O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), considera a votação do projeto Ficha Limpa, que impede a candidatura do político condenado em decisão colegiada ainda não definitiva, uma necessidade e uma aspiração nacional. Ele deu essa declaração ao chegar ao Senado na manhã desta quinta-feira (13) e disse que a questão não é partidária, mas da consciência de cada um.
- O projeto ficha limpa é uma aspiração nacional, uma necessidade que amadureceu na consciência do país. Então, temos que fazer todo o esforço [para votar o projeto]. Eu mesmo vou convocar os líderes, de modo que votemos isso com a maior urgência, para que possa valer para estas eleições. Isso é uma garantia para o político e uma garantia para o povo, ou seja, todo mundo saber em quem está votando e que todos os candidatos são pessoas que merecem a confiança do país. Ou pelo menos saber que nada existe contra eles.
Indagado sobre como vê a posição do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que não considera esse projeto uma prioridade governamental, Sarney insistiu que o tema envolve uma questão de consciência e disse não compartilhar da avaliação do líder do governo.
- Eu acho que isso não é uma questão partidária. É uma questão de ponto de vista, da consciência de cada um. De maneira que, de minha parte, eu tenho outra visão. Eu pelo menos não vi isso até agora como uma posição de governo. Pelo menos, ninguém me falou a respeito disso. Ao contrário, tenho ouvido é manifestação de simpatia. Agora, acho que se o senador Jucá está falando a esse respeito, ele naturalmente não está falando em relação à matéria, mas sim em relação a diversos projetos que estão tramitando aqui. E ele então está fazendo uma avaliação pessoal, que não é a minha avaliação pessoal.
- O projeto ficha limpa é uma aspiração nacional, uma necessidade que amadureceu na consciência do país. Então, temos que fazer todo o esforço [para votar o projeto]. Eu mesmo vou convocar os líderes, de modo que votemos isso com a maior urgência, para que possa valer para estas eleições. Isso é uma garantia para o político e uma garantia para o povo, ou seja, todo mundo saber em quem está votando e que todos os candidatos são pessoas que merecem a confiança do país. Ou pelo menos saber que nada existe contra eles.
Indagado sobre como vê a posição do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que não considera esse projeto uma prioridade governamental, Sarney insistiu que o tema envolve uma questão de consciência e disse não compartilhar da avaliação do líder do governo.
- Eu acho que isso não é uma questão partidária. É uma questão de ponto de vista, da consciência de cada um. De maneira que, de minha parte, eu tenho outra visão. Eu pelo menos não vi isso até agora como uma posição de governo. Pelo menos, ninguém me falou a respeito disso. Ao contrário, tenho ouvido é manifestação de simpatia. Agora, acho que se o senador Jucá está falando a esse respeito, ele naturalmente não está falando em relação à matéria, mas sim em relação a diversos projetos que estão tramitando aqui. E ele então está fazendo uma avaliação pessoal, que não é a minha avaliação pessoal.
Teresa Cardoso / Agência Senado
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