quarta-feira, 9 de julho de 2014

Randolfe leva o Dnit ao MPF pedindo conclusão das obras na BR 156


O senador Randolfe Rodrigues representou, na tarde de segunda, 7, contra o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) junto ao Ministério Público Federal (MPF). Na representação, o parlamentar pede providências do MPF no sentido de exigir a conclusão das obras de asfaltamento na BR-156. O principal argumento é o fato de que a rodovia é a obra mais antiga em andamento no Brasil, iniciada no ano de 1948 e até hoje não finalizada. “Não podemos olhar passivamente para a demora do governo federal, através do Dnit em solucionar o problema”, desabafa o senador, que afirma, também, que esse atraso pode colocar sérios obstáculos nas ações de intercâmbio entre Amapá a Guiana Francesa, através da ponte binacional. “Não é possível que uma obra federal fique parada por mais de 60 anos. Não é aceitável que mais de 20 mil pessoas passem as dificuldades que a população de Oiapoque tem passado”, reclama Randolfe. Por conta da paralisação dos serviços e a intensidade das chuvas, comuns neste período do ano, o tráfego ficou prejudicado na BR-156, o que deixou o município de Oiapoque isolado. A população sofre com a escassez de alimentos e combustível. A situação só não está pior graças à instalação emergencial de um sistema de racionamento de energia, porque do contrário a cidade já estaria experimentando um blecaute, não apenas com relação à energia elétrica, como também ao abastecimento de água, por causa da falta de óleo diesel para abastecer as usinas termelétricas que fornecem eletricidade. Antes de protocolar a representação, o senador expôs a situação da rodovia da tribuna do Senado Federal, em pronunciamento transmitido em rede nacional. Na ocasião, ele anunciou que iria exigir providencias aos responsáveis pelo asfaltamento da via. Acompanharam o senador na audiência com o Procurador Chefe Substituto do Ministério Público Federal, Rucardo Negrini, o prefeito de Oiapoque, Miguel Caetano, o presidente da câmara municipal, Artur Lima e presidente da cooperativa dos catraieiros, Ribamar “Girico”. (RP).


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