Ao contrário do que afirma o site Congresso em Foco, em sua edição do dia 01.12.2009, a Secretaria Especial de Comunicação Social (SECS) não está empenhada em aumentar os "gastos com comunicação" no Senado Federal. Não procede a informação colocada na matéria de que se estaria buscando ampliar o número de funções comissionadas de 65 para 119. Na verdade, cumprindo a determinação do presidente José Sarney, a proposta da SECS contempla um corte bastante significativo no atual número de funções, que é de 105. Contudo, está sendo reincorporada à estrutura da Comunicação a área de Engenharia Eletrônica (STEL). Essa área, cuja principal tarefa é dar suporte técnico à Rádio Senado e à TV Senado, foi transferida, inadequadamente, para outro setor da Casa. A proposta de reforma administrativa, apresentada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), realmente desconsidera algumas das peculiaridades da Secretaria de Comunicação Social. Aos senadores que irão votar, em plenário, o Projeto de Resolução que implantará a Reforma Administrativa, caberá decidir a dimensão adequada que deve ter a SECS no novo organograma da Casa. Consideramos ser nosso dever alertar para as consequências de uma decisão que represente um corte mais amplo que o proposto pela SECS. Caso seja seguida a posição da FGV, a Secretaria de Comunicação terá que se adaptar para, igualmente, reduzir os serviços atualmente prestados ao Senado Federal.
Fernado César Mesquita
Diretor da SECS
Creio que favorecimento não é o caso. As pessoas tem competencia suficiente para administrarem cargos que sejam de confiança. E se assim, foi a escolha, acertaram!
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