O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) criticou em Plenário, nesta segunda-feira (22), a redução, no Orçamento de 2010, dos recursos destinados à área da saúde. Ele assinalou que no ano passado foram destinados ao setor R$ 62,78 bilhões, contra R$ 62,47 neste ano.
-O governo federal gasta milhões e milhões de reais em propaganda para dizer que é o grande defensor dos pobres. No entanto, oferece-lhes péssimos serviços de saúde e atendimento de baixa qualidade, o que contribui para aumentar as desigualdades no Brasil, pois sem saúde não há possibilidade de melhoria social ou de melhoria educacional- protestou o parlamentar.
Papaléo Paes culpou o governo federal pela falta de planejamento estratégico de longo prazo para a saúde pública, sujeitando a população pobre a um atendimento de qualidade ruim, com falta de medicamentos e de material de uso rotineiro nos hospitais.
O senador lembrou que o governo tem conseguido aprovar matérias de seu interesse no Congresso e lamentou que, até agora, não tenha demonstrado nenhuma preocupação em regulamentar a Emenda Constitucional 29/2000 , que garantiria mais recursos para a saúde.
Papaléo Paes exemplificou a situação caótica da saúde pública com o caso recente da morte de um cidadão no Distrito Federal que, tendo sobrevivido à queda de cinco andares de um prédio, morreu por não ter sido submetido a exames complementares que pudessem ter diagnosticado ruptura de baço e pulmão. Ele disse que, se autoridades com problemas de saúde tivessem que se submeter a atendimento em hospitais públicos, certamente já teriam tomado as providências necessárias para a melhoria do atendimento.
-As vidas de milhões de brasileiros estão em perigo, principalmente aqueles das regiões mais pobres, por falta de atendimento médico adequado - disse Papaléo.
O parlamentar citou pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) segundo a qual enquanto as famílias brasileiras gastaram 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) com saúde em 2007, os gastos governamentais foram de 3,5% da riqueza nacional naquele ano.
Em aparte, o senador Mão Santa (PSC-PI) que, assim como Papaléo Paes também é médico, criticou o aparelhamento da máquina pública governamental. Ele assinalou que os salários dos cargos de direção e assessoramento superior (DAS) no Executivo federal tiveram aumento de R$ 10.248 mil para R$ 11.179, enquanto doenças como dengue e malária, consideradas "doenças da pobreza", continuam matando os brasileiros.
-O governo federal gasta milhões e milhões de reais em propaganda para dizer que é o grande defensor dos pobres. No entanto, oferece-lhes péssimos serviços de saúde e atendimento de baixa qualidade, o que contribui para aumentar as desigualdades no Brasil, pois sem saúde não há possibilidade de melhoria social ou de melhoria educacional- protestou o parlamentar.
Papaléo Paes culpou o governo federal pela falta de planejamento estratégico de longo prazo para a saúde pública, sujeitando a população pobre a um atendimento de qualidade ruim, com falta de medicamentos e de material de uso rotineiro nos hospitais.
O senador lembrou que o governo tem conseguido aprovar matérias de seu interesse no Congresso e lamentou que, até agora, não tenha demonstrado nenhuma preocupação em regulamentar a Emenda Constitucional 29/2000 , que garantiria mais recursos para a saúde.
Papaléo Paes exemplificou a situação caótica da saúde pública com o caso recente da morte de um cidadão no Distrito Federal que, tendo sobrevivido à queda de cinco andares de um prédio, morreu por não ter sido submetido a exames complementares que pudessem ter diagnosticado ruptura de baço e pulmão. Ele disse que, se autoridades com problemas de saúde tivessem que se submeter a atendimento em hospitais públicos, certamente já teriam tomado as providências necessárias para a melhoria do atendimento.
-As vidas de milhões de brasileiros estão em perigo, principalmente aqueles das regiões mais pobres, por falta de atendimento médico adequado - disse Papaléo.
O parlamentar citou pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) segundo a qual enquanto as famílias brasileiras gastaram 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) com saúde em 2007, os gastos governamentais foram de 3,5% da riqueza nacional naquele ano.
Em aparte, o senador Mão Santa (PSC-PI) que, assim como Papaléo Paes também é médico, criticou o aparelhamento da máquina pública governamental. Ele assinalou que os salários dos cargos de direção e assessoramento superior (DAS) no Executivo federal tiveram aumento de R$ 10.248 mil para R$ 11.179, enquanto doenças como dengue e malária, consideradas "doenças da pobreza", continuam matando os brasileiros.
Da Redação / Agência Senado
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