terça-feira, 24 de março de 2009


Petroleiros entram em greve em todo o País


Petroleiros de todo o Brasil começaram a entrar em greve desde o fim de semana, mas a maioria paralisou as atividades só a partir da 0h de hoje. Os dados são da Federação Única dos Petroleiros (FUP). A paralisação foi aprovada na última quarta-feira (dia 18) e endossada por todos os seus sindicatos filiados na reunião do Conselho Deliberativo.
Segundo a FUP, além de não responder às reivindicações da federação referentes principalmente à segurança, garantia dos postos de trabalho nas empresas contratadas e ao extra-turno, a proposta apresentada pela Petrobras na segunda-feira da semana passada cria um plano de Participação nos Lucros inaceitável.
A FUP também reclama melhores condições de segurança. De acordo com dados da federação, desde 2000, já somam 165 os mortos em acidentes de trabalho na Petrobras, sendo que 134 eram terceirizados.
Na última sexta-feira, o diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que o plano de contingência da companhia seria suficiente para garantir a produção ao longo dos cinco dias de greve anunciados pelos sindicatos. No Espírito Santo, a P-34, a plataforma do pré-sal, está parada. Ela opera no campo de Jubarte, na parte capixaba da bacia de Campos, desde o dia 2 de setembro do ano passado. "É possível dizer que temos a primeira greve do pré-sal", disse o diretor de comunicação da FUP, Marlúzio Ferreira Dantas, que acompanha a paralisação no Espírito Santo. Ainda segundo a entidade, há plataformas com somente 30% de produção no Espírito Santo e no Rio Grande do Norte.
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MUNICÍPIOS RENEGOCIAM DÍVIDAS DE R$ 14 BI COM O SETOR

Pressão na Previdência


Receita abre nova rodada de negociação de débito previdenciários das prefeituras
Brasília - A Receita Federal estima que o parcelamento das dívidas previdenciárias dos municípios que serão refinanciadas pode somar R$ 14 bilhões. Segundo levantamento do órgão, essa é a dívida total das prefeituras com o INSS.
Desse montante, R$ 6,2 bilhões são dívidas de 1.630 municípios que não podiam participar do parcelamento convencional oferecido pela Receita porque já participam de outros programas de parcelamento.
Em 2005, por exemplo, a Receita permitiu um parcelamento das dívidas previdenciárias dos municípios do qual ainda estão ativos 620 parcelamentos que somam R$ 2,501 bilhões.
O subsecretário substituto de Tributação da Receita, Sandro de Vargas Serpa, explicou que o parcelamento que será aberto agora tem praticamente as mesmas condições do oferecido em setembro de 2005.
A diferença, segundo ele, é que o atual, estabelecido pela Medida Provisória 457, reduziu de 240 meses para 60 meses o prazo para financiamento das dívidas da contribuição referente ao retido pelos municípios do empregado. Para a parte do empregador, o parcelamento será de até 240 meses.
A MP 457 possibilitou o parcelamento de débitos referentes às contribuições previdenciárias com vencimento até 31 de janeiro de 2009.
Segunda-feira, foi publicado no Diário Oficial da União o decreto 6.804 regulamentando a MP.
O subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita, Michiaki Hashimura, explicou que ainda será preciso portaria conjunta da Receita e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para o município solicitar o parcelamento. A previsão é que a portaria seja publicada nesta terça-feira. O pedido de parcelamento poderá ser feito até 31 de maio.
Agora é a vez da bolha do Obama

EUA SUBSIDIAM COMPRA DE ATIVOS TÓXICOS PARA ALAVANCAR BANCOS DE NOVO!


Especialistas mais realistas advertiram que, apesar da nova onda de euforia dos mercados financeiros, o detalhamento do plano do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não evitará a estatização de bancos ou o surgimento de nova bolha especulativa.
Pelo Programa de Investimento Público-Privado, o governo norte-americano permitirá que investidores privados adquiram ativos tóxicos, que afundam os bancos, arriscando apenas pequena parte do ativo comprado.
O Tesouro usará até US$ 100 bilhões, mais o capital de investidores privados, para gerar US$ 500 bilhões para adquirir esses ativos. A quantia, porém, pode ir a US$ 1 trilhão.
O gestor de um fundo levanta, por exemplo, US$ 100 de capital privado, o Tesouro entra com US$ 100 e empresta mais US$ 100 para o Fundo de Investimento Público-Privado, somando US$ 300.
Especialistas como Nouriel Roubini, porém, consideram que nova onda de vendas fortes deve ocorrer no segundo ou terceiro trimestre, com sucessivos recordes de baixa: "Toda vez que algo dramático acontece e o governo reage com medidas, os otimistas sugerem que o fundo do poço foi atingido", ironizou, lembrando os casos de Bear Stearns, Fannie Mae, Freddie Mac e AIG.
Já Paul Krugman, em entrevista ao MM antes do detalhamento do pacote, considerou o plano de Obama é insuficiente. "No final, aumentarão o pacote de ajuda e, provavelmente, estatizarão grandes instituições financeiras", previu.
José Carlos de Assis, do Conselho Editorial do MM, elogia a medida, mas ressalta que ela se refere apenas ao mercado imobiliário: "O grande problema é a regulação do sistema, mas a saída, para esse caso, é muito boa, pois resolve o problema da precificação dos ativos podres sem premiar o especulador."
Já Gustavo Antônio, da Associação de Funcionários do BNDES (AfBNDES), prefere a estatização: "No início dos anos 90, a Suécia estatizou bancos e o governo saiu lucrando depois", lembrou.


País fecha 750 mil empregos em 3 meses

A crise financeira internacional eliminou aproximadamente 750 mil empregos formais no país entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado nesta segunda-feira. De acordo com o estudo, este volume representa uma queda de 2,3% do emprego formal no período.
O setor mais atingido foi a agropecuária, com recuo de 7,9% das vagas em dezembro ante novembro do ano passado e de 8,6% no acumulado de dezembro a fevereiro. Em seguida, ficou a indústria de transformação, que registrou perda de 3,6% dos postos com carteira assinada em dezembro sobre novembro e de 5% no acumulado até fevereiro.
Por outro lado, a pesquisa mostrou que três setores conseguiram retomar em fevereiro deste ano o nível de estoque de empregos formais verificado em novembro do ano passado: serviço industrial de utilidade pública, serviços de alojamento e alimentação e serviços médicos


Greve de petroleiros não afeta produção

O primeiro dos cinco dias de greve programada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) em plataformas e refinarias da Petrobras não teve grandes impactos sobre a produção da companhia. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu que a greve preocupa o governo, mas deixou claro que a manifestação não está afetando o abastecimento de combustíveis.

STF julga ação bilionária da Varig

O Supremo Tribunal Federal (STF) agendou para esta quarta-feira o julgamento de uma recurso judicial da Varig antiga (hoje denominada Flex), que ficou conhecida popularmente como "ação de defasagem tarifária". Esse recurso cobra do governo uma indenização de pelo menos R$ 5 bilhões por perdas com o congelamento de tarifas entre os anos 80 e 90. O pagamento da indenização bilionária à Flex já havia recebido aval favorável do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Advocacia Geral da União (AGU), porém, recorreu no STF, que vai julgar se essa matéria é constitucional e se é da alçada do próprio Supremo. Caso os ministros considerem que não, vale a decisão anterior já proferida pelo STJ.

Inadimplência que pode virar apagão

O nível de inadimplência nas operações de curto prazo de energia elétrica apresentou um aumento em janeiro de 2009. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a inadimplência

Leia o excelente jornal “Monitor Mercantil”...

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