quinta-feira, 10 de novembro de 2011

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Mais cedo, na Gávea, PF flagrou três policiais civis e dois ex-PMs dando proteção a cinco traficantes que fugiam da Favela da Rocinha. O traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico de drogas na Rocinha, foi preso no fim da noite de ontem por policiais do Batalhão de Choque da PM, na Lagoa, em frente à sede do Clube Piraquê. Segundo a polícia, ele foi encontrado no porta-malas de um Corolla preto, onde viajavam mais três homens, que também foram presos - um deles se apresentou como funcionário do consulado da República do Congo, o segundo se disse cônsul desse país e o terceiro era advogado. O carro foi abordado inicialmente na saída da Rocinha por policiais do Batalhão de Choque, mas o suposto funcionário do consulado, alegando imunidade diplomática, se recusou a passar pela revista e a abrir o porta-malas. Ele afirmou que só abriria o veículo numa delegacia, e os PMs seguiram então o carro em direção a uma unidade policial. Na altura do Piraquê, no entanto, o automóvel parou e um dos homens teria oferecido R$30 mil aos policiais para que fossem liberados. Nesse momento, o Corolla foi revistado e Nem, encontrado.


"Estamos diante de um precipício." Essas foram as palavras de Emma Marcegaglia, presidente da Confederação Italiana dos Industriais, para descrever a atual situação econômica italiana. "Não obstante as decisões tomadas pelo governo e pelo presidente do Conselho, Silvio Berlusconi, nessas horas estamos vivendo um momento dramático. Não merecemos ter o mesmo destino da Grécia. Pedimos reformas há anos, mas nada foi feito." O fim da era Berlusconi marca o ápice de um longo declínio econômico. O motivo principal reside na incapacidade da classe política italiana de fazer reformas. Apesar das inúmeras tentativas de reforma nos campos jurídico, econômico e social nos anos 90 e no começo dos anos 2000, produtividade, exportação, capacidade de inovação -os tradicionais pontos de força da economia italiana- estão em franco declínio. Nos últimos 20 anos, faltaram estratégia e continuidade na gestão da economia que pudessem assegurar ao país um forte crescimento. A crise financeira que atingiu a Europa piorou a situação italiana.


Pelo texto votado ontem na CCJ, dirigir sob efeito de qualquer grau alcoólico será crime e até vídeos poderão valer como prova. Dirigir sob efeito de qualquer nível de concentração de álcool pode ser considerado crime. E a prova da embriaguez dos motoristas que se recusarem a soprar o bafômetro poderá ser feita apenas por testemunhas, imagens ou vídeos. Essas regras para a lei seca foram aprovadas ontem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e são uma resposta do Congresso ao impasse em torno da criminalização dos motoristas bêbados. Os senadores da CCJ também decidiram que a pena contra motoristas que dirigirem embriagados será de 6 a 12 anos de prisão, além de multas e da proibição de dirigir, se o acidente resultar em lesão corporal. No caso de morte, o infrator será condenado à prisão pelo prazo de 8 a 16 anos, ficando igualmente proibido de obter habilitação para conduzir veículos.


Projeto aprovado ontem no Senado fortalece a lei seca: torna crime a condução de veículos sob a influência de qualquer concentração alcoólica ou de substância psicoativa. Além disso, a proposta, que ainda será votada na Câmara, torna mais rigorosa a legislação. A pessoa pode ser punida, mesmo que se recuse a fazer o teste do bafômetro. Se um condutor alcoolizado provocar lesões gravíssimas em alguém, a pena prevista será de oito a 12 anos de prisão. No caso de morte, de 10 a 16 anos. Atualmente, a punição é única: varia de seis meses a três anos de detenção.

VALOR ECONÔMICO
SOCORRO À ITÁLIA PODE EXIGIR € 700 BI

A deterioração da situação da Itália poderá forçar o próximo governo a buscar ajuda financeira externa de até € 700 bilhões, várias vezes mais que a oferecida à Grécia, avaliam analistas cada vez mais pessimistas na Europa. Os recentes acontecimentos no país, somados às fracas perspectivas econômicas e enormes problemas estruturais, poderão levar o governo italiano a "dar um calote", prevê Ben May, principal economista da consultoria Capital Economics, de Londres. Para economistas do Banco Barclays, as prometidas reformas econômicas na Itália "não serão suficientes para reabilitar o crédito italiano". A expectativa nos mercados é que, mesmo com a saída de Silvio Berlusconi, as incertezas vão continuar sobre a capacidade do próximo governo de realizar as reformas.

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