quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

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Lupi participa de encontro com a bancada pedetista: "Duvido que a Dilma me tire! Ela me conhece bem. Alguns de vocês vão ficar muito tristes com o resultado desse episódio!" No mesmo dia em que o deputado federal Miro Teixeira (RJ), apoiado por mais um deputado e um senador do PDT, protocolou na Procuradoria Geral da República um pedido de abertura de inquérito criminal para apurar denúncias de corrupção ativa e concussão na gestão de Carlos Lupi no Ministério do Trabalho, o ministro se reuniu por três horas com o partido e saiu com uma declaração de apoio da maioria para ficar no cargo. Lupi e o comando do PDT decidiram desafiar a presidente Dilma Rousseff e ainda avisaram que, em caso de demissão, o partido deixa o governo.


O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, perdeu a maioria no Parlamento e se comprometeu a renunciar assim que for aprovado um novo Orçamento com mais medidas de austeridade. A votação deve ocorrer na segunda quinzena do mês. "Depois da aprovação da Lei de Estabilidade, apresentarei minha demissão, de modo a que o chefe de Estado possa abrir as consultas e decidir sobre o futuro", disse a uma TV, por telefone. O favorito para assumir o posto é Angelino Alfano, secretário do partido do premiê. Berlusconi é a quarta vítima da crise econômica que assola a Europa. Antes, renunciaram os premiês de Irlanda, Portugal e Grécia.
Na Espanha, José Luis Zapatero antecipou as eleições, desistiu de concorrer, e seu partido, o Socialista, deve ser derrotado no dia 20. Todos são países com problemas de caixa e que foram obrigados a pagar juros cada vez mais altos para tomar empréstimos no mercado.


Disparada nos custos da dívida italiana faz aliados do primeiro-ministro pedirem sua saída. O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, confirmou nesta terça-feira que irá renunciar ao cargo assim que o Parlamento aprovar o pacote de austeridade proposto pelo governo. Os rumores de renúncia de Berlusconi ganharam força após uma disparada nos custos da dívida italiana, cujos títulos de dez anos já estão pagando 6,5% de juros anuais (se ultrapassar o patamar de 7% o governo da Itália corre risco de calote). A renúncia já era esperada na manhã desta terça-feira, quando o governo enfrentaria uma votação-chave no Parlamento. Berlusconi, no entanto, conseguiu aprovar as contas do orçamento do Estado de 2010, ganhando a confiança do Parlamento para ainda permanecer no cargo. A derrota forçaria sua demissão imediata.


Primeiro, o lobista Daniel Tavares contou às deputadas Celina Leão e Eliana Pedrosa que depositou R$ 5 mil numa conta de Agnelo Queiroz como parte de um pagamento de propina no valor de R$ 50 mil. À época, o hoje governador do Distrito Federal era diretor da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). O caso se transformou numa guerra de versões, ontem, depois que o deputado distrital Chico Vigilante, líder do PT na Câmara Legislativa, apareceu com uma fita na qual o mesmo lobista afirmou ter recebido dinheiro das duas para acusar o governador. "É uma armação", reagiu Agnelo. As distritais entregaram o vídeo com as denúncias de Tavares à Polícia Federal e pediram que o caso seja investigado


Com o agravamento da crise na Europa, os ventos mudaram para os bancos de investimento no segundo semestre. Sem ofertas de ações e de bônus no exterior, essas instituições dependem agora de operações de fusão e aquisição e de emissões de debêntures para recuperar a queda das receitas, que já chega a 23% no ano, até outubro. A escassez de serviços é geral e já derrubou as comissões. As taxas para operações de debêntures, por exemplo, caíram pela metade em relação às cobradas no início do ano. As emissões no exterior também estão com ganhos mais baixos. Além da redução no número de operações, as taxas caíram porque o mercado está restrito a empresas de primeira linha, que pagam menos para levantar recursos

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