O candidato à presidência da República do Chile, Sebastián Piñera, manifestou, em entrevista à imprensa, logo após visita ao Senado, seu apoio ao ingresso do Brasil no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), como membro permanente. E prometeu manter "a aliança estratégica" com o Brasil, se eleito. Líder nas pesquisas de intenção de votos para as eleições que acontecerão no próximo dia 13 de dezembro, Pìñera foi recebido nesta terça-feira (24/11) pelo presidente Sarney e pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). O presidente do Senado disse não acreditar na vitória de um candidato de oposição ao presidente Lula, nas eleições presidenciais do ano que vem. Também respondeu a indagações sobre sua própria trajetória política, contando das dificuldades ao assumir a presidência da República, como um vice-presidente sem grande apoio político, segundo ele, vindo de um estado do Norte do país e que não participou da formação do governo. "Governar é muito perigoso, lembre-se disso", avisou, arrancando gargalhadas dos presentes.Sarney defendeu um contínuo estreitamento das relações comerciais entre Brasil e Chile. Citando os grandes recursos energéticos brasileiros, Piñera qualificou o Brasil como "país do século 21". Sarney rebateu, dizendo que o Brasil sempre foi considerado um país do futuro, mas agora se apresenta como "o país do presente".
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