quarta-feira, 12 de maio de 2010

Relações bilaterais Brasil-Coréia do Sul foram foco da conversa de Sarney e Hyong Kim

O presidente da Assembléia Nacional da Coréia do Sul, Hyong O Kim, disse ao presidente do Senado, José Sarney, que "a liderança do Brasil na América Latina em curto tempo se expressará em liderança mundial". Na sua visita ao Congresso, acompanhado por uma comitiva de oito parlamentares, Hyong também se posicionou sobre possíveis parcerias entre Brasil e Coréia, sempre ressaltando o alto padrão tecnológico e a competitividade de seu país. Sarney, por sua vez, deu relevo aos significativos números da macro-economia brasileira por um lado, e de outro, reconheceu a "excepcional gestão da Coréia na área da educação, um exemplo para o mundo". A Coréia do Sul, que na década de 90 enfrentou uma grave crise econômica, é hoje uma referência mundial no desenvolvimento de tecnologia da informação e na indústria automobilística. Com uma economia movida pelas exportações e produção centrada em produtos eletrônicos, automóveis, navios, máquinas, produtos petroquímicos e robótica, o país já possui a quarta maior economia da Ásia e o 15º maior PIB do mundo. Nesse aspecto o parlamentar, que lidera os 273 membros eleitos pelo voto direto da Assembléia Nacional, ressaltou o esforço de seu país para adquirir o status de nação desenvolvida: "apesar de pequenos (a área territorial é equivalente ao estado de Pernambuco) e dos sérios problemas geopolíticos, conseguimos atingir um grau de sofisticação tecnológico que nos permite compartilhar com o Brasil nossa experiência para superar a pobreza". O presidente Lula, que visitou a Coréia do Sul em maio de 2005, deixou marca de grande líder. Hyong destacou a história e experiência do senador Sarney: "suas lideranças políticas destacadas dão ao Brasil uma infinita possibilidade de desenvolvimento e gostaríamos de participar desse crescimento". Ele citou três prioridades dos coreanos no caso, por exemplo, de participarem da obra do trem bala, que ligará São Paulo ao Rio de janeiro: alta competitividade, produção no menor prazo possível e cem por cento de transferência de tecnologia. Encerrou sua exposição identificando suas expectativas com as relações Brasil-Coréia do Sul: "continuarmos parceiros nos planos econômico e tecnológico e incrementarmos as relações de nossas Casas parlamentares". Sarney ressaltou o crescimento comercial entre os países - nos últimos 15 anos, os fluxos comerciais quase quintuplicaram, ultrapassando US$ 10 bilhões no ano passado – e agradeceu a visita do político coerano que qualificou como "um novo patamar nas nossas relações bilaterais com diálogo aberto e permanente, como é da natureza das Casas legislativas".
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar