quinta-feira, 20 de maio de 2010

Fátima Pelaes destina recursos para implantação do Bolsa Verde

Programa tem como objetivo beneficiar 100 mulheres desempregadas através da reciclagem de banners para confecção de bolsas plásticas

Associação Comunitária do Estado do Amapá (Aceap) lançou o programa Bolsa Verde, que visa à reciclagem de banners para a confecção de bolsas. O projeto vai envolver cem mulheres desempregadas, que já tenham noções de costura. Embora as mulheres sejam o público alvo, os homens também podem participar. Durante o lançamento do programa, a deputada federal, Fátima Pelaes (PMDB), incentivou as mulheres da Aceap. Foi a parlamentar quem conseguiu os recursos com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, em Brasília. "Tive muita força de vontade pra superar todos os obstáculos que a vida me proporcionou. Só dependia de mim. Hoje sou deputada. Esse projeto vai lhes abrir portas. Só depende de vocês agora. E só por virem aqui, já é uma vitória". O curso da Aceap, com duração de três meses, atingirá as redes de supermercados. A ideia é fazer com que as redes troquem os sacos plásticos e adotem as bolsas, amenizando o impacto ambiental. Mariana dos Santos, presidente da associação, ressalta a importância dessa característica: "Buscamos inserir as mulheres no mercado de trabalho, sem nos esquecer da responsabilidade ambiental, da sustentabilidade". Fundada em agosto de 1990, a Aceap conta com outros projetos de inclusão social, como cursos de informática e secretariado. A aluna Ludizane Cordeiro, 25, mãe de três filhos e casada, está desempregada e tem grandes expectativas sobre o Bolsa Verde. Ela já fez os cursos de secretariado e informática. "Cada vez mais quero adquirir conhecimentos, tentar um emprego e me firmar no mercado de trabalho", diz. A irmã dela, Luzivane Cordeiro, 26, solteira, também entrou no curso e pensa em montar uma empresa com a família. "Fiz cursos de secretariado, empreendedorismo e bijuteria. Com mais esse, vou somar conhecimento pra tocar minha vida e da minha família pra frente", conta Luzivane. Socióloga e analista de planejamento e orçamento, Rosemary Brito é professora de cooperativismo e associativismo e tem boas expectativas sobre a primeira turma. "Essa é uma turma bem variada, de todas as idades. Gosto muito de trabalhar com a comunidade. Escuto os anseios da comunidade e tento passar a todos tudo o que aprendi, seja como socióloga, seja como pessoa".

Diário do Amapá

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