quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

Crescem as apreensões e o consumo da classe média. Governo federal cria programa especial para combater a droga. Produzido no Entorno, o crack chega ao DF com preços variados. Pode custar de R$ 2 a R$ 10, conforme o tamanho da pedra. Valores que atendem desde usuários pobres de Ceilândia (acima) e do Setor Comercial Sul (abaixo) a jovens de classe média do Plano Piloto. Na W3 Norte, há um “polígono” da droga entre as quadras 306 e 316. A polícia tem combatido o tráfico. No primeiro semestre de 2009, foram recolhidos 5.559 gramas, quantidade maior que o total do ano passado. Mas a repressão esbarra no aumento do número de compradores. “Na primeira pega”, relatam os viciados. A disseminação do crack pelo Brasil levou o Ministério da Justiça a criar um grupo para enfrentar o problema. Será vinculado ao Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci). “O Correio mostrou que a situação é grave e que, infelizmente, a droga está indo para o interior do país”, afirmou Luiz Paulo Barreto, ministro em exercício, referindo-se à série de reportagens que teve início ontem. (pág. 1)

FOLHA DE S. PAULO
GOVERNO TRAVA PRIVATIZAÇÃO DE AEROPORTO

Eleição e suposta demora em licitações até a Copa são usadas como argumento para manter quadro atual. A Copa de 2014 e o fator eleitoral no próximo ano ameaçam a implantação de um plano de privatização de aeroportos no país, hoje administrados pela Infraero. Segundo o governo, não há mais tempo para privatizar e reformar os aeroportos antes do Mundial. Seria mais simples usar recursos públicos, relata Valdo Cruz. Além disso, se lançar um plano de privatização justamente em 2010, a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva teme dar munição a candidatos de oposição. Ontem, Lula conduziu reunião sobre o tema. Não houve decisão. O governo discute a gestão dos aeroportos para evitar repetir o apagão aéreo de 2007. Enquanto o Ministério da Defesa já defendeu a concessão dos aeroportos para a iniciativa privada, a estatal Infraero prefere a manutenção do sistema atual. O aumento da demanda em razão do crescimento econômico nos próximos anos preocupa mais o governo do que o próprio fluxo para a Copa. (págs. 1, B9 e B10)

Fazenda anuncia novos cortes do imposto, cuja maior fatia não é federal. O ministro Guido Mantega (Fazenda) anunciou um novo pacote de incentivos fiscais. Os setores beneficiados foram a indústria de móveis e, de novo, a construção civil. A renovação das desonerações e as novas isenções foram anunciadas um dia após Mantega apresentar o "IPI verde" para carros. A maior parte do corte de IPI oferecido pelo governo federal será bancada por Estados e municípios, donos de 57% da arrecadação com o tributo. Para a Confederação Nacional dos Municípios, trata-se de "fazer caridade com o chapéu alheio". (págs. 1, B1, B3 e B5)

JORNAL DO BRASIL
AMERICANOS RECUAM E VÃO CORTAR EMISSÕES

Obama anuncia redução de 17%, ou 1 bilhão de toneladas de CO2. A esperada participação dos EUA na conferência do clima, em Copenhague, será positiva. O presidente Barack Obama vai anunciar que seu país pretende fazer um corte próximo de 17% das emissões de gases de efeito estufa até 2020, baseado nos índices de 2005. A meta é considerada modesta por especialistas - o volume equivale redução de 1 bilhão de toneladas de CO2 quantidade similar à proposta pelo Brasil para daqui a 10 anos. Porém, os americanos emitem muito mais, o que torna a proporção menor. Mas a decisão é aplaudida por poder influenciar a China a seguir os mesmos passos. (págs. 1 e Internacional A21)

O GLOBO
LULA ESTIMULA MAIS CONSUMO E PRODUTOS COMEÇAM A FALTAR

Com economia já aquecida, novas isenções trazem temor de inflação e alta de juros. A combinação de crédito farto e temperaturas elevadas fez com que diversos produtos sumissem das prateleiras. No Rio, já falta de ar-condicionado e ventilador a sorvete e refrigerantes, além de alguns modelos de automóveis. A indústria informa que, em alguns setores, está trabalhando na capacidade máxima e antecipando entregas que só seriam feitas em janeiro. Para estimular ainda mais o consumo, o governo anunciou uma nova safra de incentivos nas últimas 48 horas. Desta vez, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de móveis caiu para zero. O benefício para materiais de construção também foi prorrogado para junho de 2010. Especialistas ouvidos pelo GLOBO já se mostram preocupados com as desonerações que vêm sendo feitas pelo governo, que somam R$ 25 bilhões este ano. Eles alertam para o risco de inflação e de alta de juros básicos. Segundo pesquisa do Banco Central, as taxas para pessoa física voltaram a subir em outubro, pela primeira vez em um ano. (págs. 1 e 27 a 30)
VALOR ECONÔMICO
GOVERNO PRETENDE OUSAR NA LIBERALIZAÇÃO CAMBIAL

A nova rodada de liberalização cambial, em estudo avançado no governo, deve contemplar medidas mais ousadas, que facilitem a saída de poupança doméstica para aplicações no exterior e permitam maior internacionalização dos bancos que operam no Brasil. As propostas que estão sob avaliação de especialistas do governo são: autorizar os bancos brasileiros a emprestar a empresas no exterior recursos captados no mercado interno; remover entraves para que os bancos no Brasil operem com derivativos no mercado internacional; ampliar ou mesmo extinguir os limites para que os fundos multimercados apliquem no mercado externo; e ampliar o teto de aplicação dos fundos de pensão, recentemente autorizados a investir até 10% do patrimônio líquido em fundos de investimentos no exterior. (págs. 1 e C1)

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