Segundo o jornal Capital Teresina, o
deputado estadual Robert Rios (PDT) usou a tribuna da Assembleia
Legislativa do Piauí para voltar a criticar a última visita da presidente da
República, Dilma Rousseff, ao Estado. O deputado ressaltou ser amigo pessoal
dos três senadores piauienses, João Vicente Claudino (PTB), Ciro Nogueira (PP)
e Wellington Dias (PT), mas, segundo ele, por conta da falta de projetos para o
Piauí, trocaria os três pelo ex-presidente da República e senador pelo Estado
do Amapá, José Sarney (PMDB). Robert Rios alegou estar cansado de ouvir
mentiras dos partidários da presidente Dilma Rousseff. “Foram tantas mentiras
que o Piauí não aguenta mais. O Piauí está sofrendo uma crise energética, e a
presidente vem aqui e não dá uma palavra sobre isso. Dias depois, estão dizendo
que ela vai mandar R$ 500 milhões. Será que ela perderia a oportunidade de
dizer isso diretamente para a população piauiense? Mas é melhor ouvir mentiras
do que ser surdo. O Piauí não aguenta mais tanta mentira.” Continuou
Robert Rios: “o Sarney levou porto para o
Maranhão, levou estrada de ferro para o Maranhão, e o Piauí não tem nada".
"Estamos é perdidos num mar de mentiras”, criticou. (...).
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Saiba mais:
Governo José Sarney (1965-1970)
José Sarney, no tempo em que foi governador, foi apoiado por esquerdistas de então, como Glauber Rocha (que fez campanha para o Sarney) e a chamada “Bossa Nova da UDN. Com um estilo próprio de governo - popular, dinâmico e modernizador -, recebia em audiências diariamente dezenas de pessoas dos mais variados setores da população e provocou, segundo Veja (11/3/70), uma “revolução na administração”, chamada de "milagre maranhense". Os investimentos decuplicaram, aumentando em 2.000% o orçamento do estado, mudança que nunca mais viria a acontecer. O novo governador sabia que era necessário compensar anos de atraso provocado pelo “vitorinismo”. Por isso, foi construída a usina hidrelétrica de Boa Esperança, na fronteira sul do Maranhão com o Piauí, pela Companhia Hidrelétrica de Boa Esperança (Cohebe), que passou a fornecer energia a cerca de 40 cidades do interior dos dois estados e parte do Ceará. Ainda segundo Veja (4/2/1976), nos quatro anos da administração Sarney o Maranhão deu um salto: o estado pulou de zero para quinhentos quilômetros de estradas asfaltadas - e mais dois mil quilômetros de estradas de terra -. Criou-se, além disso, uma rede de telecomunicações cobrindo 85 municípios; elevou-se de um para 54 o número de ginásios estaduais e ampliaram-se de cem mil para 450 mil as matrículas escolares. No início de 1970, Sarney inaugurou, com uma assistência de cem mil pessoas, a ponte de São Francisco, sobre a foz do rio Anil, ligando a ilha de São Luís - onde fica a capital - ao continente. A construção da ponte já havia passado ao domínio da lenda, pois se estendera por vários governos. A construção do porto de Itaqui, a barragem do rio Bacanga e o planejamento da cidade industrial foram outras iniciativas. Por tudo isso, a oposição não se cansa de estrebuchar. Precisa sempre dos lobby´s preconceituosos da industria paulista para menosprezar o que é positivo para os povos do Norte e do Nordeste.
Por Said Barbosa Dib
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