MANCHETES DO DIA
BELTRAME: GOVERNO FEDERAL NÃO FAZ SUA PARTE CONTRA O TRÁFICO
Pela primeira vez, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, criticou o governo federal por não fazer sua parte no combate ao tráfico. “O Rio precisa que o governo federal assuma plenamente a responsabilidade legal de combate à droga (...) Tráfico de drogas é com a Polícia Federal. Infelizmente, no Rio não é”, afirmou Beltrame, que classificou como “o 11 de setembro carioca” as ações do tráfico que resultaram na queda de um helicóptero da PM. O secretário reclamou da burocracia, que impede a instalação de cabines blindadas e a compra de armamento. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, criticou o regime aberto. Ontem à noite, teria ocorrido nova invasão no Engenho Novo ou tumulto criado para facilitar a fuga de traficantes em favela. (págs. 1 e
FOLHA DE S. PAULO
BOLSA DE SP PREVÊ QUEDA DE NEGÓCIOS PÓS-TAXAÇÃO
VIAGEM DE LULA É 'VALE-TUDO' ELEITORAL, DIZ GILMAR MENDES
JORNAL DO BRASIL
SUS PAGA 60% DA PESQUISA COM CÉLULAS-TRONCO NO PAÍS
Financiamento público concentra estudos realizados por mais de 300 pesquisadores. Balanço do Ministério da Saúde mostra que 60% do investimento em pesquisas com células-tronco foram financiados pelo Sistema Único de Saúde. O restante coube ao BNDES e ao Ministério de Ciência e Tecnologia. São mais de 300 pesquisadores trabalhando em 90 grupos contemplados com financiamento público. Alguns estudos são pioneiros, como o que injeta as células-tronco da medula óssea diretamente nos pulmões para tratar pacientes com silicose, doença pulmonar que atinge 6 milhões de brasileiros. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)
CORREIO BRAZILIENSE
UMA POLÍCIA INCAPAZ
Crime da 113 Sul: Uma polícia incapaz de dar respostas que expliquem as brutais mortes do advogado e ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, de sua mulher e da empregada da família, assassinados com 73 facadas em uma das quadras mais nobres do Plano Piloto. Já se passaram 50 dias, mais de 100 pessoas foram ouvidas, mas até agora a polícia, que não sabe se as mortes ocorreram em um roubo ou por encomenda, está longe de apontar culpados: 15 suspeitos estão sob investigação. Há dois presos, mas nenhuma prova que os incrimine. Nem mesmo os laudos da cena do crime ficaram prontos. Brasília cobra explicações. (págs. 1, 23 e 24)
TAXAÇÃO DE CAPITAL EXTERNO DESCONTENTA MERCADO E BC
A decisão do Ministério da Fazenda de taxar com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) os ingressos de capitais em renda fixa e ações causou descontentamento no Banco Central e no mercado. O BC considera que a medida tem forte apelo fiscal, é inócua para o câmbio e provocará a "exportação" do mercado de capitais brasileiro. O clima entre a Fazenda e o BC piorou. No mercado financeiro, a avaliação é semelhante: a medida não vai segurar o câmbio e só prejudicará o mercado de ações. Para Drausio Giacomelli, do Deutsche Bank, o dólar poderá testar em breve seus recordes de baixa atingidos em 2008, quando a cotação bateu R$ 1,56 em agosto. "Os fluxos externos ao Brasil são de natureza estrutural. O IOF joga areia na engrenagem, mas não muda sua direção". (págs. 1, C1, C2, D1 e D2)
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ARTIGOS
"Desta vez vai ser diferente!" (Folha de S. Paulo)
Os professores americanos Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff acabam de publicar excelente livro ("This Time is Different", Princeton U. Press, 2009) em que narram a repetitiva história de oito séculos de delírio financeiro mundial. As palavras finais do texto, de quase 300 páginas, dizem mais ou menos assim: "É encorajador que o passado aponte quais os sinais antecedentes (de uma próxima crise financeira) de que autoridades podem se valer para detectar riscos -desde, é claro, que não estejam tão embriagadas pelo sucesso fabricado por sua bolha de crédito, a ponto de repetirem o que disseram, por séculos, os antecessores, "desta vez vai ser diferente".
Há pontos obscuros no propalado anúncio da recuperação da economia mundial. Embora evidente que alguns números da atividade econômica tenham melhorado, alguns até de forma espetacular -estes, em geral, nas economias ditas emergentes, como China e Brasil-, o fato inescapável é que juros baixos e dívida explosiva de governos continuam sendo a força motriz de uma reemergência tão rápida. Esse é o principal ponto obscurecido pelo ufano otimismo de quem não mede bem os riscos ainda pela frente. Se a reemergência da atividade mundo afora vem atrelada aos pacotes de estímulo dos governos do G20 e se, além disso, os Estados Unidos e a Europa colocaram as taxas de juros básicas próximas a zero, então o quadro macroeconômico mundial está longe de poder ser chamado de normal.
A "Economist" se rende a Lula (Folha de S. Paulo)
O Brasil vai crescer apenas 3,8% em 2010, segundo a "Economist Intelligence Unit" (EIU) em seu relatório bimestral "Perspectiva Global". A EIU é a unidade de pesquisa econômica do grupo que edita a revista "The Economist". Em março, a estimativa era de 1%. Economistas dos maiores bancos e consultorias brasileiros estimam alta do PIB de uns 5% em 2010. Mas a EIU se rende aos "feitos" do país na crise e muito mais.
A EIU diz que a recuperação brasileira se deveu em parte às exportações para os mercados asiáticos e à ressurreição da demanda chinesa por matérias-primas. A China, por sua vez, recuperou-se devido aos gastos em infraestrutura do pacote fiscal anticrise de 8% do PIB e do crescimento de 34% do crédito (até setembro). O risco para a economia chinesa seria o de investimentos malfeitos devido ao excesso de dinheiro à disposição e o de criação de excesso de capacidade produtiva, diz a EIU e quase todo mundo.
A guerra do Rio é uma metáfora cavilosa (Folha de S. Paulo)
A política (externa) de Lula (Jornal do Brasil)
A revolta dos sem-grife (Correio Braziliense)
A Vale e a política (Folha de S. Paulo)
Anexo secreto (Correio Braziliense)
As razões ocultas da flutuação cambial (Valor Econômico)
As vantagens da moeda forte (O Estado de S. Paulo)
Combate aos cartéis (Folha de S. Paulo)
Como se preparar para analista da Receita (Jornal do Brasil)
Lavanderia eleitoral (Folha de S. Paulo)
O estranho financeiro no ninho (Valor Econômico)
O pré-sal e a equidade de gênero e raça (Jornal do Brasil)
Os erros capitais em grandes projetos (Jornal do Brasil)
Para além dos puxões de cabelo (O Estado de S. Paulo)
Quanto mais fiscalização, melhor (Correio Braziliense)
Quem dá mais? (O Estado de S. Paulo)
Tempestivas e pragmáticas (Folha de S. Paulo)
Um Brasil pré-datado? (O Globo)
Uma questão de limites éticos (Jornal do Brasil)
COLUNAS
''Suposta'' Campanha (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Em defesa da mistificação segundo a qual a recente turnê do presidente Luiz Inácio da Silva pelas obras do projeto de transposição das águas do Rio São Francisco não teve propósito eleitoral, o ministro da Justiça, Tarso Genro, argumenta que se os governadores José Serra e Aécio Neves podem "circular", Lula também pode levar Dilma Rousseff para vistoriar e fiscalizar.
Por ora, trata-se de "suposta"campanha.
Afinal, são todos pré-candidatos à Presidência da República, atuando em igualdade de condições, pois têm a sorte de ocuparem cargos que lhes dão visibilidade naturalmente. Nenhum deles estaria desrespeitando a legislação, porque as proibições só alcançam candidaturas formais e a partir do momento em que a campanha se iniciar oficialmente.
A inovação brasileira supera a doença holandesa? (Valor Econômico)
A crise estrutural da economia holandesa surgiu a partir de um "dom" da natureza: o Mar do Norte dispôs importantes reservatórios de gás natural que, explorados pela Holanda, deram origem a uma crescente geração de divisas. Em consequência, o florim holandês se valorizou em relação ao dólar e outras moedas fortes europeias. Os produtos importados se tornaram progressivamente mais baratos e as importações forçaram diversas empresas holandesas a paralisarem a produção local e se converterem em distribuidoras de produtos importados. Obviamente, houve uma redução acentuada da capacidade holandesa de competir com seus outros produtos de exportação que não o gás. Como este gerava crescente afluxo de cambiais, a queda de outras exportações não prejudicou o balanço comercial holandês. Quando começou a redução da extração de gás, afloraram as mazelas de atrofia e desmantelamento industrial e agrícola realizados com as facilidades de importação. Na literatura de então, isto foi denominado "doença holandesa".
Ainda nem colocamos o nosso time em campo" O deputado presidenciável Ciro Gomes (PSB), sobre a aliança PMDB-PT, acertada ontem (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Beyoncé à frente de Madonna e Paul McCartney (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Contratos prorrogados por mais um ano (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Expediente já consumado (Valor Econômico - Política)
IOF coloca água na fervura da alta (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
IOF equivale a 84 dias de "quarentena" (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
IOF: um palpite infeliz (Valor Econômico - Brasil)
Lipoaspiração (Folha de S. Paulo - Painel)
O tamanho do estrago (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Paliativo cambial (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Passageiros poderão avaliar aeroportos (Folha de S. Paulo - Mercado Aberto)
Patinhos no parque (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Quem vai entender! (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Royalties para todos (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Samuel e a estratégia (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
ECONOMIA
''Uma medida dessas é um tiro no pé do mercado'' (O Estado de S. Paulo)
Ao atender o telefone, o presidente executivo da BM&FBovespa, Edemir Pinto, foge ao protocolo e não esconde que está chateado. À corriqueira pergunta "tudo bem?", ele não hesita e responde: "Mal". Se há alguém - pessoa física, empresa, instituição, entidade, etc - que foi duramente atingido pela taxação do capital estrangeiro, foi a BM&FBovespa. O mercado logo se deu conta dos potenciais efeitos da medida nos resultados da empresa e castigou seus papéis. As ações caíram 8,41% ontem. Edemir disse ao Estado que está confiante em que o governo aceitará fazer ajustes no que se refere ao mercado de capitais. Hoje, ele embarca para Brasília. Amanhã, se encontra com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Vai levar no laptop uma proposta: taxar o dinheiro que vem para o mercado de capitais na saída, não na entrada, como determinou o governo.
Agência descarta erro e espera ação do governo (Folha de S. Paulo)
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) distribuiu nota ontem em que nega erros no cálculo dos reajustes tarifários aplicados nas contas de luz desde 2002. Numa linguagem técnica, a agência reguladora disse que encontrou em
Ambulantes já vendem Windows 7 pirata (Folha de S. Paulo)
Argentina propõe à OMC monitorar efeito de pacotes (O Estado de S. Paulo)
Arrecadação cai 11% em setembro, a R$ 51,5 bi (O Globo)
Assembleias decidem fusão Anbid-Andima (Valor Econômico)
Aécio e Serra no meio do povo (Correio Braziliense)
Belo Monte abre porta para Alcoa investir (Valor Econômico)
) BM&FBovespa perde R$ 3 bilhões de valor de mercado (Valor Econômico)
Bovespa perde 2,88%; dólar salta para R$ 1,745 (Folha de S. Paulo)
Bunge quer comprar usinas no Brasil (O Estado de S. Paulo)
China vai consultar País sobre taxa a minério (O Estado de S. Paulo)
Com a mudança, dólar tem alta de 2,1% e fecha a R$ 1,75 (Jornal do Brasil)
Conta de água e luz no DDA em 2011 (Valor Econômico)
Contrariado com IOF, BC prevê exportação do mercado de capitais (Valor Econômico) Credit Suisse aceita pagar R$ 19 mi à CVM (Folha de S. Paulo)
Credit Suisse paga R$ 19,2 milhões à CVM (Valor Econômico)
Câmara aprova MP que libera R$ 4 bi para microempresas (Folha de S. Paulo)
Decreto muda para evitar tributo em liquidação (Valor Econômico)
DEMISSÃO FAZ LUCRO DO YAHOO! SUBIR 240% (Folha de S. Paulo)
Destaques - Juro real pós-Copom (Valor Econômico)
Desânimo por pouco tempo com taxação (Jornal do Brasil)
Doha pode ficar para 2011, prevê Lamy (O Estado de S. Paulo)
Dólar deve atingir recorde de baixa (Valor Econômico)
Educar e inovar: o desafio do Brasil (Jornal do Brasil)
Efeito de IOF dura no máximo 6 meses, diz economista (O Estado de S. Paulo)
Efeitos sobre fluxo e preços tendem a ser transitórios (Valor Econômico)
Eike volta a fazer críticas à gestão da Vale (Folha de S. Paulo)
Eike: 'Gostaria de ver a Vale investindo no Brasil e mais bem administrada (O Globo)
POLÍTICA
Aécio cobra decisão do PSDB, e Serra reage (O Globo)
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), não esconde mais sua divergência com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), sobre o momento de definir a candidatura do PSDB à Presidência e aumentou a pressão sobre o partido em busca de uma definição. Perguntado se o grupo paulista estaria atrasando a decisão sobre o nome que vai enfrentar a ministra Dilma Rousseff (PT), assumiu ter posição diferente: — O Serra gostaria (da definição) um pouco mais para a frente. Mas vamos chegar num entendimento — disse Aécio, no Palácio da Liberdade.
Bois apreendidos são entregues ao Fome Zero (O Globo)
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou ontem que as ações de combate ao desmatamento na Amazônia, entre elas a Operação Arco de Fogo, já renderam de janeiro até agora R$ 1,3 bilhão
Os bois e as ovelhas foram apreendidos durante a Operação Boi Pirata II, iniciada em maio e que está, agora, em fase final. O Ibama já está preparando uma nova operação com o objetivo de reprimir a devastação de florestas para a formação de pastagens na Amazônia.
— Ano passado, quando a gente disse que boi pirata iria virar churrasquinho o pessoal não acreditou. Hoje fizemos a doação dos bois para o Fome Zero — afirmou Minc.
Captação ilícita de recursos (Folha de S. Paulo)
Caças: relatório será concluído em novembro (O Globo)
Ciro ironiza acordo governista e diz que PSB vai esperar 2010 (Folha de S. Paulo)
Curta - CPI do MST (Valor Econômico)
Câmara deverá priorizar projetos sobre reforma da segurança pública (Jornal de Brasília)
úpula do poder na posse de Múcio no TCU (Correio Braziliense)
Dassault diz que transferência de tecnologia será imediata (Folha de S. Paulo)
Dilma nega mensalão e defende Dirceu (Folha de S. Paulo)
Dilma: 'Dirceu é uma pessoa injustiçada' (O Globo)
Dólar sobe 1,8% com novo IOF. Bolsa cai (O Globo)
Em depoimento à Justiça, Dilma diz que só soube do Mensalão pela imprensa (Jornal de Brasília)
Gilmar diz que é preciso evitar o vale-tudo (O Globo)
Governistas garantem CPI do MST (Jornal do Brasil)
Governo rebate Gilmar Mendes (Jornal do Brasil)
Indefinição é estratégica, diz Serra a aliados (Valor Econômico)
Jantar sela adesão do PMDB a Dilma (O Estado de S. Paulo)
Jucá eleva previsão de receita em projeto de Orçamento (Valor Econômico)
Justiça suspende cassações de quatro vereadores de São Paulo (Valor Econômico)
Lei deixa brecha para pré-campanha (O Estado de S. Paulo)
Lula apresenta PAC com "nova roupagem" de programa de FHC (Folha de S. Paulo)
Lula critica defensores do Estado mínimo (O Globo)
Lula defende Estado mais moderno e ágil durante posse de novo ministro (Valor Econômico)
Lula diz que país planejado a cada quatro anos não pode dar muito certo (Jornal de Brasília)
Lula troca os nomes na posse: ''Entra Salomão e sai Gabeira'' (O Estado de S. Paulo)
Para Mendes, Justiça tem que evitar vale-tudo (Valor Econômico)
Parlamentares resistem a projetos pró-transparência (O Estado de S. Paulo)
Pedido de impeachment de Yeda é arquivado (Valor Econômico)
Planalto aposta em Múcio para enquadrar o TCU (O Estado de S. Paulo)
Prefeito de Praia Grande é cassado (O Estado de S. Paulo)
Presidente aprova retirada de poderes da Abin, afirma Tarso (Folha de S. Paulo)
Problema foi ter recebido de forma legal, diz cassado (Folha de S. Paulo)
PT e PMDB firmam pré-acordo para eleição (O Globo)
PT e PMDB selam acordo para eleição presidencial de 2010 (Jornal do Brasil)
Relator apresenta reestimativa de receita para 2010 (O Globo)
Relator mantém caso com juiz De Sanctis (O Estado de S. Paulo)
Aécio Neves empata com Dilma numa das simulações da última pesquisa Ibope. Serra deveria entender que este não é seu momento. Aécio pode mudar todo este quadro sucessório. Tem projeto para o país, é ousado e competente.
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