Sempre há exceção, mas em regra, a mulher que casa
com um homem que já tem filhos vai sempre tratar os frutos do primeiro casamento
com preconceito e discriminação. Por isso, a má fama das madrastas e elas são
sempre utilizadas como metáfora quando querem ilustrar alguém maltratando um
filho. No caso em tela, a União trata o Amapá como um bastardo, o filho mal
querido e sem importância. Para esse (Amapá), o rigor da lei, para os frutos
bem quistos, as benesses dela. Yehoshua (em hebraico) ou Jesus Cristo, o filho de
Deus, sempre usou as parábolas como métodos eficazes em suas pregações
peripatéticas. Ele sempre as usava para ensinar o homem à forma correta de
conduzir-se na vida. Dentre as muitas parábolas de Jeová, uma referia-se ao
"Servo Impiedoso". Devedor e sem poder pagar sua dívida, recebe o
perdão de seu senhor e ao encontrar um conservo que lhe devia, exigiu o
pagamento e o conservo, sem condições de quitar a dívida, o mandou para a
prisão e de lá só sairia depois de pagar o que devia. Rápido esqueceu o servo,
a gratidão que recebeu do seu senhor, mas recebeu a lição. Disse-lhe o senhor:
(Mateus 18:33) “não devias tu, igualmente compadecer-te do teu conservo, como
também eu me compadeci de ti?” (Mateus 18:34). “E, indignando-se, o seu
senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida”. Usando a parábola do "servo impiedoso",
podemos dizer então que a união é o servo e, o Amapá, o conservo, pois a
situação da dívida da Companhia de Eletricidade do Amapá - CEA é a dívida do
conservo que não pode pagar, mas a União não lhe perdoa e se mantém irredutível
na posição de só abrir o processo de federalização mediante o pagamento da
dívida que chega a casa de R$ 2,5 milhões. A União está esquecendo a sua dívida para com o
povo amapaense. Já não é de hoje que o Amapá dá, através de suas riquezas
minerais e florestais, muitas divisas a Balança Comercial do País e pouco ou
quase nada receber em troca. E vamos além senhores: o Parque Montanhas do
Tumucumaque, criado no final do governo FHC através de um decreto, sem consulta
popular, engessou 3.867.000 hec de terras amapaenses e paraenses. No decreto
presidencial, em seu artigo primeiro, fica claro que o Parque foi criado para
assegurar a preservação dos recursos naturais e diversidade biológica, bem como
proporcionar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de
atividades de educação, recreação e turismo ecológico. A promessa era de um
investimento imediato de R$ 300 milhões de reais. Alguém pode dizer se algumas
dessas condições foram cumpridas e quais os dividendos sociais e econômicos que
o Parque trouxe para o Amapá, que perdeu parte do seu território sem poder
explorar em favor de sua economia as riquezas minerais e florestais existentes
na área do Parque? (...)
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