terça-feira, 6 de novembro de 2012

Dalva convida Ministério das Cidades a discutir habitação em áreas de ressaca da Amazônia


Nesta manhã, terça-feira 3, a deputada Dalva Figueiredo reuniu-se com a secretária nacional de habitação, Inês Magalhães e a gerente de urbanização do PAC, Alessandra d’Avila Vieira para defender a criação de um novo plano de habitação para comunidades que vivem próximas ao leito do rio, sujeitas ao alagamento de suas moradias e sem acesso à saneamento básico. A proposta é iniciar uma rodada de discussões com a bancada da Amazônia, a Secretaria de Patrimônio da União e os Ministérios de Meio Ambiente, Planejamento e Cidades para encontrar soluções que respeitem a funcionalidade das áreas de ressaca e casas de palafita. A deputada citou o caso de Malvinas, município de Laranjal do Jari e Nova Esperança, bairro de Macapá (AP), que todos os anos sofrem com a enchente do rio. Para a deputada, não faz sentido desabitar essas áreas porque isso inviabilizaria a vida das pessoas que se sustentam com atividades de manejo sustentável como a pesca. Outra questão é a proximidade de muitas áreas com o centro das cidades, onde as comunidades têm acesso aos serviços de que necessitam, como hospitais e comércio. A localização motiva o retorno da população independente das tentativas de remanejamento. A secretária Inês Magalhães ressaltou a importância das pesquisas universitárias em saneamento e acessibilidade para pensar como regularizar a habitação de áreas de preservação permanente com um projeto sustentável. “A palafita em si não é o problema, tem uma funcionalidade essas famílias estarem lá. A urbanização dos igarapés acaba sendo a melhor solução. As pessoas só podem ser retiradas dali se houver um plano de uso para as áreas de ressaca”, defendeu ela.

Ascom/Dalva Figueiredo

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