quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

Oposição pede CPI para investigar atuação de ex-ministro em nova Telebrás. O governo agiu rápido diante das denúncias de que o ex-ministro José Dirceu teria feito lobby em favor de uma empresa privada que poderia ser beneficiada no Plano Nacional de Banda Larga, uma das prioridades da atual gestão. O empresário Nelson dos Santos, da Star Overseas, sócio da Eletronet, dona de uma rede de fibras ópticas, afirmou que pagou a Dirceu R$ 620 mil entre 2007 e 2009. Essa rede, hoje pertencente a subsidiárias da Eletrobrás, poderia ser usada pela Telebrás, que, reativada, expandiria a banda larga no país. Com declarações da cúpula do governo sobre a reativação da Telebrás, as ações já subiram 248% este ano. A oposição quer abrir CPI para investigar a denúncia. (págs. 1 e 17 a 19)

FOLHA DE S. PAULO
DF PERDE 2º GOVERNADOR EM 12 DIAS

Interino Paulo Octávio renuncia, e Wilson Lima, aliado de Arruda, assume cargo em Brasília. Apenas 12 dias depois de assumir o lugar de José Roberto Arruda, preso desde o dia 11, o governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio, alegou falta de apoio político, renunciou ao cargo e se desfiliou do DEM. Arruda e Paulo Octávio são suspeitos de comandar o mensalão do DEM -esquema de formação de caixa dois para a campanha que os elegeu em 2006, além de coleta e distribuição de propina. Eles negam as acusações. O novo governador é o presidente da Câmara Legislativa, Wilson Lima (PR), aliado de Arruda e da gestão anterior, de Joaquim Roriz (PSC). A avaliação é que ele terá dificuldades políticas para se sustentar no cargo. Esse cenário aumenta a chance de intervenção no DF, que será analisada pelo Supremo Tribunal Federal. O próximo na linha sucessória, Níveo Gonçalves, do Tribunal de Justiça, disse não querer o governo. (págs. 1, A4 e A6)

O ESTADO DE S. PAULO
PAULO OCTÁVIO SAI, MAS CRISE CONTINUA

Sem apoio e suspeito no mensalão do DEM, interino disse não querer 'sangrar em praça pública'. Depois de redigir duas cartas-renúncia em uma semana, o interino Paulo Octávio afastou-se ontem do governo do Distrito Federal. Envolvido no escândalo do mensalão do DEM e isolado pelo próprio partido, Octávio disse ao Estado que não era possível “governar sangrando em praça pública". A decisão de se afastar estava tomada desde quinta passada. Na mensagem de renúncia lida pelo deputado distrital Cabo Patrício (PT), Octávio afirma que sua decisão foi tomada, em parte, por pressão do DEM, que não lhe garantiu sustentação política. Poucos minutos antes de deixar o governo, ele solicitou desfiliação da legenda. O DEM pediu aos seus filiados que abandonassem os cargos que ocupavam no governo do DF logo após o governador eleito, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), ter sido preso, no último dia 11, por obstrução às investigações sobre o esquema de corrupção local do qual ele seria chefe e Octávio, beneficiário. Agora, cresce a possibilidade de intervenção federal na capital. Para evitar isso, o presidente da Câmara do DF, Wilson Lima (PR), assumiu o governo. (págs. 1, A4 e A6)

JORNAL DO BRASIL
DF PERDE OUTRO: PAULO OCTÁVIO TAMBÉM SAI

Novo governador é Wilson Lima, presidente da Câmara onde 11 são investigados por propina. Com o cerco maior da Justiça e a instabilidade política cada vez maior no Distrito Federal, o vice-governador Paulo Octávio saiu de cena ontem, duplamente. Primeiro, enviou sua carta de desfiliação do DEM – o que o impede de disputar qualquer cargo político este ano. Em seguida, anunciou a sua renúncia. P.O., como é conhecido em Brasília, vai cuidar das empresas que levam o seu nome. A carta de renúncia foi lida há pouco na Câmara Legislativa do DF. Na mensagem, ele afirmou que deixou o cargo por não ter apoio para governar o Distrito Federal e disse que “saio da cena política e me coloco nas fileiras da cidadania”. “As negociações tornaram mais caras para mim encontrar a governabilidade”, disse Paulo Octávio, na carta lida pelo deputado Cabo Patrício (PT), para um plenário cheio ontem à tarde. Ele assumiu a presidência da Câmara no lugar de Wilson Lima (PR).

CORREIO BRAZILIENSE
PAULO OCTÁVIO RENUNCIA.E AGORA, WILSON?

O Distrito Federal chega ao terceiro governador em 12 dias. Em carta enviada à Câmara Legislativa, Paulo Octávio comunicou a renúncia ao mandato e disse que voltava às “fileiras da cidadania”. Foi o ato derradeiro do político que fracassou na tentativa de obter o apoio dos antigos aliados de Arruda e estava na iminência de ser expulso do Democratas. A chefia do Executivo local passa às mãos de Wilson Lima (PR), distrital ligado ao grupo arrudista que tenta imprimir um discurso independente na chegada ao Buriti. “Não vou aceitar ingerências políticas”, avisou o novo governador, em nota. Para estabelecer as mínimas condições de governabilidade e evitar uma intervenção federal, as forças partidárias tentam um equilíbrio político, com Wilson Lima no governo e Cabo Patrício (PT) na presidência da Câmara Legislativa. (págs. 1 e 21 a 24)
VALOR ECONÔMICO
VENDAS INTERNAS PUXAM RETOMADA DO SETOR TÊXTIL

O mercado interno se transformou no melhor antídoto do setor têxtil contra a concorrência chinesa e a valorização cambial. Contratações fortes em janeiro e um volume recorde de intenções de investimento indicam um 2010 promissor. O setor têxtil abriu 8 mil vagas no mês passado, fazendo deste janeiro o de maior número de contratações líquidas da história. Embaladas pela melhora do mercado interno, que se acelerou a partir do segundo semestre do ano passado, as fábricas de tecidos e confecções apostam na manutenção do crescimento econômico registrado nos últimos meses. No ano passado, as empresas do setor têxtil e de confecções apresentaram ao BNDES um valor recorde de projetos de investimentos. As consultas levadas ao banco somaram R$ 1,61 bilhão, 35% mais do que em 2008. Parte expressiva desses projetos foram aceitos e as aprovações alcançaram R$ 1,9 bilhão, valor também recorde. O aumento expressivo no número de projetos deve ser acompanhado pelo aumento dos desembolsos neste ano, depois da queda 50% registrada em 2009. (págs. 1 e A3)

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