Em pronunciamento nesta segunda-feira (8), o senador Papaléo Paes (PSDB-AP) lamentou os problemas ocorridos neste final de semana na aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele disse que o ministro da Educação, Fernando Haddad, deveria fazer um pronunciamento oficial em cadeia de rádio e televisão para explicar as irregularidades da prova à população.
- Se ficar como estamos vendo, o descrédito da população em relação ao exame vai aumentar - afirmou Papaléo, lembrando as falhas ocorridas no Enem em 2009.
Papaleo ressaltou que não é contra o Enem, lembrando que o exame, que "tem falhas gritantes", foi criado no governo de Fernando Henrique Cardoso. O senador, no entanto, disse ser lamentável que as irregularidades da prova, que mobilizou 4,6 milhões de jovens em todo o país, tenham transformado o teste em uma "catástrofe", enquanto os técnicos do governo "ficam caladinhos".
- Isso é a ditadura que estamos passando, a ditadura da informação não adequada - afirmou.
Papaléo disse ainda que não tem a "mínima confiança na lisura" do governo atual e que um dos problemas graves do último exame foi uma inversão verificada no cartão-resposta da prova. Os itens de 1 a 45 do cartão, em vez de apresentarem as questões relacionadas às Ciências Humanas, traziam os assuntos relacionadas aos itens 46 a 90, que tratavam de Ciências Exatas, explicou o senador.
- O governo vai ter que anular a prova. É a corrupção, o investimento mal feito do dinheiro público e a falta de responsabilidade desse ministro da Educação, que passou por esse governo sem ser notado por quem esteja aqui - afirmou Papaléo, apontando ainda o desgaste emocional provocado nos jovens pelas falhas do exame.
Em aparte, a senadora Níura Demarchi (PSDB-SC) disse que o ensino médio deve ser tratado de forma mais "equânime e justa", mas observou que o Enem é um exame "desproporcional" que não garante o ingresso do aluno na universidade por conhecimento. Ela defendeu melhoria geral nas condições de ensino e reforço nas disciplinas de Matemática, Física e Química, que contam com poucos professores do país formados nessas áreas.
- A escola tem que dar o que é devido, o aluno tem que ser atendido à altura do que precisa. Sua média bimestral deveria servir como referência para ingresso na universidade - afirmou.
Em resposta, Papaléo lembrou que essas outras falhas registradas em outras edições do Enem. O senador disse que "os milhões de reais jogados fora" pelo governo podem ser recuperados, ao contrário do "trauma" causado na auto-estima dos alunos.
Em aparte, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) defendeu o governo, que estaria fazendo um esforço para aprimorar o Enem como instrumento de inclusão social. Ela disse ainda que boa parte das reclamações sobre a prova deve-se à "torcida da mídia contra o Enem" e à falta de disciplina dos jovens. Segundo ela, "o Enem ainda é uma política em construção e o governo está agindo para resolver os problemas".
Após ouvi-la, Papaléo reiterou que não é contra o Enem, mas frisou que o ensino fundamental está "abandonado" pelo atual governo e que as universidades estão em situação precária.
Já o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse que o Enem tem que ser aperfeiçoado, com a regionalização das provas de certas disciplinas, como Geografia e História. Segundo ele, é preciso encontrar um caminho para dar segurança ao aluno que faz o exame e à universidade que o adota como critério de ingresso no ensino superior. Médico por formação, mozarildo comparou o Enem a um remédio.
- O medicamento é bom, mas está cheio de efeitos colaterais - afirmou.
- Se ficar como estamos vendo, o descrédito da população em relação ao exame vai aumentar - afirmou Papaléo, lembrando as falhas ocorridas no Enem em 2009.
Papaleo ressaltou que não é contra o Enem, lembrando que o exame, que "tem falhas gritantes", foi criado no governo de Fernando Henrique Cardoso. O senador, no entanto, disse ser lamentável que as irregularidades da prova, que mobilizou 4,6 milhões de jovens em todo o país, tenham transformado o teste em uma "catástrofe", enquanto os técnicos do governo "ficam caladinhos".
- Isso é a ditadura que estamos passando, a ditadura da informação não adequada - afirmou.
Papaléo disse ainda que não tem a "mínima confiança na lisura" do governo atual e que um dos problemas graves do último exame foi uma inversão verificada no cartão-resposta da prova. Os itens de 1 a 45 do cartão, em vez de apresentarem as questões relacionadas às Ciências Humanas, traziam os assuntos relacionadas aos itens 46 a 90, que tratavam de Ciências Exatas, explicou o senador.
- O governo vai ter que anular a prova. É a corrupção, o investimento mal feito do dinheiro público e a falta de responsabilidade desse ministro da Educação, que passou por esse governo sem ser notado por quem esteja aqui - afirmou Papaléo, apontando ainda o desgaste emocional provocado nos jovens pelas falhas do exame.
Em aparte, a senadora Níura Demarchi (PSDB-SC) disse que o ensino médio deve ser tratado de forma mais "equânime e justa", mas observou que o Enem é um exame "desproporcional" que não garante o ingresso do aluno na universidade por conhecimento. Ela defendeu melhoria geral nas condições de ensino e reforço nas disciplinas de Matemática, Física e Química, que contam com poucos professores do país formados nessas áreas.
- A escola tem que dar o que é devido, o aluno tem que ser atendido à altura do que precisa. Sua média bimestral deveria servir como referência para ingresso na universidade - afirmou.
Em resposta, Papaléo lembrou que essas outras falhas registradas em outras edições do Enem. O senador disse que "os milhões de reais jogados fora" pelo governo podem ser recuperados, ao contrário do "trauma" causado na auto-estima dos alunos.
Em aparte, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) defendeu o governo, que estaria fazendo um esforço para aprimorar o Enem como instrumento de inclusão social. Ela disse ainda que boa parte das reclamações sobre a prova deve-se à "torcida da mídia contra o Enem" e à falta de disciplina dos jovens. Segundo ela, "o Enem ainda é uma política em construção e o governo está agindo para resolver os problemas".
Após ouvi-la, Papaléo reiterou que não é contra o Enem, mas frisou que o ensino fundamental está "abandonado" pelo atual governo e que as universidades estão em situação precária.
Já o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse que o Enem tem que ser aperfeiçoado, com a regionalização das provas de certas disciplinas, como Geografia e História. Segundo ele, é preciso encontrar um caminho para dar segurança ao aluno que faz o exame e à universidade que o adota como critério de ingresso no ensino superior. Médico por formação, mozarildo comparou o Enem a um remédio.
- O medicamento é bom, mas está cheio de efeitos colaterais - afirmou.
Ou veja o vídeo abaixo com parte do discurso...
Nenhum comentário:
Postar um comentário