“Carlos Minc não tem compromisso com o povo do Norte”
Jorge Amanajás mostrou descontentamento em relação ao comportamento do ministro do meio ambiente para a região
Na sessão de ontem, 19, na Assembleia Legislativa, o presidente da Casa, deputado Jorge Amanajás, em aparte a discurso do deputado Manoel Brasil, elogiou a iniciativa do governador Waldez Góes de promover o VI Fórum de Governadores da Amazônia, onde reuniu sete governadores e dois representantes (Maranhão e Rondônia). “Foram extraídas grandes propostas do encontro para a Amazônia Legal”, frisou Jorge Amanajás, que mostrou descontentamento em relação ao comportamento do ministro do meio ambiente, Carlos Minc, para esta região. Para Jorge Amanajás, o ministro não tem compromisso com os 25 milhões de habitantes da Amazônia Legal. “O ministro não disse ao que veio. Não trouxe nenhuma proposta do Governo Federal. Só veio balançar a cabeça no que foi dito aqui e não deixou nada escrito, ou seja, ele não tem compromisso com esse povo”, comentou. Segundo Jorge Amanajás, esse é o caminho dos governadores com a realização dos encontros, unirem forças na busca de fazer ecoar o grito de socorro pela Amazônia. “Porque só juntos podem fazer que a sua voz possa ser ouvida não só em nível de Brasil, como no resto do mundo”, avalia o pre-sidente. Para ele, os governadores estão dando um grito de alerta: Olha somos 25 milhões de habitantes. E, que os índices estão abaixo da média nacional, no analfabetismo e investimento em educação. O presidente destacou matéria da revista Veja que mostra que o índice de tuberculose na Amazônia está acima da média nacional.
“Vemos que os problemas continuam décadas após décadas, não são as bolsas que estão sendo dadas aos milhões que vão resolver. Porque as bolsas estão criando na realidade um grande universo de dependentes. Infelizmente é isso. As bolsas têm que continuarem serem aumentadas para colocar as nossas crianças nas escolas”, comentou o presidente destacando que o caminho é investir na base da educação das nossas crianças. “Porque assim a Amazônia vai conseguir sobreviver à pressão nacional e internacional”, garantiu. Jorge questionou sobre que proposta vai chegar até Cope-nhague, onde será apresentada a Carta de Macapá na Conferência das Partes das Convenções das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em 17 e 18 de dezembro deste ano.
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