quarta-feira, 4 de março de 2009

Senado Federal

Gilvam Borges diz que trabalho credencia Dilma a presidir o Brasil

A seriedade e a excelência do trabalho desenvolvido pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a credenciam a presidir o Brasil. Foi o que disse o senador Gilvam Borges (PMDB-AP) que, da tribuna do Plenário, além de apoiar a candidatura da ministra, também defendeu o direito de ela visitar os estados brasileiros para inaugurar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
- A celeuma decorrente do encontro nacional de prefeitos em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Dilma, levada agora à seara judicial eleitoral, se constitui numa manifestação desprovida de seriedade, trazendo à baila virtudes e sentimentos e fundamentação que não condizem com o comportamento dos líderes que estão a bancá-la - afirmou Gilvam Borges.
Para o senador, as queixas dos partidos de oposição são uma tentativa de antecipar as eleições presidenciais de 2010. Ele observou que da mesma maneira que o presidente Lula e a ministra Dilma reuniram-se com os titulares dos Executivos municipais, o governador de São Paulo, José Serra, promoveu um encontro com cerca de 500 prefeitos e fez um discurso criticando o presidente da República.
Da mesma forma, acrescentou Gilvam Borges, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e a governadora do Rio Grande do Norte, Vilma de Faria, promoveram encontros semelhantes nos seus estados. O senador opinou que essa é uma prática comum que tem como objetivo integrar as políticas públicas. Ele acrescentou que as relações administrativas se sobrepõem "à politicagem".


Em aparte, o senador Gerson Camata (PMDB-ES) confessou que não concordou totalmente com a indicação de Dilma, na época, para ocupar o cargo de ministra de Minas e Energia, por considerá-la inexperiente. Porém, mudou de ideia poucos meses depois, ao ver a atuação firme que ela mostrou ao implementar a política do governo nos setores de gás e energia.
- Eu até, em um aparte, disse que essa ministra - e usei uma expressão muito capixaba, muito do povo do Espírito Santo - que essa mulher é o 'cão chupando manga'. A ministra me ligou perguntando se era um elogio ou um termo depreciativo. Expliquei que era uma elogio, que eu estava dizendo que ela era uma pessoa que resolvia, que decidia - lembrou Camata.

Da Redação / Agência Senado

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