sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

FOLHA DE S. PAULO
CRISE NA EUROPA E INCERTEZA NOS EUA DERRUBAM BOLSAS

Bovespa tem forte queda; dólar fecha em R$ 1,884, alta de 8,09% neste ano, depois de chegar a R$ 1,90. Os mercados enfrentaram turbulência ontem, causada pelo receio de calote de países da zona do euro - Grécia, Portugal e Espanha - e por dados ruins referentes ao emprego nos EUA. Também pesou a possibilidade de que os EUA e o Reino Unido tenham avaliações rebaixadas pelas agências de classificação de risco pelo endividamento maior em decorrência dos planos para estimular a economia. (pág. 1 e Dinheiro)

Documento coloca a candidata à esquerda de Lula. Com o mote de um novo "projeto nacional de desenvolvimento", as diretrizes de programa de governo do PT, reunidas em texto ao qual o Estado teve acesso, pretendem situar a candidatura presidencial de Dilma Rousseff à esquerda da gestão Lula. O documento, intitulado "A grande transformação", prega maior presença do Estado na economia, com fortalecimento das estatais e das políticas de crédito oficial. O texto diz que a herança à "próxima presidente" será "bendita", depois de décadas de estagnação. "O programa é mais à esquerda do presidente, mas não é mais esquerdista", disse o presidente do PT, Ricardo Berzoini. (págs. 1 e A4)

JORNAL DO BRASIL
MAIS UM É PRESO POR SUBORNO NO CASO ARRUDA

Ministro nega que governo tenha batido martelo à revelia da Força. O Senado vai convocar o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para dar explicações sobre a escolha do novo caça da FAB. Jobim negou ter tomado uma decisão pessoal pelo mode1o francês, Rafale, após o governo daquele país ter reduzido o preço do pacote em US$ 2 bilhões. A informação, da Folha de S. Paulo, foi contestada no governo. Segundo a reportagem, o ministro não conseguiu alterar o relatório técnico, que deixa o caça francês em último lugar, e anunciou decisão verbalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os senadores querem que o critério da FAB prevaleça e rejeitam a escolha de um avião que ainda é mais caro que os outros, apesar da redução de preço. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

O GLOBO
GOVERNO SÓ VAI PRIVATIZAR AEROPORTOS APÓS ELEIÇÕES

Objetivo é impedir o desgaste nas urnas de candidatos apoiados por Lula. Apesar da necessidade urgente de reformas dos aeroportos no país para atender às exigências da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, o governo não vai repassar nenhum aeroporto à iniciativa privada este ano. A intenção é evitar que qualquer fracasso nos processos de licitação seja explorado pela oposição em ano eleitoral. Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que "as concessões (de aeroportos) estão fora de cogitação neste momento". Segundo fontes do governo, no entanto, a opção pelas concessões dos terminais já teria sido feita, mas elas só aconteceriam no ano que vem. (págs. 1, 23 e Ancelmo Gois)

CORREIO BRAZILIENSE
FILHOS DESAPARECIDOS, MÃES DESAMPARADAS

As famílias de Luziânia que vieram a Brasília pedir ajuda das autoridades terão de seguir sozinhas na busca pelos jovens sumidos há mais de um mês. A Polícia Federal só pode entrar no caso se for requisitada pelo governo de Goiás. (págs. 1, 21 e 22)

VALOR ECONÔMICO
PT E OPOSIÇÃO SE UNEM PELA 'DOAÇÃO OCULTA

Os investimentos na ampliação da capacidade produtiva continuaram firmes nos últimos meses de 2009. Entre o terceiro e o quarto trimestres do ano passado, o consumo interno de máquinas e equipamentos cresceu 18%, segundo cálculos do Departamento de Pesquisas Econômicas do Bradesco, que considera a produção local vendida no mercado doméstico e a importação de bens de capital. Esse foi o segundo período consecutivo de forte recuperação do investimento na economia após a crise internacional - do segundo para o terceiro trimestres, esse indicador registrou alta de 6,5% no Produto Interno Bruto (PIB). Apesar da recuperação no fim do ano, o consumo aparente de máquinas pelas empresas caiu 11,5% em relação a 2008. Para 2010, os analistas esperam uma forte alta da demanda interna por bens de capital. O consumo aparente de máquinas e equipamentos deve crescer cerca de 30%, contribuindo para que os investimentos totais na economia aumentem mais de 20% sobre o realizado no ano passado. Na conta final do investimento também entram os projetos de infraestrutura e construção civil. (págs. 1 e A3)

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