quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Opinião, Notícia e Humor

 
MANCHETES DO DIA 

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País deixado por Lula patina na educação e fica em 84º lugar em ranking da ONU  
O Brasil avançou apenas uma posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), das Nações Unidas. Ajudado por melhorias na saúde, na renda e na expectativa de vida, o país ficou em 84º lugar. Mas a desigualdade elevada e a educação estagnada ainda impedem que o país alcance a elite do mundo, onde estão vizinhos como Argentina, Chile e Cuba. Apesar disso, o Brasil ainda estão em melhor posição que outros emergentes, como China (101º), África do Sul (123º) e Índia (134º). Se for considerada só a desigualdade, o país estaria em 97ª posição. O governo Dilma Rousseff foi mais rígido que as Nações Unidas e estimou em 16,2 milhões o total de brasileiros em extrema pobreza, bem mais que os 5 milhões apontados pelo Pnud. O relatório mostra que o mundo continua crescendo de maneira não sustentável. (Págs. 1, 17 a 21, Flavia Oliveira e Agostinho Vieira) 


País deve decidir se quer continuar na eurozona, dizem França e Alemanha; ajuda será retida até a definição. O premiê George Papandreou anunciou que poderá antecipar para dezembro o referendo grego previsto para janeiro. O adiantamento foi uma resposta à  pressão da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional. Os europeus avisaram que a cota de € 8 bilhões do primeiro pacote não será liberada se o país não se comprometer a aceitar as medidas de austeridade - sem os recursos, a Grécia não tem como pagar suas contas. (Págs. 1 e Mundo A12)


Líderes europeus dão ultimato a Atenas depois que premiê grego anunciou referendo sobre socorro ao país. Na véspera da abertura da reunião de cúpula do G-20, a Europa deu um ultimato à Grécia, informa o enviado especial a Cannes, Andrei Netto. Dois dias depois que o premiê grego, George Papandreou, anunciou um referendo sobre a adoção do plano de socorro negociado pela União Europeia, líderes do bloco impuseram três condições a Atenas: que Papandreou obtenha um voto de confiança do Parlamento grego, em votação programada para amanhã; que o referendo seja realizado no menor prazo possível; e que a consulta inclua uma questão direta sobre se os gregos querem continuar na zona do euro. Em outras palavras, os representantes europeus advertiram Papandreou que ou a Grécia diz "sim" ao euro e adota o plano de socorro, ou diz "não" e abandona a moeda. (Págs. 1 e Economia B1 e B3 a B6) 


Os reajustes aplicados pelas empresas aéreas e a intensa procura por bilhetes nacionais e internacionais para as férias fizeram os preços dispararem em setembro e outubro. E o consumidor pode se preparar: as companhias não pretendem reduzir os valores nos próximos meses. (Págs. 1 e 17) 


Em meio a nova tormenta causada pela Grécia, os países do G-20 tentam limitar os danos e vão anunciar amanhã medidas específicas de curto e médio prazo para estabilizar a economia global e evitar nova crise financeira. O Valor teve acesso ao rascunho do Plano de Ação, no qual o maior obstáculo na negociação é até que ponto a China aceitará acelerar uma flexibilização de sua política cambial e reduzir a acumulação de reservas para estimular o consumo doméstico. As autoridades européias esperavam receber no G-20 o respaldo para o plano de conter a crise na zona do euro e cobrar mais ação de outros países para relançar a economia mundial, mas foram atropelados pela convocação do referendo na Grécia, dias depois de a Europa ter acertado pacote de € 130 bilhões para o país. George Papandreou, o primeiro-ministro grego, foi convocado a Cannes. E a ameaça foi clara: os gregos não terão um centavo até que adotem o plano de reestruturação. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que o referendo vai determinar o futuro da Grécia na Europa. "A Grécia deve decidir se quer ou não continuar na zona do euro", afirmou. A premiê alemã Angela Merkel anunciou que será acelerada a implementação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira para servir de barreira contra contágio da crise. (Págs. 1, C1, C2 e C8) 

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