O presidente do Senado, José Sarney, anunciou que, dentro de dez dias, estará pronto o projeto de reforma administrativa por ele encomendado à Fundação Getúlio Vargas. Ele disse que a máquina administrativa da Casa será reduzida em 40% e negou que a principal dificuldade seja alterar as regras para as funções comissionadas.
- O problema não é função comissionada, é a complexidade da reforma como um todo, que tem o objetivo de reduzir a estrutura do Senado em 40%.
Sarney também falou de divergências na elaboração do projeto.
- Eu vou adotar a recomendação da Fundação Getulio Vargas. Há uma divergência entre o que pensa a Casa e o que pensa a Fundação. E eu dei um prazo de dez dias para que sejam compatibilizadas essas opiniões. O prazo está correndo.
O presidente do Senado também foi indagado sobre matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo a respeito da reforma administrativa por ele conduzida.
- Confesso que ainda não li a matéria - disse ele.
Conforme observou, a reforma está sendo conduzida "com imenso trabalho", já tendo sido analisada pelo Conselho de Diretores da Casa, devendo agora ser encaminhada aos senadores que integram a Comissão Diretora.
- Uma reforma dessa complexidade não se pode fazer em 24 horas, especialmente em uma estrutura como a do Senado. Mas, providências complementares estão sendo tomadas e estão caminhando bem. Na próxima semana, levamos à Mesa Diretora e depois ao Plenário - anunciou ele.
Quando indagado sobre o tratamento a ser dado a funcionários que não trabalham, respondeu:
- Fantasma, se tiver, vamos exorcizar todos.
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