quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MATÉRIAS DE ECONOMIA E POLÍTICA

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"A China é o gorila na sala". A afirmativa do professor de economia da Universidade da Califórnia, Barry Naughton, dá a dimensão da agressividade do crescimento chinês nos últimos anos, que tem causado apreensão no setor de siderurgia na América Latina. Especialista em China, Naughton deu uma palestra sobre os rumos da economia chinesa que classificou como "difícil de prever", ontem, durante o 52º Congresso Latino-americano de Siderurgia. No evento, ocorrido no Rio de Janeiro, empresários do setor responsabilizavam diretamente a China pela desindustrialização na América Latina, enquanto discutiam as possibilidades para combater a invasão de aço chinês no mercado do continente. Para Naughton, o que se viu nos últimos meses na China foi uma diminuição do ritmo de crescimento da economia, que "até agora parece ser um pouso suave" e não um sinal de crise. Segundo ele, a pressão inflacionária moderou-se e "nós não veremos uma virada brusca da política monetária chinesa por um bom tempo". Dessa forma, "a fonte para todos os nossos medos", como o economista classifica a China, deverá continuar a incomodar o setor siderúrgico latino-americano com preços mais competitivos que o aço produzido no continente.

Destaque (Valor Econômico)
Desunião no reino (Correio Braziliense)
FMI vê bolha chinesa (Correio Braziliense)
Grécia sob pressão (Correio Braziliense)
Nota (Correio Braziliense)
Promessa de melhora (Correio Braziliense)
Risco de greve (Valor Econômico)


"Na boca do caixa" (Correio Braziliense)

Reportagem publicada pelo Correio em abril mostrou a existência dos inquéritos da Polícia Federal (PF) que investigam os repasses do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) às entidades fantasmas de Sergipe. Em julho, o jornal revelou que eram quatro as ONGs na mira da corporação, todas beneficiadas por repasses diretos do MTE referentes aos Plano Setorial de Qualificação (Planseq), que somam R$ 11,5 milhões. A Justiça Federal em Sergipe determinou a quebra dos sigilos bancários das entidades, a pedido da PF. O objetivo é tentar rastrear para onde o dinheiro foi desviado. Depois da publicação da reportagem, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, declarou que os saques eram feitos "na boca do caixa" e que os responsáveis serão punidos. "Vai ter processo criminal nisso aí. Vai ter gente na cadeia", disse Lupi na ocasião. Em documento reservado à Controladoria-Geral da União (CGU), a PF de Sergipe admitiu serem "muito remotas" as chances de o MTE reaver o dinheiro desviado pelas entidades investigadas. A PF pediu a suspensão dos repasses "em razão da ingente quantidade de recursos financeiros provavelmente desviados em 2009, bem como em face da escassa probabilidade de reaver ao erário essas importâncias".

Atestados para ONGs fantasmas (Correio Braziliense)
Chuva atrapalha protesto (Valor Econômico)
Lei contra o sigilo em xeque (Correio Braziliense)
Mau tempo atrapalha marchas (Correio Braziliense)
Peleja contra o relógio (Correio Braziliense)
PSD perde cargos na canetada (Correio Braziliense)

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