No momento em que o relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre aids revela queda no número de novas infecções pelo HIV, o presidente do Senado, José Sarney, afirma que se sente feliz com a notícia, principalmente por ter sido o autor da lei brasileira que garante a distribuições gratuita de remédios contra a doença. Ele deu essa declaração ao chegar, nesta quarta-feira (24), ao Senado.
- Eu fico feliz por ter participado, por ter sido sensível a essas descobertas de retrovirais. No mesmo dia em que em Vancouver (Canadá), reuniam-se num congresso os cientistas que anunciavam a descoberta desses medicamentos, eu, como presidente do Senado, apresentei projeto de lei mandando que o estado brasileiro fornecesse gratuitamente a todos os portadores de aids esses medicamentos.
De acordo com Sarney, àquela época, o projeto recebeu parecer contrário do Ministério da Saúde, que alegava não dispor de recursos para essa distribuição gratuita de medicamentos.
- Eu fui então ao presidente da República (Fernando Henrique Cardoso) e disse que ele era obrigado a sancionar o projeto, que eu era presidente do Senado e, se não tivesse a sanção, eu ia trabalhar para que o veto fosse derrubado. O presidente foi sensível e sancionou o projeto. Então isso resultou numa política que vem se ampliando através dos governos e hoje o Brasil é um país líder no combate à aids.
- Eu fico feliz por ter participado, por ter sido sensível a essas descobertas de retrovirais. No mesmo dia em que em Vancouver (Canadá), reuniam-se num congresso os cientistas que anunciavam a descoberta desses medicamentos, eu, como presidente do Senado, apresentei projeto de lei mandando que o estado brasileiro fornecesse gratuitamente a todos os portadores de aids esses medicamentos.
De acordo com Sarney, àquela época, o projeto recebeu parecer contrário do Ministério da Saúde, que alegava não dispor de recursos para essa distribuição gratuita de medicamentos.
- Eu fui então ao presidente da República (Fernando Henrique Cardoso) e disse que ele era obrigado a sancionar o projeto, que eu era presidente do Senado e, se não tivesse a sanção, eu ia trabalhar para que o veto fosse derrubado. O presidente foi sensível e sancionou o projeto. Então isso resultou numa política que vem se ampliando através dos governos e hoje o Brasil é um país líder no combate à aids.
Teresa Cardoso / Agência Senado
Nenhum comentário:
Postar um comentário