terça-feira, 29 de julho de 2014

Em nota, MP-AP diz que notícia sobre operação em A Gazeta é infundada

Ofício enviado à Redação de A Gazeta pelo MP-AP nega investigação para fechamento do jornal e diz não haver qualquer operação nesse sentido naquele órgão estadual.



Em resposta ao editorial de A Gazeta publicado na edição do dia 23 de julho, dando conta da existência de uma operação de fiscalização encabeçada pelo Ministério Público do Estado (MP-AP), cujo objetivo seria o fechamento do jornal, o MP-AP encaminhou ofício à Redação, com pedido de direito de resposta, dizendo ser infundada a notícia sobre tal fechamento. O MP-AP diz também que seus “membros primam pela independência e pela garantia dos direitos constitucionais”, em referência à denúncia feita a respeito do atrelamento político do órgão com o Governo do Estado. “O Ministério Público do Estado do Amapá (MP-AP), no estrito cumprimento de seu dever constitucional de promover a defesa dos direitos da sociedade amapaense, segue firme mantendo sua independência em relação aos poderes executivo, legislativo e judiciário”, frisa a nota. E que não existe “operação conjunta com o Ministério Público do Trabalho para fechar este diário”. A nota diz que “o direito à informação é constitucionalmente assegurado e plenamente respeitado pelo Ministério Público do Amapá”, e que prossegue observando que “o Ministério Público atua na defesa da ordem jurídica e fiscaliza o cumprimento da lei no Brasil, como, a garantia dos direitos estabelecidos pela Constituição de 1988, dentre eles, o da livre manifestação do pensamento e da liberdade de expressão.  A liberdade de expressão será sempre preservada”, garante o MP-AP. Segundo o documento, o Ministério Público não faz ameaças. “Faz denúncias com base em provas resultantes de apurações minuciosas de fatos e/ou ações. A imprensa é uma aliada dos Ministérios Públicos na fiscalização da aplicação correta do dinheiro público”, assegura. A nota finaliza dizendo que o MP-AP reafirma o compromisso com a sociedade e que continuará atuando de modo contundente no exercício de suas funções constitucionais, na defesa dos direitos sociais e individuais indisponíveis, do patrimônio público, da probidade administrativa e no combate à corrupção.

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