segunda-feira, 9 de março de 2009

Senado Federal


Papaléo homenageia escritor Amiraldo Bezerra

O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) homenageou nesta segunda-feira (9) o escritor paraense e residente no Amapá Amiraldo Bezerra, lendo o discurso proferido pelo escritor na Bienal Internacional do Livro, realizada em Fortaleza. No texto, Amiraldo Bezerra diz que o seu primeiro livro foi a realização de um sonho.
"Quem não sonha, não tem passado e muito menos antevê o futuro", diz o escritor no discurso lido por Papaléo, acrescentando que "vale a pena sonhar, pois quem não sonha não vive".
Papaléo também apresentou requerimento de voto de pesar pela morte do professor Paulo Melo no naufrágio de uma lancha, ocorrido na foz do Rio Araguari no último dia 5. O senador disse que o professor estava acompanhado de outras seis professoras e uma criança quando a lancha em que viajavam enfrentou ondas de até quatro metros de altura.
- A lancha virou e somente o professor Paulo Melo, que para salvar uma professora e seu filho de dois anos entregou-lhes o tonel onde se segurava, acabou sendo tragado pelas águas. Portanto, para salvar a mãe e o filho, o professor sacrificou a vida - assinalou.
Papaléo também homenageou as mulheres pela passagem do seu dia, comemorado no domingo (8). Papaléo lembrou a sua participação no 45º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, ocorrido em novembro passado em Brasília. No evento, o senador recebeu o apelo dos cirurgiões em favor da especialidade médica e de várias mulheres vindas do Amapá e que eram vítimas de escalpelamento em acidentes com motores de barcos na região amazônica.
- Elas falaram sobre a falta de assistência médica adequada, de acesso efetivo e qualificado a uma cirurgia reparadora no caso de escalpelamento, e em todas as demais intercorrências ligadas à saúde - informou.
Papaléo ressaltou uma dessas insuficiências: "a que reflete a tristeza e o desconsolo das mulheres vítimas de câncer de mama que não conseguem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a reconstrução de suas mamas e, por extensão, a restauração de sua dignidade". O senador disse que os especialistas imploraram para que ele fizesse o SUS compreender a necessidade emocional de uma mulher mastectomizada ter sua mama reconstruída depois de vencida a luta contra o câncer.
Da Redação / Agência Senado

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