terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Papaléo registra os 252 anos de Macapá


O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) saudou nesta terça-feira (2) o 252º aniversário da cidade de Macapá, capital do Amapá, lembrando a longa e árdua luta dos portugueses para firmar domínio sobre aquelas terras amazônicas, desde a primeira metade do século XVI, contra a cobiça de espanhóis, franceses, ingleses e holandeses. Para defender militarmente a região, observou o senador, foi necessário construir os fortes de Cumaú e de Santo Antônio e a maior fortaleza do Brasil Colônia, a Fortaleza de São José do Macapá.
Papaléo relatou que após ser elevada à categoria de vila, Macapá teve que esperar quase um século para alcançar a condição de cidade, o que ocorreu com a edição de uma lei da Província do Pará, em 8 de setembro de 1856. A descoberta de ouro no município de Calçoene, o desenvolvimento da cidade foi estimulado e com o ciclo da borracha e a chegada de sucessivas levas de imigrantes, o Amapá superou as dificuldades consequentes da distância dos centros econômicos do país.
- Um novo impulso surgiria com seu desmembramento do estado do Pará, tornado-se território federal por decreto-lei do presidente Getúlio Vargas, em 1943. Dois anos depois, a capital do território é transferida pelo primeiro governador, Janary Nunes, do município de Amapá para Macapá. A condição de capital de Macapá será ratificada por decreto presidencial e, finalmente, pela Constituição de 1988, quando o Amapá torna-se um novo estado da República Federativa do Brasil - acrescentou.
O senador disse que, atualmente, a cidade de Macapá experimenta um "notável" crescimento econômico e demográfico, sem que a população esqueça a sua história e tradições. Papaléo assinalou que a Igreja São José do Macapá, dedicada ao padroeiro da cidade, foi construída antes da Fortaleza de São José do Macapá. As duas edificações hoje são marcos históricos, como o Complexo Marco Zero, monumento que marca o ponto onde a cidade é cruzada pela Linha do Equador.
- Muitos esforços têm sido despendidos para a superação dos problemas econômicos e sociais, de modo que já se podem contabilizar muitos avanços na direção de um desenvolvimento integral e sustentável. A criação da Zona de Livre Comércio de Macapá, em 1991, abriu novas perspectivas de crescimento econômico, que devem ser complementadas por melhorias nos setores de infra-estrutura, educação, saúde e planejamento urbano - salientou.

Da Redação / Agência Senado

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