MANCHETES DO DIA
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Construção de porto em concorrência viciada é citada por diretor de ONG. A organização acusada de desviar verbas do Turismo no Amapá, alvo da Operação Voucher, pretendia cometer mais fraudes em outros estados e setores, segundo apurou a Polícia Federal. Em conversa interceptada, Luiz Gustavo Machado, diretor do Ibrasi, diz a um empresário que pretendia dar a ele o contrato para construir um porto, numa concorrência viciada. Obras em cidades da Paraíba e de São Paulo também são citadas por outros funcionários da ONG. Uma das estratégias do grupo era comprar o CNPJ de ONGs, além de fraudar comprovantes de pagamento e lista de presença de cursos inexistentes, concluiu a PF. A investigação mostra ainda que uma funcionária do Ministério do Turismo foi ao Amapá orientar uma das ONGs suspeitas a forjar uma prestação de contas. (Págs. 1, 3 e 5)
Proporção de fiéis sem ligação direta com denominações foi de 4% para 14%
O número de evangélicos que não mantém vínculo com nenhuma igreja cresceu. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, eles passaram de 4% do total de evangélicos em 2003 para 14% em 2009.
Entram nessa categoria tanto pessoas que frequentam cultos de várias igrejas como gente que se afastou de sua denominação de origem, mas não deixou de se considerar evangélica. (Págs. 1 e Poder A4)
Principal alvo da "faxina" promovida pela presidente Dilma Rousseff no Ministério dos Transportes, o Partido da República (PR) ameaça deixar a base do governo. A decisão será anunciada amanhã em discurso do senador Alfredo Nascimento (AM), que deixou o comando dos Transportes por conta das denúncias de corrupção e hoje preside o partido. (Págs. 1 e Nacional A6)
Nos próximos quatro anos, 40% dos funcionários da União estarão em condições de pedir a aposentadoria. Isso representa um aumento considerável de gastos para o governo, mas significa uma grande oportunidade para aqueles que sonham em ingressar no serviço público por meio de concurso. Um dos órgãos que mais precisarão de trabalhadores é o Banco Central, que poderá ter o quadro reduzido em mais de 50% até 2013. O Senado também se prepara para contratar servidores. O Ministério do Planejamento já anunciou estar atento ao problema e novas seleções deverão ser realizadas. (Págs. 1 e 7)
A presidente Dilma Rousseff determinou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que use "mão-de-ferro" na gestão das contas públicas e mostrou uma visão cautelosa sobre a redução da taxa de juros caso a situação internacional se agrave. "Ninguém mais do que eu quer baixar a taxa de juros, mas não é assim tão fácil. Não é uma questão de vontade", disse a presidente a um interlocutor, na semana passada. O governo listou 19 projetos cuja tramitação no Congresso, por elevar despesas, deve ser brecada. Desses, três concedem reajustes de salários ao Poder Judiciário, ao custo de R$ 7 bilhões, ao Ministério Público, R$ 750 milhões, e aos servidores do Tribunal de Contas da União, mais R$ 350 milhões. Dilma está preocupada com o aumento dos gastos públicos para 2012 e já conversou com líderes do governo no Congresso para que evitem aprovar esses projetos. Ela pretende manter a meta de superávit primário em torno de 3% do PIB. (págs. 1, A3 e A4)
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