mesmo, o PMDB indicou o deputado federal Mendes Ribeiro Filho (RS) para a pasta. Na carta de demissão, Wagner Rossi atribui denúncias a desafeto político. (Págs. 1, 2 a 6 e Visão do Correio, 32)
Empresas brasileiras começam a fazer fila para emitir dívida no exterior em setembro. Os bancos de investimento, concentrados no entorno da avenida Faria Lima, em São Paulo , estão com uma lista grande de mandatos de operações que esperam para ir a mercado quando as férias de verão no Hemisfério Norte chegarem ao fim e os investidores retornarem a suas mesas de trabalho. Apesar das turbulências das últimas semanas, se a volatilidade continuar a dar trégua, o ambiente será favorável para companhias e bancos do país - e dos emergentes em geral. Numa clara demonstração de que os investidores estrangeiros continuam a confiar na valorização da moeda brasileira, há espaço, inclusive, para lançamentos em reais, especialmente depois do aperto da regulação cambial. (Págs. 1, C1 e C2)
Nenhum comentário:
Postar um comentário